terça-feira, 19 de agosto de 2025

Crystal Viper - The Live Quest (2025) Polónia

Contexto e lançamento

Crystal Viper, liderada pela poderosa vocalista e multi-instrumentista Marta Gabriel, lançou The Live Quest em 27 de junho de 2025 via Listenable Records, disponível em CD, vinil e formatos digitais. Este é o primeiro álbum ao vivo completo da banda, diferenciado de lançamentos anteriores mais curtos. A arte de capa, pintada por Mario Lopez (responsável pelas artes dos álbuns The Cult e The Silver Key), reforça a identidade visual consistente dos lançamentos recentes.

Registro e mixagem

Embora aberto a interpretações, segundo a líder Marta Gabriel, o álbum foi gravado inteiramente no festival Keep It True Rising, na Alemanha — uma noite memorável cuja energia justificou o registro único. A mixagem é amplamente elogiada, conseguindo conter a crueza sonora da apresentação sem sacrificar clareza — um feito admirável em álbuns ao vivo de heavy/power.

Conteúdo musical e dinâmica

Com apenas nove faixas (duração aproximada de 40 minutos), o repertório inclui músicas de destaque como “The Silver Key,” “The Cult,” “Metal Nation,” e a épica “The Last Axeman”. Esta seleção funciona mais como uma coletânea de performances do que como um show completo transmitido em sequência — uma experiência poderosa, mas talvez limitada em termos de cobertura completa do setlist ao vivo da banda. Ainda assim, a energia das composições é inegável.

Crítica e recepção

Destaca-se a excelente mixagem e qualidade sonora, além da variedade estilística que transita entre heavy speed no estilo Accept, power metal clássico e elementos da NWOBHM — sem perder identidade entre as faixas. A nota geral é boa, com altas pontuações em composição, execução, memorabilidade e produção.
Elogio o registro cru e vibrante, ainda que observe um pequeno incômodo técnico na separação sonora entre a introdução “Return to Providence” e “Fever of the Gods” — um corte que interrompe o momento de imersão na performance. Mesmo assim, classifico o álbum como uma adição valiosa à coleção dos fãs de metal ao vivo.
Destaco a energia visceral capturada e a performance impressionante ao vivo em faixas como “The Silver Key”, “The Witch Is Back” e “The Last Axeman”, destacando a presença firme de Marta Gabriel e a coesão do grupo.

Pontos fortes

 Atmosfera viva e crua: o álbum transmite a energia do palco com autenticidade.
 Execução técnica de alto nível, incluindo mixagem poderosa e precisão sonora.
 Performance marcante de Marta Gabriel, cuja presença de palco e interpretação vocal elevam o registro.
 Repertório sólido: faixas bem escolhidas com riffs memoráveis e identidade diversificada.

Pontos a considerar

 Duração relativamente curta para um álbum ao vivo (apenas nove faixas).
 Sensação de “compilação” mais do que um registro contínuo de show inteiro – pode frustrar quem esperava um álbum com setlist integral.
 Corte técnico perceptível entre abertura e primeira faixa completa que pode quebrar a imersão para alguns ouvintes.

Conclusão

The Live Quest é um álbum ao vivo que cumpre — e até supera — expectativas para um debut desse formato. Ele representa a força e maturidade de uma banda consolidada no heavy/power metal moderno, liderada por uma artista de presença única como Marta Gabriel. Se você procura um lançamento capaz de capturar a adrenalina do palco com qualidade e energia, este é um registro indispensável. Para fãs de heavy metal tradicional, esse álbum soa como um poderoso chamado para sentir o calor do metal ao vivo.

Resumo Crítico
Aspecto Avaliação

Atmosfera ao vivo Vibrante, crua, convincente
Qualidade sonora Mixagem potente e clara
Performance Marta Gabriel e banda em forma total
Repertório Poderoso, porém limitado em volume
Nota geral recomendável Muito boa — essencial para fãs do gênero

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Hammer King - Make Metal Royal Again (2025) Alemanha


Os Hammer King, a banda alemã que opera no reino do power metal e do heavy metal tradicional, regressam com "Make Metal Royal Again", um álbum que é uma declaração de intenções e um hino de fidelidade ao metal clássico. Lançado em 2025, este trabalho é uma prova de que a banda continua a reinar com uma sonoridade que é simultaneamente poderosa, melódica e cheia de atitude.

