O quarteto feminino brasileiro Malvada lançou seu tão aguardado álbum autointitulado em 2025 pela Frontiers Music Srl, e as primeiras impressões indicam um trabalho sólido e diversificado que demonstra um crescimento significativo da banda. Formada em 2020, a Malvada rapidamente se destacou no cenário do rock brasileiro e agora busca expandir seu alcance global.
O álbum Malvada é o resultado de dois anos de trabalho, e a banda o descreve como "o melhor trabalho de nossas vidas", prometendo uma "experiência real" que mostra sua verdadeira essência. A produção, a cargo do brasileiro Giu Daga, é elogiada por sua qualidade.
Musicalmente, o álbum é caracterizado como Hard Rock com toques modernos e maleáveis, e ocasionalmente inclinando-se para o Industrial em faixas como "Down The Walls". Há uma mistura de letras em inglês e português, o que é visto como uma aposta para alcançar um público mais amplo. A banda demonstra versatilidade, transitando entre faixas mais pesadas e enérgicas, mid-tempos cativantes e até baladas bem elaboradas.
Destaques notáveis do álbum:
"Down The Walls": Descrita como um Hard Rock Industrial potente e moderno, com ritmos deformados e vocais intensos de Indira Castillo.
"Yesterday (My End, My Beginning)": Lançada como single, é uma faixa que se move entre o Pop Rock com toques de Blues e Soul, demonstrando a versatilidade vocal de Indira Castillo. A banda a descreve como uma canção sobre "a certeza de dias melhores após a tempestade, sobre limites, amor-próprio e auto-respeito".
"Veneno": Uma faixa cantada em português que é elogiada por seu "feeling e vacilão de sobras", adicionando um toque exótico e exuberante ao rock.
"Fear": Uma balada orquestral que é mencionada por sua beleza e intensidade, comparada até mesmo a artistas como Amy Winehouse, criando uma dimensão "terrivelmente avassaladora".
Outras faixas como "After", "Bulletproof", "Aversao", "Como Se Fosse Hoje", "So Sweet" e "I'm Sorry" também são exemplos do dinamismo do álbum, com algumas lembrando a "grande época de Heart".
As resenhas frequentemente elogiam a capacidade das integrantes – Indira Castillo (vocal), Bruna Tsuruda (guitarra), Rafaela Reoli (baixo) e Juliana Salgado (bateria) – de entregar performances "bem coulinas" (com muita atitude), com uma seção rítmica sólida, guitarras engajadas e vocais que se adaptam perfeitamente às melodias.
Em resumo, Malvada de 2025 é considerado um álbum de rock bem-sucedido e variado, que consegue misturar elementos de Hard Rock clássico com abordagens mais contemporâneas, e que promete consolidar a banda no cenário musical. É um disco que busca proporcionar uma experiência completa, sem espaço para o tédio.
quinta-feira, 19 de junho de 2025
Crosson - Guilty Of Rock (2025) Austrália
O último álbum de Crosson, "Guilty of Rock", está recebendo críticas positivas, descrito comouma celebração do glam metal clássico com um toque moderno O álbum é conhecido por seus ganchos cativantes, refrãos poderosos e solos de guitarra impressionantes. Os críticos destacam suas qualidades divertidas, enérgicas e antológicas, sugerindo que ele captura o espírito da Sunset Strip dos anos 80.
Pontos principais das avaliações:
Som:
O álbum é elogiado por seus grandes riffs, refrões cativantes e uma produção moderna que ainda mantém a sensação do glam metal clássico.
Cativante:
Muitos críticos enfatizam os refrãos contagiantes e memoráveis do álbum, tornando-o uma audição agradável.
Energia:
O álbum é descrito como cheio de energia, otimista e de vibrações positivas.
Potencial ao vivo:
Pontos principais das avaliações:
Som:
O álbum é elogiado por seus grandes riffs, refrões cativantes e uma produção moderna que ainda mantém a sensação do glam metal clássico.
Cativante:
Muitos críticos enfatizam os refrãos contagiantes e memoráveis do álbum, tornando-o uma audição agradável.
Energia:
O álbum é descrito como cheio de energia, otimista e de vibrações positivas.
Potencial ao vivo:
As músicas são consideradas perfeitas para apresentações ao vivo, com alguns críticos mencionando especificamente o potencial para serem cantadas junto.
Produção moderna:
Produção moderna:
A produção é moderna e poderosa, mas ainda mantém um toque de rock clássico, graças ao produtor Erik Martensson.
Temas e inspirações:
Temas e inspirações:
"Nobody Wins" é inspirado na invasão russa da Ucrânia, enquanto o álbum como um todo é visto como uma celebração do rock and roll.
Visuais:
O videoclipe de "Guilty of Rock" apresenta animação 3D ambientada em um mundo futurista onde o rock é proibido, adicionando um elemento visual à apresentação da banda.
Data de lançamento: O álbum foi lançado em 13 de junho.
Turnê:
Crosson também está pronto para embarcar em uma turnê nacional para promover Tyketto.
No geral, "Guilty of Rock" está sendo bem recebido por fãs e críticos por seu som cativante, enérgico e hino, posicionando-o firmemente no reino do glam metal clássico com um toque moderno.
Visuais:
O videoclipe de "Guilty of Rock" apresenta animação 3D ambientada em um mundo futurista onde o rock é proibido, adicionando um elemento visual à apresentação da banda.
Data de lançamento: O álbum foi lançado em 13 de junho.
Turnê:
Crosson também está pronto para embarcar em uma turnê nacional para promover Tyketto.
No geral, "Guilty of Rock" está sendo bem recebido por fãs e críticos por seu som cativante, enérgico e hino, posicionando-o firmemente no reino do glam metal clássico com um toque moderno.
amazon Crosson - Guilty Of Rock
Styx - Circling From Above (2025) USA
Os titãs do rock progressivo Styx estão prontos para decolar mais uma vez com seu próximo álbum, "Circling From Above", anunciado para o deleite de sua fiel base de fãs. Com lançamento digital previsto para 18 de julho de 2025 e cópias físicas já chegando aos primeiros compradores, a expectativa é grande pelo que essa banda lendária irá entregar. Este álbum sucede o aclamado lançamento de 2017, " The Mission" , e o lançamento de 2021, "Crash of the Crown" , dando continuidade à sua recente e prolífica sequência de material inédito.
O primeiro gostinho de Circling From Above vem na forma do single "Build and Destroy". Esta faixa, cantada pelo sempre carismático Lawrence Gowan, sinaliza imediatamente um retorno ao som intrincado, melódico e, às vezes, teatral que define o Styx. Desde o início, "Build and Destroy" exibe a mistura característica da banda: harmonias elevadas, interação instrumental dinâmica e letras reflexivas.
