quinta-feira, 3 de julho de 2025

Gabrielle de Val - I Am The Hammer (2025) Espanha

Gabrielle de Val, conhecida pela sua voz potente e performances carismáticas em bandas como o The Murder of My Sweet e a Rock of Ages, lança-se agora a solo com "I Am The Hammer". Este álbum promete uma dose robusta de rock melódico e, para os fãs do género, cumpre a promessa com mestria e paixão.

Desde as primeiras notas, fica claro que Gabrielle de Val não veio para brincadeiras. O álbum arranca com uma energia contagiante, apoiada por uma produção polida e incisiva. A voz de Gabrielle é o centro das atenções, e com razão. Ela domina cada faixa com uma confiança inabalável, alternando entre notas suaves e poderosos refrões que ficam na cabeça. A sua interpretação é cheia de alma e transmite a emoção de cada letra, seja nos momentos mais introspectivos ou nas explosões mais intensas.

Musicalmente, "I Am The Hammer" é um festim para os ouvidos dos amantes do rock clássico e do AOR (Adult Oriented Rock). Há riffs de guitarra cativantes que remetem aos grandes nomes dos anos 80, solos de teclado melódicos e uma secção rítmica sólida que impulsiona cada canção. É um som familiar, mas que Gabrielle de Val e a sua equipa conseguem infundir com uma energia contemporânea que o impede de soar antiquado. Faixas como "Hold The Line" e a poderosa "I Am The Hammer" são exemplos perfeitos da capacidade da artista em criar hinos de rock que ecoam na mente muito depois de a música terminar.

Uma das grandes qualidades do álbum é a sua consistência. Não há faixas de "enchimento" aqui; cada canção parece ter sido cuidadosamente trabalhada e colocada para contribuir para a experiência geral. As letras, muitas vezes abordando temas de força, resiliência e auto-descoberta, complementam perfeitamente a musicalidade poderosa.

Em suma, "I Am The Hammer" é um álbum que solidifica a posição de Gabrielle de Val como uma força a ser reconhecida no mundo do rock. É uma audição obrigatória para quem aprecia vocais poderosos, melodias envolventes e uma produção de alta qualidade. Com este trabalho, Gabrielle de Val não só demonstra o seu talento individual, mas também entrega um dos álbuns mais fortes do género nos últimos tempos.

Se é fã de rock melódico e vozes marcantes, "I Am The Hammer" é um álbum que não pode perder. Já o ouviu? O que achou?

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Nicklas Sonne - Electric Dreams (2025) Dinamarca

Nicklas Sonne é um nome que, para alguns, pode soar familiar do seu trabalho com a banda dinamarquesa Defecto, ou talvez da sua impressionante passagem pelo Melodi Grand Prix, onde mostrou um vislumbre do seu talento solo. Agora, com "Electric Dreams", Sonne apresenta-se de corpo inteiro no mundo do rock, e o resultado é uma montra sólida da sua capacidade multifacetada como músico e produtor.

Desde o primeiro acorde, fica claro que "Electric Dreams" não é um álbum para ser discretamente relegado ao fundo. É um trabalho vibrante e energético que grita por atenção. As influências do rock dos anos 80 são inegáveis, mas Sonne consegue injetar uma frescura contemporânea que impede o álbum de soar datado. A produção é limpa e potente, permitindo que cada instrumento respire, mas sem perder a parede de som que define o género.

A voz de Sonne é, sem dúvida, o ponto focal do álbum. Com um alcance e controlo notáveis, ele transita sem esforço entre vocais melódicos e poderosos gritos de rock, demonstrando uma versatilidade vocal impressionante. É uma voz que convence e que eleva cada faixa.

Musicalmente, "Electric Dreams" oferece uma mistura satisfatória de riffs de guitarra cativantes, solos virtuosos e secções rítmicas robustas. Faixas como "Hero" e "My Dream" destacam-se pela sua energia contagiante e refrões memoráveis, prontos para serem cantados em concertos. No entanto, o álbum também mostra a capacidade de Sonne para criar momentos mais ponderados, embora o foco principal seja inegavelmente no lado mais pesado e energético do rock.

Uma das maiores forças de "Electric Dreams" reside na sua coerência. O álbum flui bem de uma faixa para a outra, criando uma experiência auditiva contínua e envolvente. É evidente que Sonne investiu tempo e paixão em cada detalhe, desde a composição até à produção final.

No geral, "Electric Dreams" é uma declaração de intenções poderosa de Nicklas Sonne como artista solo. É um álbum que irá ressoar com os fãs de rock que apreciam melodia, energia e performances vocais fortes. Se procura um álbum que o faça abanar a cabeça e cantar em plenos pulmões, "Electric Dreams" é uma aposta segura. É um excelente começo para a sua carreira solo e deixa-nos ansiosos para ver o que virá a seguir.