Desde o primeiro riff, "Make Metal Royal Again" atinge o ouvinte com a força de um soco. A produção é robusta e cristalina, com um som que é grande e limpo, mas sem nunca sacrificar a energia crua da banda. As guitarras são o coração pulsante do álbum, com riffs pesados e cativantes que remetem a gigantes do heavy metal tradicional. Os solos são incendiários, cheios de shredding e feeling, e são perfeitamente integrados na estrutura das canções.

O vocalista, Titan, é uma força central, com um timbre que se encaixa perfeitamente na grandiosidade do álbum. A sua voz é poderosa e cheia de atitude, entregando letras que celebram o metal, a honra e a vitória. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar momentos épicos e memoráveis.

"Make Metal Royal Again" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Hammer King operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do heavy metal clássico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de bandas como Manowar, Sabaton, Powerwolf e outros gigantes do heavy metal tradicional e power metal, "Make Metal Royal Again" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que celebra a essência do género: riffs poderosos, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "Make Metal Royal Again" é um triunfo para os Hammer King. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de metal puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável. Prepare-se para ser coroado com a sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "Make Metal Royal Again" dos Hammer King? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste álbum?

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Ellefson-Soto - Unbreakable (2025) USA

Contexto e Produção

O segundo álbum da parceria entre o lendário baixista David Ellefson (ex-Megadeth) e o vocalista aclamado Jeff Scott Soto, vem acompanhado dos músicos italianos Andy Martongelli (guitarra) e Paolo Caridi (bateria), apresenta 11 faixas, incluindo a versão bônus “Death on Two Legs” (cover de Queen).
Gravado nos Rogue Studios em Wembley (Reino Unido) e produzido por Chris Collier (com passagens por Mick Mars, Korn, Flat Black), o álbum busca mesclar raízes clássicas do metal com a intensidade do rock moderno .

Energia, Temas e Convidados

O disco carrega riffs cativantes, vocais melódicos e letras pensativas — visionado como uma “assalto sônico” que reforça um tom pessoal, mais pesado e emocional, moldado pelas experiências de vida dos músicos .
Convidados especiais destacam-se como Laura Guldemond (Burning Witches) em “Poison Tears” e Tim “Ripper” Owens (KK’s Priest, ex-Judas Priest) em “Vengeance”, elevando o peso e a dramaticidade das faixas .

Análise Crítica

É elogiando particularmente o vigor e propósito que contrasta com o debut anterior, embora ressalte que nem todas as faixas atingem o alvo .
Destaques positivos incluem “Vengeance” pela combinação de peso e vocal potente, e “Poison Tears” pela melodia eficaz que lembra Lacuna Coil e Evanescence .
Por outro lado, críticas foram feitas a “The Day We Built Rome” — por soar como um rap-rock clichê semelhante àquele de bandas como Saliva — e “It’s Over When I Say It’s Over”, considerada bem composta, porém formulística e sem inovação.

Pontos Fortes

Autenticidade e química notável entre Ellefson e Soto, com uma atmosfera de camaradagem e criação coletiva.
Produção sólida e moderna que mescla influências clássicas e contemporâneas, mantendo uma consistência sonora com liberdade criativa.
Momentos de real impacto, especialmente nas colaborações com Guldemond e Owens, que acrescentam camadas de intensidade e emoção.

Pontos a Melhorar

Algumas faixas sofrem de excesso de familiaridade ou previsibilidade, não se destacando num álbum com clima tão pessoal e enérgico.
A fórmula tradicional pode afastar quem busca originalidade além de riffs poderosos e vocais marcantes.

Conclusão

Unbreakable é um álbum honesto — uma evolução autêntica que reafirma a visão criativa de Ellefson e Soto, não apenas como músicos de renome, mas como colaboradores sinceros e cheios de energia. Quando acertam — como nas faixas com convidados de peso ou nas construções realmente inspiradas — o resultado é excepcional. Contudo, os momentos mais formulaicos ressaltam que ainda há espaço para ousadia e inovação.