A faixa abre com uma sensação de energia urgente, impulsionada por ritmos propulsores e teclados em camadas que evocam tanto o clássico Styx quanto um toque moderno e refinado. Os vocais de Gowan estão tão fortes como sempre, transmitindo uma sensação de poder e introspeção. O trabalho de guitarra, presumivelmente uma colaboração entre Tommy Shaw e James "JY" Young, fornece tanto solos melódicos quanto riffs crocantes, alicerçando os elementos progressivos com uma base sólida de rock. A estrutura da música demonstra o domínio contínuo da banda na composição, passando por seções distintas que aumentam de intensidade, culminando em um refrão memorável. Liricamente, "Build and Destroy" sugere temas de engenhosidade humana, ambição e talvez a natureza cíclica da criação e destruição, alinhando-se com o conceito relatado do álbum, que gira em torno de satélites abandonados.
O produtor Will Evankovich, que tem sido fundamental no recente ressurgimento criativo do Styx, parece ter mais uma vez trazido à tona o que há de melhor na banda, garantindo uma produção nítida, poderosa e cheia de nuances. Se "Build and Destroy" serve de indicação, Circling From Above promete ser uma adição robusta à discografia do Styx, combinando a sensibilidade clássica do rock progressivo com uma nova perspetiva.
Os fãs podem esperar uma jornada diversificada pelas 13 faixas, incluindo a intrigante faixa-título, "Michigan", "King Of Love" e "Blue Eyed Raven", entre outras. Com sua mistura de veteranos consagrados e a contribuição criativa de novos membros, o Styx parece pronto para entregar mais uma declaração forte que, sem dúvida, repercutirá entre os fãs de longa data e atrairá novos ouvintes para seu som duradouro.
O primeiro gostinho de Circling From Above vem na forma do single "Build and Destroy". Esta faixa, cantada pelo sempre carismático Lawrence Gowan, sinaliza imediatamente um retorno ao som intrincado, melódico e, às vezes, teatral que define o Styx. Desde o início, "Build and Destroy" exibe a mistura característica da banda: harmonias elevadas, interação instrumental dinâmica e letras reflexivas.
A faixa abre com uma sensação de energia urgente, impulsionada por ritmos propulsores e teclados em camadas que evocam tanto o clássico Styx quanto um toque moderno e refinado. Os vocais de Gowan estão tão fortes como sempre, transmitindo uma sensação de poder e introspeção. O trabalho de guitarra, presumivelmente uma colaboração entre Tommy Shaw e James "JY" Young, fornece tanto solos melódicos quanto riffs crocantes, alicerçando os elementos progressivos com uma base sólida de rock. A estrutura da música demonstra o domínio contínuo da banda na composição, passando por seções distintas que aumentam de intensidade, culminando em um refrão memorável. Liricamente, "Build and Destroy" sugere temas de engenhosidade humana, ambição e talvez a natureza cíclica da criação e destruição, alinhando-se com o conceito relatado do álbum, que gira em torno de satélites abandonados.
O produtor Will Evankovich, que tem sido fundamental no recente ressurgimento criativo do Styx, parece ter mais uma vez trazido à tona o que há de melhor na banda, garantindo uma produção nítida, poderosa e cheia de nuances. Se "Build and Destroy" serve de indicação, Circling From Above promete ser uma adição robusta à discografia do Styx, combinando a sensibilidade clássica do rock progressivo com uma nova perspetiva.
Os fãs podem esperar uma jornada diversificada pelas 13 faixas, incluindo a intrigante faixa-título, "Michigan", "King Of Love" e "Blue Eyed Raven", entre outras. Com sua mistura de veteranos consagrados e a contribuição criativa de novos membros, o Styx parece pronto para entregar mais uma declaração forte que, sem dúvida, repercutirá entre os fãs de longa data e atrairá novos ouvintes para seu som duradouro.
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segunda-feira, 16 de junho de 2025
Animalyze - Powerhouse (2025) Dinamarca
A cena do rock dinamarquês ganha um novo e vibrante protagonista com o lançamento de "Powerhouse", o álbum de estreia da banda Animalyze. Formada em 2017 pelo guitarrista Clay Ronson e o baterista Chris Clark, a banda levou cinco anos para completar sua formação ideal com a adição da vocalista Vikki Mahrt e do baixista Mike Lauren em 2022. Este período de desenvolvimento estendido, culminando no lançamento de "Powerhouse" em 9 de junho de 2025, via Steelheart Records, sugere uma abordagem meticulosa na construção de sua identidade sonora. A dedicação em encontrar a química perfeita e refinar seu som antes de apresentar um álbum completo gerou uma antecipação considerável entre os fãs de rock.
"Powerhouse" é uma autêntica explosão de glam/sleaze rock dinamarquês, repleta de "riffs cativantes, bateria massiva, vocais imponentes e solos de guitarra flamejantes". O álbum captura perfeitamente a essência dos anos 80, com críticos elogiando a capacidade da banda de "reproduzir a vibração dos anos 80 perfeitamente". As comparações com ícones do gênero como Kix, Dangerous Toys, Great White, Ratt, Mötley Crüe, KISS, WASP e Def Leppard são frequentes, posicionando Animalyze firmemente dentro desse nicho. Embora o álbum seja descrito como "não muito original" , essa característica é, na verdade, uma força dentro do glam/sleaze rock. Para os entusiastas do gênero, a autenticidade e a homenagem fiel à estética dos anos 80 são frequentemente mais valorizadas do que a inovação radical. O sucesso do Animalyze reside em sua maestria desse som estabelecido, atendendo a uma demanda específica por rock nostálgico de alta qualidade, uma intenção clara desde a "paixão compartilhada pela atitude energética e crua da cena Glam Rock selvagem dos anos 80".
Entre as dez faixas que compõem "Powerhouse", destacam-se "Kings Of The Night", elogiada por usuários de fóruns por seu som impactante, e "Wild For Free", que recebeu uma análise dedicada. Embora alguns comentários em fóruns apontem que a "produção poderia ser melhor" em certas faixas , essa peculiaridade contribui para uma "vibração crua e retrô dos anos 80", alinhando-se com a natureza frequentemente menos polida do gênero. Essa nuance oferece uma perspectiva equilibrada, transformando uma possível imperfeição técnica em uma escolha estilística que aprimora o apelo do álbum para os puristas.
Em suma, "Powerhouse" é um brilhante debut que solidifica a posição do Animalyze na cena do glam rock contemporâneo. Rockney Colin, do Sleaze Roxx, chegou a declarar que este é "o melhor álbum de estreia de glam que ouvi desde o Reckless Love em 2011". Esta comparação com um álbum de estreia tão aclamado e influente de mais de uma década atrás eleva "Powerhouse" a um patamar de lançamento marcante, sugerindo um nível de qualidade e impacto que transcende a mera aderência ao gênero. Para os fãs de rock clássico dos anos 80, especialmente aqueles que apreciam bandas como Kix, Ratt e Mötley Crüe, "Powerhouse" é um álbum imperdível que promete se tornar um novo marco em suas coleções
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Buckcherry - Roar Like Thunder (2025) USA
Com "Roar Like Thunder", o Buckcherry entrega mais do que os fãs esperam: um rock 'n' roll puro, sem frescuras, que explode com energia e atitude. Se você já conhece a banda, sabe o que esperar – e eles cumprem a promessa.