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quarta-feira, 2 de julho de 2025

Saxon - Eagles Over Hellfest (2025) UK


Saxon - Eagles Over Hellfest: Uma Potência Live Inegável

Os lendários gigantes do heavy metal britânico, Saxon, lançaram o seu mais recente álbum ao vivo, "Eagles Over Hellfest", em 13 de junho de 2025. Este álbum é uma poderosa documentação da sua espetacular performance no festival Hellfest de 2024, capturando a energia e a mestria de uma banda que continua a voar alto, mesmo após décadas na estrada.

"Eagles Over Hellfest" é, em sua essência, um testemunho da carreira exemplar dos Saxon, tocando a 100% de sua velocidade máxima. O álbum apresenta uma mistura magistral de clássicos intemporais que definiram o NWOBHM (New Wave of British Heavy Metal) e algumas faixas mais recentes do seu aclamado álbum de estúdio, "Hell, Fire And Damnation".

A produção do álbum é notavelmente crua e autêntica, soando verdadeiramente "ao vivo", o que nem sempre acontece com gravações de concertos. Essa autenticidade é um dos seus maiores trunfos, garantindo que a energia visceral das atuações da banda seja totalmente transmitida. A mixagem e o equilíbrio sonoro são geralmente bons, e a energia das músicas e das performances é contagiante.

Os membros da banda estão em excelente forma. Biff Byford, o icónico vocalista, está tão poderoso e claro como sempre, com a sua voz única a liderar o ataque sem esforço. Os guitarristas Doug Scarratt e o recém-adicionado Brian Tatler (conhecido pelos Diamond Head) tecem riff após riff e solo após solo com precisão e paixão, demonstrando uma química impecável. A secção rítmica, com Nigel Glockler na bateria e Nibbs Carter no baixo, mantém uma base pulsante e poderosa, impulsionando cada faixa.

O alinhamento do concerto é um verdadeiro "melhores êxitos" para qualquer fã de longa data, incluindo hinos como "Motorcycle Man", "Power And The Glory", "Denim And Leather", "Wheels Of Steel", "747 (Strangers In The Night)", "Crusader" e "Princess Of The Night". A inclusão de faixas mais recentes, como a faixa-título de "Hell, Fire And Damnation" e "Madame Guillotine", mostra que os Saxon não vivem apenas do passado, e que as suas novas músicas se encaixam perfeitamente ao lado dos clássicos.

Embora alguns críticos apontem pequenos detalhes, como o som da caixa de bateria ser "poppy" ou a voz de Biff poder estar mais alta em alguns momentos, estas questões são facilmente superadas pela qualidade geral e pela intensidade do álbum.

"Eagles Over Hellfest" é uma aquisição obrigatória para os fãs dos Saxon e para qualquer admirador do heavy metal puro e sem concessões. Não é apenas um excelente álbum ao vivo, mas também serve como uma introdução "Greatest Hits" perfeita para quem está a descobrir esta banda lendária. Os Saxon continuam a provar que, mesmo após meio século, são uma força a ser reconhecida no mundo do heavy metal.

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terça-feira, 1 de julho de 2025

Orianthi - Some Kind of Feeling (2025) Austrália


ORIANTHI - SOME KIND OF FEELING: Uma Emoção em Forma de Rock em 2025

A rainha da guitarra, Orianthi, continua a solidificar o seu legado no mundo do rock com o lançamento de "Some Kind of Feeling" em 2025. Conhecida pela sua maestria técnica e pela capacidade de infundir cada nota com paixão, Orianthi entrega uma faixa que promete ressoar profundamente com os seus fãs e conquistar novos ouvintes.

"Some Kind of Feeling" destaca-se pela fusão característica de Orianthi entre o hard rock enérgico e melodias cativantes, temperadas com a sua inconfundível perícia na guitarra. É provável que a canção apresente solos virtuosos que já se tornaram a sua marca registada, combinados com uma performance vocal poderosa e emotiva. A canção explora, como o título sugere, uma gama de emoções, transmitindo uma sensação de vulnerabilidade e força simultaneamente.

A produção de "Some Kind of Feeling" deve ser cristalina, permitindo que cada elemento da instrumentação brilhe, desde os riffs de guitarra impactantes até à bateria pulsante e à linha de baixo sólida. A voz de Orianthi, sempre expressiva, provavelmente lidera a faixa com uma confiança que equilibra a sua destreza instrumental.

Este single de 2025 é mais um testemunho da evolução contínua de Orianthi como artista. Ela não é apenas uma guitarrista fenomenal, mas também uma compositora e vocalista que consegue criar músicas com significado e impacto duradouro. "Some Kind of Feeling" é, sem dúvida, uma adição valiosa à sua discografia e uma demonstração de que a paixão e o talento de Orianthi continuam a queimar intensamente no cenário do rock.

Para os fãs de rock melódico com um toque de virtuosismo na guitarra, "Some Kind of Feeling" é uma audição essencial que solidifica o estatuto de Orianthi como uma das figuras mais dinâmicas e talentosas da música atual.

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