Notas rápidas:

Aspecto Destaque

Produção Forte, moderna e bem executada
Performance vocal Impecável por Jeff Scott Soto
Composições marcantes “Vengeance”, “Poison Tears”
Faixas menos memoráveis Algumas soam genéricas ou previsíveis

Recomendo para:

Fãs de metal clássico com toque moderno, admiradores do trabalho solo de Ellefson e de voz poderosa como a de Soto. Embora não impecável, Unbreakable é um passo corajoso e vibrante em direção a territórios emocionais mais profundos.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Warchild - This World Ends In Chaos (2025) Alemanha

Contexto e informações gerais

  • O álbum é o mais recente lançamento da banda alemã Warchild, em formato digital, lançado em 5 de agosto de Classificado geralmente como Melodic Heavy Metal ou Power Metal, composto por 12 faixas com cerca de 50 minutos de duração total.

Estilo e sonoridade

  • A abertura instrumental “Excitation” cria um clima ambiente que conduz a “The Fear”, ostentando a voz áspera do vocalista Markus e refrões cativantes — uma entrada clássica no estilo power metal tradicional.
  • A faixa-título traz o equilíbrio ideal entre melodia e peso, destacando-se como o ponto central do álbum.
  • “Alive Alone” oferece um toque mais suave com teclados atmosféricos, enquanto “Of Love and Pain” e “Nothing Is Forever” se destacam como poderosas power ballads no coração do disco.
  • O encerramento com “Die Alone” reforça o clima sombrio e mantém a coerência temática até o fim.

Destaques

  • O que chama atenção é o equilíbrio entre momentos melódicos refinados e trechos mais densos e tradicionais, evidenciando uma habilidade composicional segura.
  • Faixas como a sequência introdutória até a faixa principal e os interlúdios emocionais, como “Of Love and Pain”, oferecem variedade textural no repertório.

Críticas e pontos de melhoria

  • Embora algumas faixas sejam bem construídas e cativantes, o álbum como um todo não inova drasticamente — muitos momentos ainda soam genéricos dentro do cenário do metal, demandando múltiplas audições para realmente “pegar”.
  • A divulgação reduzida pode limitar o alcance do álbum, prejudicando sua visibilidade num mercado competitivo.

Conclusão — Vale a pena ouvir?

This World Ends in Chaos é um álbum bem estruturado dentro dos moldes do power/melodic metal alemão, ideal para fãs que apreciam equilíbrio entre melodias emotivas e riffs tradicionais. Embora não reinvente o gênero, oferece faixas agradáveis e momentos de destaque (como o título, “Alive Alone”, e as power ballads). A dedicação da banda ao manter o estilo desde os anos 90 também merece respeito.

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Firstborne - Lucky (2025) USA

Contexto e formação

Firstborne reúne músicos de alto calibre: o lendário baterista Chris Adler (Lamb of God, Megadeth), o virtuoso guitarrista Myrone (referido como “o originador do soft shred”) e o potente vocalista Girish Pradhan (Girish and the Chronicles, The End Machine). O álbum foi produzido por Machine, conhecido por seu trabalho com Clutch, King Crimson e The Amity Affliction

A banda gravou “Lucky” no rancho-estúdio de Machine, no Texas, com composição espontânea — nenhuma das 150 ideias iniciais foi utilizada; o resultado final foi resultado direto daquele mês de estúdio

Estilo e sonoridade

O álbum entrega um hard rock/heavy metal moderno com influências clássicas: riffs energéticos, refrões grandiosos, e grooves cativantes. A produção, com texturas “cruas” e guitarras sujas, reforça a atmosfera poderosa e autêntica das faixas

Destaques e pontos fortes

  • Shine: groove marcante, solo virtuoso e vocalizações intensas — um dos momentos mais memoráveis do álbum
  • “Wake Up”: bateria intensa, energia quase thrash, narrativa urgente — a faixa que estabelece o tom mais agressivo
  • “Heaven’s Return”: balada poderosa com toques clássicos, estruturas inteligentes e mudança de ritmo que mostram bom domínio de composição
  • “Minefield”: faixa que fecha com energia e crítica moderna, além de uma brincadeira — uma interpolação de “The Trooper” da Iron Maiden que adiciona adrenalina inesperada

Críticas e pontos fracos

  • Alguns críticos apontam que o álbum não alcança completamente o potencial dos músicos envolvidos, com letras “cafonas” — como em “Rescue Me”
  • A performance vocal de Pradhan é, em alguns trechos, considerada um tanto desengajada ou desalinhada com a proposta da banda
  • Alguns trechos soam como jam ou demo que ficou sem polimento final — especialmente a abertura “Again”

Conclusão — Vale a pena ouvir?