Desde a faixa de abertura, "This and That", o tom é dado com riffs de guitarra contagiantes e a voz inconfundível de Josh Todd, que continua a ser o coração pulsante da banda. A faixa-título, "Roar Like Thunder", é um hino instantâneo, com um refrão poderoso que vai te fazer querer cantar junto. É o tipo de música que se encaixa perfeitamente em uma playlist de estrada.
O álbum é consistentemente forte, com faixas como "Good Time", que captura a essência festiva do rock, e "Whiskey In The Morning", uma balada rock mais introspectiva, mas ainda assim carregada de emoção. A banda demonstra sua versatilidade, transitando entre o hard rock energético e momentos mais melódicos sem perder a identidade.
A produção é nítida e direta, sem exageros, o que permite que a crueza e a paixão da performance do Buckcherry brilhem. Cada instrumento tem seu espaço, desde a bateria sólida que impulsiona as músicas até os solos de guitarra que são ao mesmo tempo técnicos e cheios de feeling.
"Roar Like Thunder" é um lembre-se do porquê o Buckcherry se mantém relevante na cena do rock. Eles não tentam reinventar a roda, mas sim aprimoram a fórmula que os tornou famosos: canções de rock honestas, com letras que falam sobre a vida, o amor e a busca por um bom tempo. É um álbum que irá agradar tanto aos fãs de longa data quanto aos novos ouvintes que buscam um rock genuíno e cheio de garra. Se você gosta de um rock sujo e direto, este álbum é para você.
Desde a faixa de abertura, "This and That", o tom é dado com riffs de guitarra contagiantes e a voz inconfundível de Josh Todd, que continua a ser o coração pulsante da banda. A faixa-título, "Roar Like Thunder", é um hino instantâneo, com um refrão poderoso que vai te fazer querer cantar junto. É o tipo de música que se encaixa perfeitamente em uma playlist de estrada.
O álbum é consistentemente forte, com faixas como "Good Time", que captura a essência festiva do rock, e "Whiskey In The Morning", uma balada rock mais introspectiva, mas ainda assim carregada de emoção. A banda demonstra sua versatilidade, transitando entre o hard rock energético e momentos mais melódicos sem perder a identidade.
A produção é nítida e direta, sem exageros, o que permite que a crueza e a paixão da performance do Buckcherry brilhem. Cada instrumento tem seu espaço, desde a bateria sólida que impulsiona as músicas até os solos de guitarra que são ao mesmo tempo técnicos e cheios de feeling.
"Roar Like Thunder" é um lembre-se do porquê o Buckcherry se mantém relevante na cena do rock. Eles não tentam reinventar a roda, mas sim aprimoram a fórmula que os tornou famosos: canções de rock honestas, com letras que falam sobre a vida, o amor e a busca por um bom tempo. É um álbum que irá agradar tanto aos fãs de longa data quanto aos novos ouvintes que buscam um rock genuíno e cheio de garra. Se você gosta de um rock sujo e direto, este álbum é para você.
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quinta-feira, 12 de junho de 2025
Blind Alice - Nothing Changes (2025) UK
Blind Alice – "Nothing Changes": Um Regresso Triunfal ao Rock Enérgico
Há certas bandas que deixam uma marca indelével na nossa alma musical. Podem não ser a "chávena de chá" de toda a gente, mas de alguma forma, em algum lugar, certas bandas ressoam e oferecem algo que mais ninguém consegue. Os Doomsday Outlaw são uma dessas bandas para mim, por isso, quando três quintos do grupo decidiram sair após um par de álbuns estrondosos, senti-me um pouco desolado. Mas aqui estão eles, Steve Broughton (guitarra), John Mills (guitarra) e John Willis (bateria), com a sua nova e poderosa trupe de rock pesado: Blind Alice. Sinto-me um pouco como se estivesse a "trair" os Doomsday Outlaw com os Blind Alice, mas, honestamente, vou mergulhar de cabeça neste caso ilícito porque eles são simplesmente demasiado bons.O álbum abre com a estrondosa e roqueira "Call A Doctor". É uma faixa otimista e contagiante, que imediatamente nos agarra com um riff clássico de Steve Broughton e preenchimentos alucinantes. E, sim, eles encontraram um vocalista à altura de Phil Poole em Matt Chubb. Esta é, sem dúvida, uma música para celebrar, para abrir umas cervejas e abanar a anca. A atmosfera muda ligeiramente com a introdução "eclesiástica" do órgão de Matt Ratcliffe em "Spin The Wheel", que rapidamente se desenvolve num groove marcante sobre o lamento soulful de Chubb.
A versatilidade vocal de Matt Chubb é evidente na sublime balada "If There Are Angels", uma canção com o potencial para ser a primeira dança de muitos casamentos no futuro. É uma balada comovente que mostra uma faceta mais suave e emotiva da banda. "Beg, Steal Or Borrow" traz uma sensação mais solta, ao estilo dos Rolling Stones, e fará as suas ancas mexerem-se novamente, antes da introdução bluesy de "You Couldn’t Be More Wrong". Esta última explode num rock corajoso, cheio de confiança e atitude, demonstrando a capacidade da banda de transitar entre o suave e o agressivo.
A pancada do baixo de Vince na faixa "Something Real" dá o pontapé de saída, enquanto Broughton e Mills "noodleiam" antes de se soltarem num groove funky, com um adorável Hammond a dar um impulso extra. "On The Scene" é forjada a partir do blues e apresenta um maravilhoso dueto vocal entre Chubb e Niki Colwell. Tem blues, tem soul e tem mais do que suficiente rock 'n' roll, provando a diversidade e a profundidade musical da banda.
As coisas ganham um toque sulista em "Never Say Goodbye", preparando o terreno para o enorme blues rock de "Performer", que traz à mente as sonoridades dos Bad Company. E preparem-se, porque o encerramento do álbum, "Imposter", vai abaná-los de forma intensa. É uma canção de "chamada e resposta" com outro riff poderoso cortesia de Broughton e Mills, e uma maneira perfeita de terminar este registo.
Este álbum foi muito aguardado, mas devo dizer que valeu a pena a espera. Da mesma forma que os Doomsday Outlaw têm um pouco de tudo na mistura, os Blind Alice também o têm. Há blues, há soul, há southern rock e há o rock mais pesado. Tudo é executado com mestria, e a composição das músicas é de classe mundial. É evidente que eles aperfeiçoaram estas canções, tornando-as as melhores que poderiam ser. Um reconhecimento especial também para o meu amigo, o baterista John Willis, que mantém tudo perfeitamente sincronizado e com uma contenção notável.
Simplesmente não há uma música má neste disco. Se houver alguma justiça, este álbum deveria vender alguns milhões de cópias. Isto precisa ser ouvido!
