(NOTA: Para o DEV, meu misterioso amigo.
Um dia tinha que descobrir; o teu alias vem de Devin, ou melhor, do diminutivo DEV, dos Strapping Young Lad, teus preferidos e da T-shirt que ele usa no 1º video da banda. Então este disco é para ti!)
O último dos moicanos! Provávelmente não será a melhor analogia, mas que este rapaz é um revolucionário, podem ter a certeza. Revolucionário nos dois sentidos, debateu-se e debate-se contra o poder maléfico da indústria discográfica e revolucionário porque a ele se pode atribuir a criação de uma nova área musical. Para não vos confundir, porque o heavy metal é o género rei, e os subgéneros seus subditos, (e nenhum chegará a ser rei; - porque este é mesmo imortal, tal qual eu, McLeod, eheheheh era bom, não era?); depois de deixar Steve Vai, Devin Townsend passou para lá das barricadas e decidiu criar a sua música desenvolvendo as suas ideias, independentemente se o resto do mundo gostava ou não. Assim surgiu Strapping Young Lad. SYL, foi um projecto pioneiro, a mistura que fez com todos os elementos mais extremos do metal surgiu como uma nova area de ação para uma geração a norte do grunge e a oeste do metal mais tradicional. Faz uns anos que tentei fazer um ensaio sobre sobre o metal extremo e como pólos opostos se atraíam; tal como a inocência de crianças com 4,5,6 anos de idade eram capazes de aderir melhor do que um adulto ao extreme, como comprovei com os Rammstein. Nessa altura, nos meus escritos, designei de "Ultimate Decunstructive Mayhem Metal". O derradeiro metal desconstrutivo e violento, porque destrói e reconstrói ao mesmo tempo e porque é intenso e atroz de igual modo; e como as crianças ainda não têm valores morais definidos, estudem a partir daí.
Tal qual um terramoto, se olhar-mos de modo absorto para o que fica depois de um gigantesco fenómeno natural como este, verificamos que apesar do horror que sobressai do sentimento humano, em termos morfológicos fica algo novo que pode parecer desolador, horrível, devastado, hediondo, aterrorizante, mas que é algo novo, e se olharmos para os estudos científicos sobre a evolução do planeta durante estes milhões de anos, para a sociedade actual os primórdios podem parecer inquietantemente aterrorizadores mas foram a origem do equilíbrio da natureza que hoje vivemos; ou melhor, pseudo-equilíbrio, nada ainda está perfeito, e quando estiver, tornar-se-á na perfeita nova devastação. Isto nada mais é do que as leis da entropia. E tudo isto para quê? Será que isso interessa agora para alguma coisa? Sim, a explicação da personagem Devin Townsend, ou a sua desconstrução mais precisamente; é que Devin sofre de uma desordem bipolar! Isso explica tudo, não? A sua grande habilidade e conjugar tudo o que seja antagónico e produzir algo novo e acessível, como um novo caminho, que sem o qual as pessoas ditas "normais" nunca poderiam aceder aos mais reconditos e oprimidos lugares do superego. Tomem nota que é a custa de estudos sobre pessoas com as mais variadas desordens mentais que vamos conhecendo mais um pouco sobre o misterioso mundo dos nossos neurónios, e o que os impulsos eléctricos activam na nossa mente. Se na ténue barreira entre a moral e a amoral, um impulso falha, podemos de imediato tornar-nos no mais vil e doentio ser. Para alguns isso pode ser fascinante, mas para outros pode ser aterrorizante; e se é este o caso, por favor, parem de ler e passem a outros posts. Mas se isto vos atrai, não se façam rogados, ouçam a musica de Devin que terão atingido mais um estágio na vossa evolução.