“Lucky” é um álbum vibrante, ideal para quem curte hard rock com pegada moderna, repleto de guitarras intensas, bateria poderosa e refrões carregados de energia. Ele cresce a cada audição, especialmente para público que valoriza técnica e atitude direta. Embora a recepção tenha sido mista — elogiado por muitos, mas também alvo de críticas ácidas — o álbum se destaca como um exemplo sólido de hard rock contemporâneo com alma clássica.

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Liv Sin - Close Your Eyes (2025) Suécia

Liv Sin, a banda sueca liderada pela carismática Liv Jagrell (ex-Sister Sin), regressa com "Close Your Eyes", um álbum que é uma explosão de metal moderno, agressividade e melodias cativantes. Lançado em 2025, este trabalho é uma prova de que Liv Jagrell continua a ser uma das vozes mais poderosas e relevantes do metal atual.

Desde o primeiro acorde, "Close Your Eyes" atinge o ouvinte com a força de um soco. A produção é impecável e potente, com um som que é ao mesmo tempo moderno e agressivo. As guitarras disparam riffs pesados e crocantes, enquanto a secção rítmica, com a bateria bombástica, fornece a base perfeita para o assalto sónico. Há uma energia palpável em cada faixa, impulsionada por uma atitude inabalável.

A voz de Liv Jagrell é, como sempre, o ponto focal e a força motriz do álbum. Com o seu timbre inconfundível, que transita entre um grito rasgado de metal e uma melodia viciante, ela lidera as canções com uma confiança e um carisma inigualáveis. A sua performance vocal é cheia de paixão e emoção, entregando letras que exploram temas de luta, superação e empoderamento. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões.

"Close Your Eyes" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. O álbum equilibra rockers de ritmo acelerado, com baladas poderosas que mostram a versatilidade da banda. Embora a Liv Sin opere dentro de um som de metal moderno, há hooks melódicos que o tornam acessível a um público mais vasto.

Para os fãs de metal moderno, groove metal e bandas como Arch Enemy (do lado mais melódico), Halestorm ou mesmo o trabalho anterior de Liv Jagrell com Sister Sin, este álbum é uma audição obrigatória. É um trabalho que demonstra que a banda continua a evoluir e a aperfeiçoar a sua fórmula.

Em resumo, "Close Your Eyes" é mais um triunfo na discografia de Liv Sin. É um álbum que confirma o seu estatuto como uma das bandas de metal mais importantes da atualidade, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável. Prepare-se para ser varrido pela sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "Close Your Eyes"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho de Liv Sin?

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Halestorm - Everest (2025) USA

Os Halestorm, uma das bandas mais proeminentes do rock moderno, regressam em 2025 com "Everest", um álbum que promete consolidar ainda mais o seu legado de rock and roll musculado, com melodias contagiantes e uma atitude inabalável. Com a sua habitual mistura de hard rock, metal e baladas poderosas, este trabalho é uma demonstração de que a banda continua a escalar novos patamares na sua carreira.

Desde o primeiro acorde, "Everest" atinge o ouvinte com a força de um soco. A produção é impecável e potente, com um som que é grande e limpo, mas sem nunca sacrificar a energia crua da banda. As guitarras disparam riffs pesados e cativantes, enquanto a secção rítmica, com a bateria bombástica de Arejay Hale, fornece a base perfeita para o assalto sónico.

A voz de Lzzy Hale é, como sempre, o ponto focal e a força motriz do álbum. Com o seu timbre poderoso e o seu alcance impressionante, ela lidera as canções com uma confiança e um carisma inigualáveis. A sua performance vocal é cheia de paixão e emoção, transitando sem esforço entre gritos de rock e momentos de ternura. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões.

"Everest" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. O álbum equilibra rockers de ritmo acelerado, como o tema de abertura, com baladas mais introspectivas e emotivas que mostram a versatilidade da banda. As letras, frequentemente sobre superação, amor, perda e empoderamento, complementam na perfeição a sonoridade poderosa do álbum.

