Contexto e Produção
O segundo álbum da parceria entre o lendário baixista David Ellefson (ex-Megadeth) e o vocalista aclamado Jeff Scott Soto, vem acompanhado dos músicos italianos Andy Martongelli (guitarra) e Paolo Caridi (bateria), apresenta 11 faixas, incluindo a versão bônus “Death on Two Legs” (cover de Queen).Gravado nos Rogue Studios em Wembley (Reino Unido) e produzido por Chris Collier (com passagens por Mick Mars, Korn, Flat Black), o álbum busca mesclar raízes clássicas do metal com a intensidade do rock moderno .
Energia, Temas e Convidados
O disco carrega riffs cativantes, vocais melódicos e letras pensativas — visionado como uma “assalto sônico” que reforça um tom pessoal, mais pesado e emocional, moldado pelas experiências de vida dos músicos .Convidados especiais destacam-se como Laura Guldemond (Burning Witches) em “Poison Tears” e Tim “Ripper” Owens (KK’s Priest, ex-Judas Priest) em “Vengeance”, elevando o peso e a dramaticidade das faixas .
Análise Crítica
É elogiando particularmente o vigor e propósito que contrasta com o debut anterior, embora ressalte que nem todas as faixas atingem o alvo .Destaques positivos incluem “Vengeance” pela combinação de peso e vocal potente, e “Poison Tears” pela melodia eficaz que lembra Lacuna Coil e Evanescence .
Por outro lado, críticas foram feitas a “The Day We Built Rome” — por soar como um rap-rock clichê semelhante àquele de bandas como Saliva — e “It’s Over When I Say It’s Over”, considerada bem composta, porém formulística e sem inovação.
Pontos Fortes
Autenticidade e química notável entre Ellefson e Soto, com uma atmosfera de camaradagem e criação coletiva.Produção sólida e moderna que mescla influências clássicas e contemporâneas, mantendo uma consistência sonora com liberdade criativa.
Momentos de real impacto, especialmente nas colaborações com Guldemond e Owens, que acrescentam camadas de intensidade e emoção.
Pontos a Melhorar
Algumas faixas sofrem de excesso de familiaridade ou previsibilidade, não se destacando num álbum com clima tão pessoal e enérgico.A fórmula tradicional pode afastar quem busca originalidade além de riffs poderosos e vocais marcantes.
Conclusão
Unbreakable é um álbum honesto — uma evolução autêntica que reafirma a visão criativa de Ellefson e Soto, não apenas como músicos de renome, mas como colaboradores sinceros e cheios de energia. Quando acertam — como nas faixas com convidados de peso ou nas construções realmente inspiradas — o resultado é excepcional. Contudo, os momentos mais formulaicos ressaltam que ainda há espaço para ousadia e inovação.Notas rápidas:
Aspecto Destaque
Produção Forte, moderna e bem executadaPerformance vocal Impecável por Jeff Scott Soto
Composições marcantes “Vengeance”, “Poison Tears”
Faixas menos memoráveis Algumas soam genéricas ou previsíveis
Recomendo para:
Fãs de metal clássico com toque moderno, admiradores do trabalho solo de Ellefson e de voz poderosa como a de Soto. Embora não impecável, Unbreakable é um passo corajoso e vibrante em direção a territórios emocionais mais profundos.amazon Ellefson-Soto - Unbreakable
Temas:
01. Unbreakable
02. SOAB
03. Shout
04. Hate You, Hate Me
05. Poison Tears (Feat. Laura Guldemond of Burning Witches)
06. Ghosts
07. Vengeance (Feat. Tim Ripper Owens of KK’s Priest)
08. Snakes and Bastards
09. It’s Over When I Say It’s Over
10. The Day We Built Rome
Banda:
Jeff Scott Soto - Vocals
David Ellefson - Bass
Andrea Martongelli - Guitars
Paolo Caridi - Drums
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