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Volbeat - God Of Angels Trust (2025) Dinamarca
"God Of Angels Trust" dos Volbeat, lançado quatro anos após "Servant Of The Mind", apresenta uma sonoridade mais focada e, surpreendentemente, mais pesada do que os seus trabalhos mais recentes, com uma ênfase renovada em riffs "grandes" e mensagens positivas de superação. Embora o álbum não seja unanimemente aclamado como o seu melhor trabalho, é amplamente visto como um retorno à forma em termos de consistência e peso, agradando aos fãs que sentiram que a banda se tinha tornado "mais suave".
Pontos-Chave da Avaliação:
Sonoridade Mais Pesada e Focada: O álbum é considerado o registo mais agressivamente metálico dos Volbeat até à data. Há uma clara adesão à fórmula "heavy riffs first", o que resulta em faixas que mantêm um alto padrão de peso ao longo do álbum, mesmo nas baladas. A banda parece ter encontrado um caminho de volta às suas raízes sem negar o presente, incorporando elementos de thrash metal e punk rock, que não eram tão proeminentes desde álbuns anteriores como "Beyond Hell".
Consistência e Qualidade:
Embora "Servant Of The Mind" tenha sido elogiado por alguns picos de variedade, "God Of Angels Trust" é notado pela sua maior coesão e um nível de qualidade mais consistente no material. A banda consegue manter a energia e o peso ao longo das dez faixas.
Performance Vocal de Michael Poulsen:
Michael Poulsen mantém a sua versatilidade vocal, transitando entre momentos que "roçam" o death metal e um crooning ao estilo de Johnny Cash ou Elvis embriagado. No entanto, algumas críticas apontam que, embora ele ainda seja capaz, a sua voz pode ter "menos do 'James Hetfield a estrangular uma cabra'" dos primeiros dias, indicando uma evolução ou uma mudança na sua abordagem vocal.
Destaques de Faixas e Temas:
"Devils Are Awake" e "By a Monster's Hand": São descritas como aberturas fortes e cheias de riffs, com uma intensidade significativa.
"Demonic Depression": Mencionada como uma das músicas mais brutais na história dos Volbeat, mas também muito cativante.
"Better Be Fueled Than Tamed": Caracterizada por um ritmo rápido e um estilo punk rock, com ecos de bandas como Dead Kennedys.
"Time Will Heal": Uma balada mais direta e com letras mais profundas sobre altos e baixos da vida e o crescimento através de momentos difíceis.
"In The Barn Of The Goat Giving Birth To Satan's Spawn In A Dying World Of Doom": Uma faixa notável pelo seu título extravagante e pela sua combinação de riffs "Sabbath-like", shredding potente e arranjos imprevisíveis.
"Lonely Fields": Evoca um humor melancólico e é descrita como uma canção muito pessoal de Poulsen, lidando com a perda do seu pai.
Recepção e Sentimento Geral:
A receção é geralmente positiva, com muitos a considerarem-no um álbum sólido e agradável. Alguns críticos sugerem que, embora seja um "bom álbum", e por vezes "ótimo", não é necessariamente o "melhor" dos Volbeat, mas sim "mais um álbum dos Volbeat", o que, para os fãs, é um ponto positivo. Para quem já gostava do estilo da banda, este álbum é um "trabalho bem feito". Há um consenso de que, embora não seja inovador, cumpre o que promete: metal mais pesado e focado. A saída do guitarrista Rob Caggiano em 2023 é notada, mas o seu substituto, Flemming C. Lund, é elogiado pela sua destreza.
Em resumo, "God Of Angels Trust" é um álbum que solidifica a identidade dos Volbeat com uma dose extra de peso e foco, oferecendo aos fãs uma experiência sonora consistente e energética que se mantém fiel às raízes da banda.
amazon God Angels Trust - Volbeat
Winterland - Life's What You Make It (2025) Alemanha
O álbum "Life's What You Make It" dos Winterland, lançado a 6 de junho de 2025 pela Rock Company, marca o regresso da banda alemã de Kaiserslautern às suas raízes, oferecendo uma coleção de rock melódico com uma sonoridade que evoca a camaradagem e a paixão pela música.
Com uma duração de pouco mais de 54 minutos e composto por 11 faixas (com a versão em CD a incluir 4 faixas bónus, reinterpretações de clássicos dos anos 80), o álbum apresenta uma mistura de composições dinâmicas e momentos mais atmosféricos.
Destaques do Álbum:
"I Want Out": A faixa de abertura é descrita como um convite rápido e cativante ao rock melódico, estabelecendo o tom do álbum com um refrão vibrante.
"I Don't Know": Segue-se com um toque de funk ágil, onde o baixo fretless se destaca, demonstrando a confiança rítmica da banda.
"Reach For The Sky": Uma roqueira enérgica com solos de guitarra elegantes, que complementam letras sobre manter a individualidade num mundo cada vez mais padronizado. "Life's What You Make It" (faixa título): Provavelmente um hino inspirador que encoraja a autoafirmação.
"Personality" e "Run Away": Faixas que oferecem refrões que "sobem" e são entregues com grande ímpeto, com o vocalista Stephan Hugo em plena forma.
"After The Storm": Apresenta uma combinação de versos melancólicos com um refrão luminoso, criando uma atmosfera cativante.
"Missing": Destaca-se por uma sonoridade mais sombria e ameaçadora, com linhas de guitarra ardentes de Markus Pfeffer a dançar sobre uma linha de baixo pulsante, remetendo a uma aura "Ghost-like".
"Through The Barricades": O álbum regular encerra com uma reinterpretação do clássico dos anos 80 dos Spandau Ballet, "Through The Barricades", com arranjos mais esparsos e convidados como o teclista francês Jorris Guilbaud (HEART LINE) no piano de cauda e a vocalista Sabrina Roth na flauta.
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quarta-feira, 11 de junho de 2025
Inglorious - V (2025) UK
O álbum "V" de Inglorious, simbolizado pelo marcante logótipo "V" que aparece no videoclipe de "Testify", representa mais um capítulo na evolução desta banda britânica de hard rock. Conhecidos pela sua reverência ao classic rock e às vozes poderosas, "V" promete entregar a essência do que Inglorious faz de melhor, ao mesmo tempo que pode explorar novas nuances em sua sonoridade.
As músicas em "V" continuam a tradição de Inglorious de evocar os grandes nomes do hard rock dos anos 70 e 80, mas com uma abordagem moderna e fresca. Espere canções com melodias cativantes, refrões que ficam na cabeça e uma energia crua que se traduz bem tanto em estúdio quanto ao vivo.
Conclusão:
"V" de Inglorious, consolida a reputação da banda como uma das mais vibrantes no cenário do hard rock atual. O álbum será um deleite para os fãs do classic rock que anseiam por uma sonoridade autêntica e poderosa, entregue com paixão e habilidade técnica. O álbum mantem o nível de energia e a qualidade de composição, "V" será uma adição robusta e memorável à discografia de Inglorious.
As músicas em "V" continuam a tradição de Inglorious de evocar os grandes nomes do hard rock dos anos 70 e 80, mas com uma abordagem moderna e fresca. Espere canções com melodias cativantes, refrões que ficam na cabeça e uma energia crua que se traduz bem tanto em estúdio quanto ao vivo.
