Após lançamento do épico "War of Ages" esperámos um pouco mais de 2 anos para esta banda austríaca editar um novo disco. Com o "Codex Atlanticus", a banda continua a viagem musical de Symphonic Metal com algumas mudanças de formação e a mesma abordagem musical bombástica. Entregam dez faixas (esta versão tem mais 4 temas bónus) de sólido Symphonic / Power Metal, a banda nos envolve numa viagem sonora e histórica, dentro do contexto de Leonardo da Vinci, por mais de 50 minutos de música.
Com o tema de abertura temos uma introdução explosiva, está facilitando a natureza melódica soberbamente cativante de "Follow Me". Esta faixa soa muito semelhante a Sonata Arctica com algumas orquestrações extra. Os múltiplos ataques vocais voltam com a agitada "Sprouts of Terror", para este álbum Clémentine Delauney parece estar faltando e podes ouvir a diferença nas faixas em que usam vocais femininos.
Outro grande ponto que mudou neste disco é a saída do membro de longa data Thomas Buchberger nas guitarras. A nova adição à banda, Cris Tían (ex-Visions of Atlantis) faz um trabalho bastante sólido e também administra alguns elementos VoD em algumas das faixas, como "Reason". Embora existam algumas faixas verdadeiramente memoráveis e épicas como "Fate of Light", este lançamento se sente um pouco vazio, sem a bombástica exuberância do lançamento anterior da banda, tanto nas melodias vocais compartilhadas e as orquestrações.
Georg Neuhauser faz um óptimo trabalho a lidar com os vocais, mas a música se sente muito menos inspirada e mais Power/Heavy metal do que antes, como no hino " Spirit in the Flesh". Colaborador de longa data da banda Oliver Philipps, parece também ter estado neste disco, fazendo o som da banda mudar um pouco e andar em territórios desconhecidos. No entanto realmente não acho que as alterações do line-up e os contribuintes sejam totalmente maus, parece que as coisas precisam de pelo menos mais um álbum para explodir novamente. "Codex Atlanticus" é um lançamento decente que mostra a transição musical da banda.