Para os fãs de Halestorm, "Everest" é uma audição obrigatória que demonstra que a banda continua a evoluir e a aperfeiçoar a sua fórmula. Para quem procura um hard rock moderno, com uma voz feminina lendária à frente, este álbum é uma excelente escolha.

Em resumo, "Everest" é mais um triunfo na discografia dos Halestorm. É um álbum que confirma o seu estatuto como uma das bandas de rock mais importantes da atualidade, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável. Prepare-se para ser levado ao topo do rock.

Já teve a oportunidade de ouvir "Everest"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho dos Halestorm?

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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

In Theory - Retribution (2025) USA

Os In Theory, a banda americana, apresentam o seu mais recente trabalho, "Retribution", um álbum que promete mergulhar nas profundezas do metal progressivo com uma abordagem que combina complexidade técnica, melodias envolventes e uma intensidade emocional. Lançado em 2025, este disco é uma declaração de ambição e um convite a uma audição atenta.

Desde os primeiros acordes, "Retribution" estabelece uma atmosfera densa e intrincada. A produção é impecável e cristalina, permitindo que cada camada instrumental se revele com clareza. Há uma grandiosidade que permeia o álbum, com arranjos complexos que demonstram a perícia dos músicos em compor e executar música desafiadora.

As guitarras são um dos pilares deste trabalho, com riffs que variam de pesados e contundentes a linhas mais intrincadas e melódicas. Os solos são bem construídos, técnicos, mas sempre a serviço da canção, adicionando momentos de virtuosismo sem desviar o foco da emoção. A secção rítmica é robusta e versátil, com a bateria a fornecer ritmos complexos e o baixo a preencher o espaço com linhas inventivas.

O vocalista é uma força central, com um timbre que tem tanto poder quanto emoção. Ele narra as histórias do álbum com convicção, transitando entre momentos de maior agressividade e passagens mais melódicas e suaves, o que se encaixa perfeitamente na dinâmica do metal progressivo. As letras, como sugere o título "Retribution", parecem explorar temas de justiça, consequência e talvez até vingança, o que confere uma profundidade lírica que se alinha perfeitamente com a ambição musical.

"Retribution" brilha na sua coerência e capacidade de manter o ouvinte envolvido. As canções são bem construídas, com transições fluidas e mudanças de ritmo que, embora complexas, nunca parecem forçadas. O álbum consegue ser ao mesmo tempo desafiador e acessível, o que é um dos maiores méritos do género.

Para os fãs de metal progressivo que apreciam bandas como Dream Theater, Symphony X, Haken ou Evergrey, "Retribution" é uma audição obrigatória. É um álbum que honra os gigantes do género, ao mesmo tempo que injeta uma frescura e uma identidade própria.

Em resumo, "Retribution" é um lançamento notável dos In Theory. É um álbum que demonstra um talento musical notável, com composições ambiciosas e uma execução impecável. Uma verdadeira obra de arte progressiva que merece ser explorada com atenção.

Já teve a oportunidade de ouvir "Retribution" dos In Theory? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste álbum?

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domingo, 3 de agosto de 2025

Ablaze - Sink Ya Teeth In (2025) Austrália

Os Ablaze, a banda australiana que opera no território do hard rock e heavy metal, apresentam o seu mais recente álbum, "Sink Ya Teeth In". Este trabalho é uma demonstração de força e uma prova de que a banda não tem medo de mergulhar na essência do rock and roll mais musculado, mas com uma produção moderna e uma atitude inabalável.

Desde o primeiro acorde, "Sink Ya Teeth In" atinge o ouvinte com a força e a energia de um soco. A produção é robusta e cristalina, permitindo que a agressividade das guitarras e a potência da secção rítmica se destaquem sem soar diluído. Há um equilíbrio notável entre a crueza do rock de garagem e a polidez necessária para um som de grande escala.

As guitarras são o coração pulsante do álbum, com riffs pesados e cativantes que remetem a gigantes como AC/DC e Judas Priest, mas com uma identidade própria dos Ablaze. Os solos são incendiários, cheios de shredding e feeling, e são perfeitamente integrados na estrutura das canções. A secção rítmica é uma máquina de ritmo, com a bateria a marcar um andamento implacável e o baixo a fornecer uma base sólida e dinâmica.

