terça-feira, 2 de junho de 2015

SERGEANT STEEL – MAN ON A MISSION (2013) AUSTRIA




Clássico disco de Hard'n'Heavy germânico dos anos 80! falo de Sinner entre muitos outros, apesar de que Sergeant Steel são aústriacos, mas a lingua e a próximidade já é secular e por isso não farei um grande asneira ao integrar um pouco este grupo na horda teutónica de hardrockers. Sónicamente, Pink Cream '69 também pode ser uma semelhança, mas a tendência mais hardrocker e glam apenas nos deixa alguns rastros de boas inspirações. Onde consigo encontrar maiores semelhanças é mais a norte, em bandas como Wig Wam e Reckless Love, apesar de que não consigo dissociar a origem germânica de meados de 80. é que nessa época consumia-se tudo o que era americano e por associação... já sabem onde vai tudo parar, L.A.!
Formados em 2007, só passados 3 anos é que editaram o seu disco de estréia a nivel local, mas a qualidade em termos musicais foi muito boa de tal modo que conseguiram, e depois de muitos e bem sucedidos concertos um contrato internacional. e esse contrato ofereceu-lhes também nada mais nada menos que o mágico Michael Wagener para trabalhar este 2º disco no seu estúdio em Nashville, USA, e só por isso fiquei logo curioso para pegar nele. Como já referi, as influências são os anos 80, mas existem muitas influências além daquelas que mencionei, "man on a mission" tem algo de Dokken. Tal como Reckless Love este grupo tem um leque muito variado de influências e que faz com que nos apresentem uma panóplia de temas pouco repetitivos mas muito equilibrados, fazendo deste, um disco com impacto.
E a melhor parte é que foi a banda que fez a pré-produção e a enviou para Wagener. Michael Wagener, pelo menos uma garantia dá sempre, criar uma identidade própria para cada uma das bandas que produz. A produção é de topo, e o grupo, apesar de "recente" nestas andanças das gravações não deixou Wagener ficar mal. São muito bons técnicamente, o vocalista não compromete, apesar de o seu timbre ser quase um estéreotipo, liberta-se bem e sem sotaque. E em termos de composições são excelentes para um grupo de pessoas que se juntou há 6 anos e só gravou um disco, sem contar com este, atinge aqui um estatuto muito alto, alto mesmo, será que vão conseguir provar que são mesmo bons em próximas entregas? Tenho a certaza que sim!
Uma banda "nova" que decidiu começar a sua carreira no estrelato com uma identidade 80's devidamente actualizada, com uma entrada fulgurante na industria que vai deixar marcas. (Apenas a sua imagem precisa de um consultor, demasiado extravagante para ser simpático). Têm uma chama muito forte e sentem mesmo aquilo que admiram, nota-se descaradamente no seu trabalho e isso é meio caminho para o sucesso. E já levam com eles o hino da equipa de hockey no gelo da cidade de Linz. ( Nazareth fizeram o tema para a seleção olímpica de sky; anda tudo muito rock and roll para o lado dos tiroleses)
Hard 'n' heavy; hard rock and roll, glam; só predicados oitenteiros com vários tipo de teclados desde os mais digitais aos clássicos Hammond, tudo muito extrovertido e descomprometido, hollywood Boulevard; E-X-C-E-L-E-N-T-E!
McLeod Falou!


Temas:
01 - Gods Of Love
02 - Mama Horny
03 - Sweet 16
04 - Don't Give It Up
05 - Man On A Mission
06 - Cry Out Your Heart, Baby!
07 - Born To Lose (Live To Win)
08 - Wannabe Outlaw
09 - Some Girls Are Ladies
10 - Taker Of My Heart
11 - Give Me A Call
12 - Give Me A Call (Reprise)
13 - Black Wings Comin' [EHC Black Wings hymn] (bonus track)
Banda:
Phil Vanderkill (Lead Vocals)
Jack Power (Guitars, Vocals)
Chuck Boom (Guitars, Vocals)
Ben Bateman (Keyboads, Piano)
Ronny Roxx (Bass)
Kenny King (Drums)

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