Tal qual um terramoto, se olhar-mos de modo absorto para o que fica depois de um gigantesco fenómeno natural como este, verificamos que apesar do horror que sobressai do sentimento humano, em termos morfológicos fica algo novo que pode parecer desolador, horrível, devastado, hediondo, aterrorizante, mas que é algo novo, e se olharmos para os estudos científicos sobre a evolução do planeta durante estes milhões de anos, para a sociedade actual os primórdios podem parecer inquietantemente aterrorizadores mas foram a origem do equilíbrio da natureza que hoje vivemos; ou melhor, pseudo-equilíbrio, nada ainda está perfeito, e quando estiver, tornar-se-á na perfeita nova devastação. Isto nada mais é do que as leis da entropia. E tudo isto para quê? Será que isso interessa agora para alguma coisa? Sim, a explicação da personagem Devin Townsend, ou a sua desconstrução mais precisamente; é que Devin sofre de uma desordem bipolar! Isso explica tudo, não? A sua grande habilidade e conjugar tudo o que seja antagónico e produzir algo novo e acessível, como um novo caminho, que sem o qual as pessoas ditas "normais" nunca poderiam aceder aos mais reconditos e oprimidos lugares do superego. Tomem nota que é a custa de estudos sobre pessoas com as mais variadas desordens mentais que vamos conhecendo mais um pouco sobre o misterioso mundo dos nossos neurónios, e o que os impulsos eléctricos activam na nossa mente. Se na ténue barreira entre a moral e a amoral, um impulso falha, podemos de imediato tornar-nos no mais vil e doentio ser. Para alguns isso pode ser fascinante, mas para outros pode ser aterrorizante; e se é este o caso, por favor, parem de ler e passem a outros posts. Mas se isto vos atrai, não se façam rogados, ouçam a musica de Devin que terão atingido mais um estágio na vossa evolução.
Desde Ambiente, Experimental, Progressiva, Industrial, New Age, Thrash\Death\Grind, Classical tudo levado ao extremo e florido novamente, temos um novo mundo a descobrir, a psique da musica.
Considero Devin um génio, e para ser génio é preciso ter uma QB de loucura; defino este musico como o derradeiro compositor do género heavy metal e na musica em geral. Existem muitos loucos e muitos excelsos no que fazem; e muitas coisas parecidas mas que são só isso; mas no caso de Devin, a sua musica, joga directamente com o expressionismo lírico, vem nota com palavra, tema com estória, numa dualidade de ego com alterego. Dizem alguns que se fosse hoje, os grandes mestres clássicos eram musicos\compositores de heavy metal, eis aqui um deles!
Este novo disco, é uma obra repartida em dois. Dois discos com duas sequências diferentes. Uma, "Sky Blue", aproveita a recente descoberta da matéria azul que rodeia o nosso circulo ócular, e dá o mote para novas e cativantes deambulações científicas; orquestradas, e com enorme efeito Groove e Heavy. A outra, "Dark Matters", mais extrema que o 1º disco, resulta na sequela do alterego de Devin; Ziltoid. Este personagem, volta mais forte e disposto a descontruir tudo à sua imagem, depois da sua primeira incursão no àlbum de 2007 com o mesmo nome. Nomes convidados, temos Anneke Van Giesbergen, que recentemente gravou um disco por cá, na cidade de Braga, e a estrela da WWE e vocalista dos Fozzy, Chris Jericho.
Se procuram algo de realmente diferente dentro da oferta que vos chega às carradas todos os dias, Devin Townsend - Z2 é a vossa nova coqueluche! Nota máxima!
Extremamente recomendado!!!
McLeod Falou!Temas:
CD1: SKY BLUE
01. Rejoice
02. Fallout
03. Midnight Sun
04. A New Reign
05. Universal Flame
06. Warrior
07. Sky Blue
08. Silent Militia
09. Rain City
10. Forever
11. Before We Die
12. The Ones Who Love
CD2: DARK MATTERS
01. Z²
02. From Sleep Awake
03. Ziltoidian Empire
04. War Princess
05. Deathray
06. March of the Poozers
07. Wandering Eye
08. Earth
09. Ziltoid Goes Home
10. Through the Wormhole
11. Dimension Z
Musicos:
Devin Townsend / vocals, guitars
Dave Young / guitars, keyboards
Brian Waddell / bass
Ryan Van Poederooyen / drums
Anneke van Giersbergen / backing vocals
Chris Jericho / vocals (as "Captain Spectacular")
Dominique Lenore Persi / vocals (as "War Princess")
Randy Slaugh / live symphony, string arranging
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