Conclusão:
"V" de Inglorious, consolida a reputação da banda como uma das mais vibrantes no cenário do hard rock atual. O álbum será um deleite para os fãs do classic rock que anseiam por uma sonoridade autêntica e poderosa, entregue com paixão e habilidade técnica. O álbum mantem o nível de energia e a qualidade de composição, "V" será uma adição robusta e memorável à discografia de Inglorious.
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A-Z - A2Z² (2025) USA
"A2Z²", o segundo álbum da banda A-Z, liderada pelos veteranos Ray Alder (Fates Warning) e Mark Zonder (Fates Warning, Warlord), foi lançado a 6 de junho de 2025 pela Metal Blade Records e tem recebido críticas muito positivas da imprensa e dos fãs. O álbum demonstra a mestria da banda em combinar metal progressivo com hard rock melódico, resultando num som que é ao mesmo tempo sofisticado e acessível.
Estilo Musical e Influências:
"A2Z²" aprofunda a sonoridade estabelecida no álbum de estreia da banda, "A-Z" (2022), mas com uma abordagem mais progressiva e, em alguns momentos, mais pesada. As influências de bandas como Fates Warning e Saga são evidentes, mas A-Z consegue criar uma identidade própria, com melodias cativantes e composições intrincadas. O álbum equilibra momentos de virtuosismo instrumental com refrões memoráveis, garantindo que as músicas sejam tanto desafiadoras quanto agradáveis de ouvir.
Destaques Musicais:
"Fire Away": A faixa de abertura do álbum, descrita como "trovão furioso", demonstra a energia e a nuance da banda, combinando elementos de heavy e progressive metal.
"Nothing Is Over": O primeiro single do álbum, esta música explora um lado mais pesado e profundo da banda, com letras inspiradas na obra de H.P. Lovecraft. A voz de Ray Alder mostra uma agressividade incomum, mas impressionante.
"I Am Numb": Esta faixa, também lançada como single, apresenta um som mais comercial, mas ainda assim cativante, com ecos de "A Pleasant Shade Of Grey" dos Fates Warning.
"The Remedy": Lançada como single com um videoclipe, esta música destaca riffs pesados e intrincados, tocados com aparente facilidade pelos músicos de classe mundial da banda.
Membros e Produção:
A formação de A-Z conta com músicos experientes, incluindo Philip Bynoe (baixo), Simone Mularoni (guitarra), Jimmy Waldo (teclados) e, claro, Ray Alder (vocais) e Mark Zonder (bateria). A produção do álbum, com mixagem e masterização por Simone Mularoni, é de alta qualidade, garantindo que cada instrumento e voz se destaquem com clareza e poder. A capa do álbum, criada pelo renomado Hugh Syme (Rush, Fates Warning), apresenta uma imagem vívida de uma zebra a comer uma maçã, um trocadilho inteligente com o nome da banda.
Conclusão:
"A2Z²" é um álbum essencial para os fãs de metal progressivo e hard rock melódico. A banda demonstra um domínio impressionante do seu ofício, com canções bem construídas, performances vocais e instrumentais de alta qualidade e uma produção impecável. O álbum é ao mesmo tempo acessível e desafiador, com melodias memoráveis e arranjos intrincados que recompensam audições repetidas. "A2Z²" solidifica a posição de A-Z como uma força a ser reconhecida no cenário do metal progressivo moderno.
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The Dead Daisies- Lookin’ For Trouble (2025) Internacional
The Dead Daisies - Lookin' For Trouble: Um Mergulho Energético no Blues
Lançado em 30 de maio de 2025, "Lookin' For Trouble" marca um ponto de virada fascinante na discografia da superbanda de hard rock The Dead Daisies. Conhecidos por seu rock visceral e riffs poderosos, a banda surpreendeu seus fãs ao dedicar este oitavo álbum de estúdio inteiramente ao blues. E o resultado? Uma homenagem incendiária e autêntica que infunde clássicos atemporais com a inconfundível energia e o "swagger" característicos dos Daisies.
A gênese de "Lookin' For Trouble" é tão cativante quanto o próprio álbum. Concebido durante as sessões de gravação do seu álbum de rock "Light 'Em Up" (também de 2024), no icônico FAME Studios em Muscle Shoals, Alabama, o que começou como jams noturnas informais de blues rapidamente evoluiu para um projeto completo. O ambiente lendário do FAME Studios, que já acolheu nomes como Aretha Franklin e Etta James, parece ter imbuído a banda – composta por John Corabi (vocal), David Lowy (guitarra), Doug Aldrich (guitarra), Michael Devin (baixo) e Sarah Tomek (bateria) – com a essência bruta do blues.
O álbum é uma jornada através de um cânone do blues, com The Dead Daisies reimaginando faixas de gigantes como Muddy Waters ("I'm Ready"), Freddy King ("Going Down"), John Lee Hooker ("Boom Boom"), Lead Belly ("Black Betty"), B.B. King ("The Thrill Is Gone"), Albert King ("Born Under A Bad Sign"), Robert Johnson ("Crossroads", "Sweet Home Chicago"), Rufus Thomas ("Walking The Dog") e Howlin' Wolf ("Little Red Rooster"). A abordagem da banda não é de mera reprodução; é de reinterpretação. Eles pegam a alma dessas canções e as injetam com a sua própria dose de hard rock, resultando em versões que são simultaneamente reverentes e revigoradas.
A performance instrumental é, como esperado, impecável. Doug Aldrich brilha em cada solo, entregando a melodia e a garra necessárias para honrar os mestres do blues, enquanto adiciona sua própria assinatura de rock. A seção rítmica, com Michael Devin e Sarah Tomek, fornece uma base sólida e pulsante que impulsiona cada faixa. John Corabi, por sua vez, empresta sua voz rouca e emotiva, perfeita para o tom cru e apaixonado que o blues exige.
"Lookin' For Trouble" é mais do que um álbum de covers; é uma declaração de amor ao blues, executada com a maestria e a paixão que The Dead Daisies se propõem a fazer. É um álbum que irá agradar tanto aos fãs de longa data da banda, que apreciarão a incursão em um novo território com a mesma atitude de sempre, quanto aos puristas do blues, que verão suas canções favoritas ganharem uma nova vida com um toque de hard rock moderno. Uma prova de que o blues é, de fato, a "alma da música", capaz de inspirar e transcender gêneros. Um lançamento essencial para 2025.
amazon Lookin Trouble - The Dead Daisies
Pino Scotto - The Devil's Call (2025) Itália
“The Devil’s Call” marca o retorno vibrante do veterano do hard rock italiano Pino Scotto, agora com 75 anos e longe de desacelerar. O álbum, com duração de cerca de 47 minutos, traz 11 faixas que transitam entre hard rock, blues, rock ‘n’ roll e southern rock, entregando um som moderno sem perder a essência clássica.
Após o álbum anterior, “Dog Eat Dog” (2020), considerado um tanto decepcionante, Scotto repete a parceria com Steve Angarthal (ex–Fire Trails), que assume praticamente todos os instrumentos – guitarras, baixo, teclados, ukulele, percussões, vocais de apoio – além de produção, mixagem e arranjos . O resultado é um disco coeso, bem trabalhado, com arranjos limpos e vigorosos.
