Aí, rapaziada! Temos aqui um disquinho maneira. Klaus Schubert, musico e promotor austriaco andava há anos para fazer um disco em que os seus músicos favoritos fossem a sua banda de suporte. Isto de sonhar e manter acesa a chama resulta mesmo, mas neste caso, será que era tão difícil assim um promotor musical juntar 8 das maiores estrelas mundiais do hardrock ao seu redor? Não me parece; mas pelo menos é mais um que vai morrer feliz no meio de tanta infelicidade. Desde já fica a ideia, isto é um disco de puro hard'n'heavy britânico com muito Hammond organ, com lembranças de Deep Purple, Rainbow, Saxon, UFO entre muitos outros, não fosse a quase totalidade dos participantes a "creme de la creme" do rock por terras de sua majestade; senão vejamos: Byff Byford (Saxon); Tony Martin (ex-Black Sabbath, etc...); Doogie White (Ritchie Blackmore's Rainbow, etc...); Don Airey (Deep Purple, etc...); Neil Murray e Bernie Marsden (ex-Whitesnake, etc...); o americano Joe Lynn Turner (Deep Purple, etc...) e o suiço Marc Storace (Krokus). Como podem ver, se vos soar a algo que já ouviram antes,... pois... e finalmente, e como não podia deixar de ser, afinal este é o seu sonho, o próprio Klaus Schubert, que é para mim um grande surpresa, quer como guitarrista quer como compositor.
A aposta foi ganha. O disco está bem produzido, tem bons temas, aliás, muito bons temas, excelentes mesmo; e mais nada se pode dizer da prestação dos melhores musicos e interpretes do planeta; entre muitos outros, está claro; a não ser, ... fabulosos como sempre!
Klaus foi o fundador e musico da banda austriaca No Bros, e grande parte destes temas são dessa era, ou melhor a totalidade. Mas a camaradagem e entrosamento foi tão bom que eles estão a escrever em conjunto temas originais, o que quer dizer que vamos voltar a ter este mega-grupo de novo e muito em breve. Quando vi a capa, fiquei estasiado. Um dos grandes compositores clássicos, Schubert, ia ser homenagiado com uma adaptação da sua musica ao rock, mas assim que começei a ler a review fiquei decepcionado e pouco crente no resultado desta obra, quase estive a passar ao lado, mas logo que ouvi as primeira notas, a desilusão passo-me de imediato, está aqui um excelente trabalho musical para todas as faixas etárias, quero dizer, para todos os diferentes apreciadores daquilo a que chamam o "oxigénio da juventude", o Rock, e não faltam alguns interludios a homenagear Schubert; bravo! Nota 10! E venha daí o próximo!
McLeod Falou!