O vocalista é uma força central, com um timbre que se encaixa perfeitamente na agressividade do álbum. A sua voz é rasgada e cheia de atitude, entregando letras que celebram a vida, a rebeldia e a paixão pelo rock. Os refrões são viciantes e feitos para serem cantados a plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar hinos de rock memoráveis.

"Sink Ya Teeth In" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Ablaze operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do heavy metal e hard rock clássico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida.

Para os fãs de bandas como Judas Priest, AC/DC, e outros gigantes do heavy metal tradicional, "Sink Ya Teeth In" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que celebra a essência do género: riffs poderosos, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "Sink Ya Teeth In" é um triunfo para os Ablaze. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de hard rock e heavy metal puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável.

Já teve a oportunidade de ouvir "Sink Ya Teeth In" dos Ablaze? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste álbum?

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Bengal Tigers - Cry Havoc (2025) Austrália

Os Bengal Tigers, a banda de heavy metal da Austrália, regressam com o seu mais recente álbum, "Cry Havoc", uma declaração de intenções que promete uma dose de metal puro e sem concessões. Para os amantes de riffs poderosos, vocais rasgados e uma energia implacável, este álbum é um prato cheio, entregue com a paixão e a agressividade que definem o género.

Desde o primeiro acorde, "Cry Havoc" atinge o ouvinte com a força de uma carga de batalha. A produção é robusta e direta, capturando a essência de uma banda que soa como se estivesse a tocar ao vivo. As guitarras são o coração pulsante do álbum, com riffs que são simultaneamente pesados e cativantes. Os solos são incendiários, cheios de feeling e técnica, mas sempre com o propósito de servir a energia da canção.

O vocalista é uma força central. Com uma voz que tem um timbre rasgado e cheio de atitude, ele entrega as letras com uma confiança inabalável. Os refrões são viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar hinos de metal. As letras, que frequentemente abordam temas de guerra, batalha e superação, complementam na perfeição a sonoridade agressiva do álbum.

"Cry Havoc" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Bengal Tigers operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do heavy metal clássico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de bandas como Judas Priest, Accept, Saxon, e outros gigantes do heavy metal tradicional, "Cry Havoc" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que celebra a essência do género: riffs poderosos, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "Cry Havoc" é um triunfo para os Bengal Tigers. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de heavy metal puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável. Prepare-se para gritar "Cry Havoc" junto com eles.

Já teve a oportunidade de ouvir "Cry Havoc" dos Bengal Tigers? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste álbum?

sexta-feira, 1 de agosto de 2025

Pollution - Call To Mind (2025) Suiça

Os Polution, a banda suíça que regressa com um novo alinhamento e uma energia renovada, apresentam "Call To Mind", um álbum que é uma celebração do hard rock melódico. Lançado a 29 de maio de 2025, este trabalho mostra a banda a evoluir para um som mais polido e com uma forte aposta em canções radiofónicas.

Desde as primeiras notas do tema de abertura, "Don't Wanna Leave Her", o álbum estabelece um tom de rock melódico acessível e fácil de cantar. A produção é poderosa e profissional, permitindo que cada elemento musical se destaque. As guitarras, a cargo de Marcel e Matthias Betschart, são um dos pontos altos, com um excelente trabalho em equipa, entregando riffs dinâmicos e solos de guitarra que são técnicos mas com uma forte veia melódica.

O vocalista, Pascal Gwerder, é uma força motriz no álbum. A sua voz, descrita como "fumarenta", é uma marca distintiva da banda, adicionando caráter e emoção a cada canção. Refrões em faixas como "Never Let Go" são criados para serem hinos, perfeitos para serem tocados nas rádios. O álbum equilibra a energia do rock com momentos mais ponderados; a balada "Silence In Fall" é um exemplo, começando com guitarras acústicas mas crescendo para secções mais pesadas e um grande solo de guitarra.

"Call To Mind" brilha pela sua consistência e coesão. Embora o álbum não seja um hard rock puro e duro como alguns poderiam esperar, a sua sucessão de canções bem elaboradas e cativantes é um dos seus maiores méritos. A alegria dos músicos em tocar é palpável, e a banda demonstra uma grande habilidade em criar melodias que ficam na cabeça do ouvinte.