Destaques das faixas
“No Fear, No Shame”: abertura explosiva, poderosa e direta, que define o tom do álbum
“Phantom Humanity”, “Good and Evil Dance” e “A Time for War”: com toques setentistas e uso marcante de órgão Hammond do tecladista Enzo Messina
“A Dozen Souls”: destaca-se por sua abordagem introspectiva e solos intensos de guitarra, mostrando o lado mais emocional de Scotto .
“True Friend”: um midtempo emocional, celebração dos valores da amizade, muito bem recebida e lançada como single
“Big Mama”: crítica mordaz aos EUA, com uma pegada blues sólida e letra incisiva
Faixa-título, “The Devil’s Call”: fala sobre pessoas movidas por ambição desmedida, um dos temas mais reflexivos do disco
A voz de Scotto continua rasgada, potente, com vibrato controlado e momentos de rouquidão expressiva — ideal para transmitir autenticidade e emoção. Comparado ao álbum anterior, sua performance está muito mais focada e convincente .
Após o álbum anterior, “Dog Eat Dog” (2020), considerado um tanto decepcionante, Scotto repete a parceria com Steve Angarthal (ex–Fire Trails), que assume praticamente todos os instrumentos – guitarras, baixo, teclados, ukulele, percussões, vocais de apoio – além de produção, mixagem e arranjos . O resultado é um disco coeso, bem trabalhado, com arranjos limpos e vigorosos.
Destaques das faixas
“No Fear, No Shame”: abertura explosiva, poderosa e direta, que define o tom do álbum
“Phantom Humanity”, “Good and Evil Dance” e “A Time for War”: com toques setentistas e uso marcante de órgão Hammond do tecladista Enzo Messina
“A Dozen Souls”: destaca-se por sua abordagem introspectiva e solos intensos de guitarra, mostrando o lado mais emocional de Scotto .
“True Friend”: um midtempo emocional, celebração dos valores da amizade, muito bem recebida e lançada como single
“Big Mama”: crítica mordaz aos EUA, com uma pegada blues sólida e letra incisiva
Faixa-título, “The Devil’s Call”: fala sobre pessoas movidas por ambição desmedida, um dos temas mais reflexivos do disco
A voz de Scotto continua rasgada, potente, com vibrato controlado e momentos de rouquidão expressiva — ideal para transmitir autenticidade e emoção. Comparado ao álbum anterior, sua performance está muito mais focada e convincente .
sábado, 24 de maio de 2025
Mario Vayne - The Moment (2025) Austrália
Natural de terras australianas, Mario Vayne é um artista multifacetado, exercendo as funções de compositor, cantor e guitarrista. Ele está prestes a lançar seu álbum de estreia, intitulado "The Moment", que reúne uma variedade de músicas que oscilam entre hard rock e AOR. Eu aprecio uma boa surpresa musical, e este álbum se encaixa perfeitamente nessa descrição. Após ouvi-lo, estou confiante de que Mario apresentou algumas das canções mais envolventes que podem ser encontradas neste estilo. O álbum se destaca em muitos aspectos, embora contenha uma característica que pode influenciar a percepção de alguns ouvintes.
Iniciando pela parte positiva, as músicas. A canção que abre o disco, "Diary of a Heart", foi reproduzida na íntegra três vezes antes de eu passar para a próxima. Ela se destaca por sua melodia envolvente e letras notáveis, especialmente no refrão. A maneira como Mario organiza as palavras para se harmonizarem à linha melódica é simplesmente excepcional. Não poderia existir uma construção mais eficaz para um hino de rock melódico.
O novo single, "Baby (Way You Love Me)", traz um ritmo mais suave, mas intensifica o refrão, que possui uma presença quase coral. Os vocais de fundo assumem uma sonoridade semelhante à de um coro. É uma canção AOR/pop repleta de acordes potentes que acrescentam um toque rockeiro.
"Electric" incorpora um pouco da melodia do Top Gun Anthem, de Steve Stevens, mas Mario a reinventa com uma abordagem minimalista, lembrando uma trilha sonora que se escuta nos créditos de abertura de um seriado. O refrão é composto por um ostinato de apenas três palavras, que se revela simples, mas memorável e eficaz.
Por vários dias seguidos, uma música ecoava em minha mente: "Diamond". Trata-se de um rock vibrante que fala sobre uma mulher fascinante, onde Mario, mais uma vez, demonstra sua habilidade em articular palavras e melodias na ponte e no refrão, tornando tudo incrivelmente cativante. Ao ouvir essa faixa, ela também irá marcar sua cabeça.
Apenas para sintetizar alguns outros destaques, a faixa que dá nome ao álbum remete a uma canção perdida do Survivor. O piano se torna o protagonista nesse rock de ritmo moderado que certamente agradará os admiradores da banda. Há duas semi-baladas AOR que se sucedem, "Trust" e "After the Rain". Embora eu frequentemente critique a colocação de baladas de forma consecutiva, ambas são tão impactantes que não me importei. Além disso, a sequência eleva o impacto da faixa "Diamond", quando ela aparece logo depois.
Chegou a hora de discutir a principal falha do álbum, que, por sinal, é bastante significativa: a produção. Notei, logo no início da faixa de abertura, "Diary of a Heart", um problema relacionado ao nível sonoro. Embora a música inicie com um riff de guitarra poderoso, o volume da guitarra diminui abruptamente quando a banda entra. A balada "Sorry Ain't Enough" também apresenta inconsistências nas guitarras.
Esses problemas se manifestam em quase todas as faixas, mas a maior falha ocorre em "Rock N Roll Day", a segunda faixa. As discrepâncias sonoras entre a primeira e a segunda faixa são notáveis! "Rock N Roll Day" soa como uma gravação de demonstração de baixa qualidade, especialmente em relação à bateria. A impressão é que os microfones estavam situados em um canto distante da sala durante a gravação da bateria. Embora a canção seja atraente, é incompreensível que a banda tenha escolhido lançá-la como o primeiro single e colocado sua faixa mais fraca no segundo lugar do álbum. Por outro lado, apesar de cada faixa ter seus problemas sonoros, nenhuma delas é tão ruim quanto esta.
Esse álbum tinha tudo para se tornar o meu favorito do ano, mas a produção realmente deixou a desejar. É uma pena que Mario não tenha conseguido captar um som melhor para essas músicas. Eu realmente aprecio este álbum, mas ele poderia ter alcançado um patamar superior. Consigo imaginar um produtor como Chris Laney fazendo um trabalho excecional com um material assim. Apesar desta falha, ainda recomendo fortemente o álbum, mas com uma advertência quanto à qualidade sonora. As composições são tão boas que consigo ignorar a questão da produção. Sugiro que você procure as músicas online e forme sua própria opinião. Elas merecem ser ouvidas.
amazon Mario Vayne - The Moment
Ronnie Romero - Live At Rock Imperium Festival (2025) Chile
A combinação de hard rock intenso e metal melódico poderoso que Ronnie Romero apresenta pode ter suas raízes no legado duradouro de Dio, mas com o tempo, ficou claro que ele desenvolveu seu próprio estilo.