Em resumo, "Call To Mind" é um álbum sólido e bem-produzido que fará as delícias dos fãs de hard rock e rock melódico. É um trabalho que, apesar de curto, está repleto de ganchos memoráveis e performances fortes. Os Polution provam que têm o que é preciso para criar hinos de rock que ressoam e perduram.

Nighthawk - Six Three O (2025) Suécia

Os Nighthawk, liderados pelo guitarrista Robert Majd, apresentam o seu terceiro álbum, "Six Three O", uma obra que é uma celebração e uma reinvenção do rock melódico e do hard rock dos anos 80. O álbum é um testamento à paixão e à mestria da banda, entregando uma sonoridade que é ao mesmo tempo nostálgica e refrescantemente moderna.

Desde o primeiro acorde, "Six Three O" estabelece uma atmosfera de grande escala e melodia. A produção é impecável e cristalina, com um som que é grande e arejado, permitindo que cada instrumento e, crucial, a voz, brilhe. As guitarras são o motor do álbum, com riffs pesados e crocantes que se fundem perfeitamente com solos cheios de feeling e harmonias de guitarra duplas que remetem a lendas como Thin Lizzy.

A voz de Björn Strid (também conhecido por Soilwork e The Night Flight Orchestra) é um dos maiores trunfos de "Six Three O". Com o seu timbre poderoso e a sua capacidade de transitar entre o hard rock musculado e o melódico AOR, Strid entrega uma performance vocal que é ao mesmo tempo emocional e cheia de atitude. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões. A sua colaboração com Majd é uma combinação perfeita que eleva o material a outro nível.

O álbum é uma coleção de composições bem-estruturadas que demonstram a perícia da banda em criar hooks memoráveis e uma experiência auditiva coesa. Há uma variedade de ritmos e emoções, desde rockers de ritmo acelerado a baladas comoventes. O álbum não se limita a emular o som dos anos 80, mas sim a usá-lo como uma fundação para construir algo novo e emocionante.

Para os fãs de bandas como The Night Flight Orchestra, Thin Lizzy, Boston e outros gigantes do rock melódico e hard rock, "Six Three O" é uma audição obrigatória. É um álbum que honra o passado, mas que olha firmemente para o futuro, provando que o rock melódico sueco continua a ser uma força a ser reconhecida.

Em resumo, "Six Three O" é um triunfo para os Nighthawk. É um álbum que combina a excelência instrumental de Robert Majd com a performance vocal estelar de Björn Strid, resultando num trabalho que é ao mesmo tempo potente, melódico e inesquecivelmente cativante.

Já teve a oportunidade de ouvir "Six Three O" dos Nighthawk? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu nesta colaboração sueca?

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Bloody Dice - 2 (2025) Dinamarca

Os Bloody Dice, a banda dinamarquesa, regressam com o seu segundo álbum, simplesmente intitulado "2". Este trabalho é uma continuação da sua missão de entregar um som hard rock musculado, com a atitude e a energia de uma banda que vive e respira a essência do rock and roll. Para quem procura riffs diretos, vocais cativantes e uma produção honesta, "2" é uma audição que não desilude.

Desde o primeiro riff, "2" estabelece um tom de rock and roll sem rodeios. A produção é robusta e orgânica, capturando a energia crua da banda. As guitarras são o centro das atenções, com riffs pesados e crocantes que remetem a bandas como AC/DC ou Airbourne, mas com uma identidade própria dos Bloody Dice. Os solos são rápidos e melódicos, mas sempre com o propósito de servir a canção e a sua energia implacável.

O vocalista é uma força central. Com uma voz que tem um timbre rasgado e cheio de atitude, ele entrega as letras com uma confiança inabalável. Os refrões são viciantes e feitos para serem cantados a plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar hinos de rock. As letras, que celebram a vida na estrada, a rebeldia e a paixão pelo rock, complementam na perfeição a sonoridade.

"2" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Bloody Dice operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do hard rock clássico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de hard rock e heavy rock, "2" é uma excelente adição à coleção. É um álbum que celebra a essência do género: riffs inesquecíveis, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "2" dos Bloody Dice é um álbum sólido que prova que o hard rock está vivo e bem. É um trabalho que entrega o que promete: uma dose generosa de rock and roll puro, feito para ser tocado alto e desfrutado com um sorriso.

Já teve a oportunidade de ouvir "2" dos Bloody Dice? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste álbum?