Ao se apresentar ao vivo, ele descobriu a oportunidade perfeita. No ano anterior, no Festival Spanish Rock Imperium (em Cartagena), ele foi o destaque do primeiro dia (de três), mostrando sua voz enérgica e poderosa ao lado de Extreme, Uriah Heep e o grupo principal, Judas Priest.
Excetuando algumas faixas — 'Ferryman' e 'The Last Ship', ambas dos seus álbuns Ferrymen — o repertório é composto exclusivamente por canções do seu novo álbum Too Many Lies Too Many Masters (2023).
Nós fizemos uma análise do lançamento, afirmando que se trata de "um disco de rock pesado, com bastante força, onde Romero retorna às suas origens com Rainbow e Sunstorm".
Às vezes, a habilidade técnica registrada em estúdio pode carecer de emoção: a busca pela perfeição pode sufocar a expressão emocional. No entanto, Romero contrabalança isso nas apresentações ao vivo... sua voz é repleta de sentimento, ele tem um controle firme sobre as melodias vocais e entrega sua performance com paixão e convicção.
As faixas de Too Many Lies… cheias de melodias marcantes e refrãos potentes… se entrelaçam perfeitamente. Romero e seu colega de música, o guitarrista José Rubio, estão em plena forma, explodindo com energia nas aberturas "Girl On The Moon", "I’ve Been Losing You" e "Chased By Shadows". Eles estão no palco para proporcionar entretenimento. É verdade que há alguns deslizes e falhas, mas isso é a essência de um show ao vivo.
"Not Just A Nightmare" e "The Last Ship" são músicas energéticas de rock urbano. Sem dúvida, elas podem carecer da sofisticação necessária em alguns momentos, mas ao serem apresentadas ao vivo, transmitem uma sensação de liberdade e descontração. Realmente conquistam o público.
Para encerrar o set de maneira apropriada, Romero faz uma homenagem a Ronnie James Dio, interpretando 'Rainbow In the Dark'.
Ao se apresentar ao vivo, ele descobriu a oportunidade perfeita. No ano anterior, no Festival Spanish Rock Imperium (em Cartagena), ele foi o destaque do primeiro dia (de três), mostrando sua voz enérgica e poderosa ao lado de Extreme, Uriah Heep e o grupo principal, Judas Priest.
Excetuando algumas faixas — 'Ferryman' e 'The Last Ship', ambas dos seus álbuns Ferrymen — o repertório é composto exclusivamente por canções do seu novo álbum Too Many Lies Too Many Masters (2023).
Nós fizemos uma análise do lançamento, afirmando que se trata de "um disco de rock pesado, com bastante força, onde Romero retorna às suas origens com Rainbow e Sunstorm".
Às vezes, a habilidade técnica registrada em estúdio pode carecer de emoção: a busca pela perfeição pode sufocar a expressão emocional. No entanto, Romero contrabalança isso nas apresentações ao vivo... sua voz é repleta de sentimento, ele tem um controle firme sobre as melodias vocais e entrega sua performance com paixão e convicção.
As faixas de Too Many Lies… cheias de melodias marcantes e refrãos potentes… se entrelaçam perfeitamente. Romero e seu colega de música, o guitarrista José Rubio, estão em plena forma, explodindo com energia nas aberturas "Girl On The Moon", "I’ve Been Losing You" e "Chased By Shadows". Eles estão no palco para proporcionar entretenimento. É verdade que há alguns deslizes e falhas, mas isso é a essência de um show ao vivo.
"Not Just A Nightmare" e "The Last Ship" são músicas energéticas de rock urbano. Sem dúvida, elas podem carecer da sofisticação necessária em alguns momentos, mas ao serem apresentadas ao vivo, transmitem uma sensação de liberdade e descontração. Realmente conquistam o público.
Para encerrar o set de maneira apropriada, Romero faz uma homenagem a Ronnie James Dio, interpretando 'Rainbow In the Dark'.
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Taz Taylor Band - The Other Side Of Midnight (2025) USA
Taz Taylor Band lançou seu novo álbum, "The Other Side of Midnight", que conta com a participação do primeiro vocalista consistente da banda, Vreeland. O álbum se baseia nos pontos fortes da banda, incluindo o trabalho de guitarra proeminente de Taylor, e incorpora a precisão vocal de Vreeland.
"The Other Side of Midnight" é notável por apresentar Vreeland como vocalista principal consistente, diferente de lançamentos anteriores com vocalistas convidados.
O álbum mantém os elementos característicos da banda, como o impressionante trabalho de guitarra de Taylor, ao mesmo tempo em que adiciona os vocais de Vreeland à mistura.
Os vocais de Vreeland são descritos como tendo "precisão vocal ardente", e sua entrega é destacada no single "Lonely I Ride".
O álbum explora temas de perseverança e renovação, como visto na letra de "Lonely I Ride".
O álbum apresenta uma mistura de piano emotivo e guitarras vibrantes, criando uma paisagem sonora envolvente.
O trabalho expressivo de guitarra de Taylor é notável, especialmente após a marca de três minutos, levando a uma conclusão satisfatória.
amazon Taz Taylor Band - Other side Midnight
Don Felder - The Vault – Fifty Years Of Music (2025) USA
O quarto álbum solo de Don Felder, intitulado "The Vault (Fifty Years of Music)", representa um marco especial em sua trajetória musical, apresentando uma incrível seleção de regravações de canções que foram mostradas ao longo de cinquenta anos. Em 1974, Felder entrou para The Eagles, onde coescreveu e tocou o icônico solo de guitarra de "Hotel California", uma das canções mais admiradas do rock. Suas colaborações incluem outras faixas memoráveis, como "Victim Of Love" e "Those Shoes". Após deixar The Eagles em 2001, Felder embarcou em uma carreira solo, lançando álbuns como "Road to Forever" em 2012 e "American Rock 'n' Roll" em 2019. Ao longo dos anos, ele trabalhou com uma ampla variedade de artistas, como Stevie Nicks, Barbara Streisand e Michael Jackson, reforçando ainda mais sua reputação como um guitarrista talentoso e influente no cenário do rock.
"Move On", que abre a coleção, é uma faixa de rock robusta repleta de ótimos riffs de guitarra, acordes ousados e vocais atraentes, lembrando o estilo de Bryan Adams. A seguir, "Free At Last" traz uma atmosfera leve, com uma melodia grudenta e um refrão cheio de harmonia, sendo uma canção que capta a atenção imediatamente. Este disco abrange muitos estilos distintos. "Hollywood Victim" é aquela faixa bacana de AOR dos anos 80, com um ótimo ritmo e uma guitarra envolvente, além de vocais e refrões elegantes. "Last All The Night" é contagiantes com sua melodia animada e energia, fazendo você cantar junto ao refrão encantador.
"Digital World" fala sobre a influência do mundo digital em nossas vidas, apresentando um estilo veranil de reggae, com uma vibe cativante e letras que facilmente ressoam. A nostálgica "All The Girls Love To Dance" captura a essência dos anos 80, evidenciada nos teclados, letras, melodias e no incrível trabalho de guitarra, destacando-se como uma das melhores faixas do álbum, perfeita para qualquer trilha sonora de filmes da época. "Together Forever" é uma balada com um toque bluesy, apresentando passagens de guitarra elétrica e acústica acompanhadas de vocais suaves. "Heavy Metal", claro, é a faixa homônima do filme, trazendo riffs de guitarra marcantes e um ritmo que faz justiça à versão original, um verdadeiro clássico. "Let Me Down Easy" apresenta os vocais de Nina Winter, que entrega uma performance poderosa; essa balada tem uma vibe country com melodias emocionantes, realmente impressionantes. "Blue Skies", a faixa de encerramento do álbum, é predominantemente instrumental, exceto pelos vocais que aparecem no final, incorporando elementos orquestrais e violão acústico que devem ser apreciados como uma bela sequência musical.
Um disco verdadeiramente impressionante, repleto de várias camadas de músicas fantásticas. A habilidade musical extraordinária de Don Felder, acumulada ao longo de suas cinco décadas no ramo, se destaca de maneira notável. Se não estou enganado, 34 artistas contribuíram para a elaboração deste álbum, o que torna essa obra ainda mais única. Um disco realmente excecional que eu sugiro fortemente. Lançado pela Frontiers Music no dia 23 de maio.
"Move On", que abre a coleção, é uma faixa de rock robusta repleta de ótimos riffs de guitarra, acordes ousados e vocais atraentes, lembrando o estilo de Bryan Adams. A seguir, "Free At Last" traz uma atmosfera leve, com uma melodia grudenta e um refrão cheio de harmonia, sendo uma canção que capta a atenção imediatamente. Este disco abrange muitos estilos distintos. "Hollywood Victim" é aquela faixa bacana de AOR dos anos 80, com um ótimo ritmo e uma guitarra envolvente, além de vocais e refrões elegantes. "Last All The Night" é contagiantes com sua melodia animada e energia, fazendo você cantar junto ao refrão encantador.
"Digital World" fala sobre a influência do mundo digital em nossas vidas, apresentando um estilo veranil de reggae, com uma vibe cativante e letras que facilmente ressoam. A nostálgica "All The Girls Love To Dance" captura a essência dos anos 80, evidenciada nos teclados, letras, melodias e no incrível trabalho de guitarra, destacando-se como uma das melhores faixas do álbum, perfeita para qualquer trilha sonora de filmes da época. "Together Forever" é uma balada com um toque bluesy, apresentando passagens de guitarra elétrica e acústica acompanhadas de vocais suaves. "Heavy Metal", claro, é a faixa homônima do filme, trazendo riffs de guitarra marcantes e um ritmo que faz justiça à versão original, um verdadeiro clássico. "Let Me Down Easy" apresenta os vocais de Nina Winter, que entrega uma performance poderosa; essa balada tem uma vibe country com melodias emocionantes, realmente impressionantes. "Blue Skies", a faixa de encerramento do álbum, é predominantemente instrumental, exceto pelos vocais que aparecem no final, incorporando elementos orquestrais e violão acústico que devem ser apreciados como uma bela sequência musical.
Um disco verdadeiramente impressionante, repleto de várias camadas de músicas fantásticas. A habilidade musical extraordinária de Don Felder, acumulada ao longo de suas cinco décadas no ramo, se destaca de maneira notável. Se não estou enganado, 34 artistas contribuíram para a elaboração deste álbum, o que torna essa obra ainda mais única. Um disco realmente excecional que eu sugiro fortemente. Lançado pela Frontiers Music no dia 23 de maio.
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quinta-feira, 22 de maio de 2025
Bride - Vipers And Shadows (2CD) (2025) USA
Após um período de inatividade entre 2013 e 2017, a lendária banda Bride entrou num ritmo frenético de lançamentos totalizando 3 álbuns, 1 EP, 1 álbum de Natal, 1 álbum de bluegrass e 1 álbum acústico lançados de 2018 até agora, sem dar sinais de desaceleração.
E o próximo capítulo dessa história já tem nome: “Vipers And Shadows” , que será o primeiro álbum duplo da banda e contará com um total de 20 faixas. “Wrath”, “Fall To Pieces” e “Watcha Doing Out” são alguns dos títulos já anunciados.
De acordo com o guitarrista Troy Thompson , "Sabíamos que tínhamos muitas músicas para este próximo projeto e, em vez de cortar algumas delas, decidimos incluir todas. Além disso, lançaremos outro álbum ao mesmo tempo, chamado 'Lost Reels IV'. Este será um EP com músicas que não entraram no CD duplo." E sobre o som do álbum, ele acrescenta: “Tocarei todos os instrumentos, exceto a bateria. Cresci tocando violino, violoncelo e bandolim, então sempre incluímos esses diferentes instrumentos em nossas gravações. Acho que isso acrescenta algo especial à nossa música que muitas outras bandas de hard rock e heavy metal não têm. Haverá até um pouco de piano e teclado, que também tocarei”.
Além de Troy e seu irmão Dale Thompson (vocais), o Bride terá o brasileiro Alexandre Aposan como baterista em “Vipers And Shadows” , dando continuidade assim à parceria iniciada em 2018. A capa do álbum ficou a cargo de Rafael Tavares (Tavares Artwork) e a engenharia de som, bem como a mixagem e masterização ficarão a cargo de Nenel Lucena , que juntamente com Alexandre excursionou com a banda durante uma turnê de 6 datas no Brasil em 2024.
amazon Vipers Shadows - Bride
Russ Ballard - Songs From The Warehouse + The Hits Rewired (2025) UK
O nome Russ Ballard não deve ser novidade para quem gosta de rock bem feito. Ele não só lançou alguns excelentes álbuns solo, como também é conhecido por ser responsável por grandes sucessos do rock e do hard rock. Ele compôs e/ou coescreveu músicas como "Since You've Been Gone", um dos destaques posteriores do lendário Rainbow. "God Gave Rock'n'Roll to You" é outro mega hit escrito por Russ Ballard, e foi o Kiss que impulsionou a música para as paradas. Falando nisso, Ballard também esteve envolvido na criação de "New York Groove", de Ace Frehley, e a lista continua.
Atualmente, Russ Ballard está lançando um novo álbum chamado "Songs From the Warehouse / The Hits Rewired". Como o título sugere, trata-se de um álbum duplo, o que é raro hoje em dia. A segunda parte do lançamento, "The Hits Rewired", contém os sucessos já mencionados de Ballard. Ele regravou as músicas, e melodias como "Voices", "Winning" (Santana) e "I Surrender" (Rainbow) nunca perderam o brilho.
A primeira parte deste álbum duplo traz 13 músicas inéditas do cantor e guitarrista britânico. "Songs From the Warehouse" é um produto com raízes na pandemia. Ballard começou a compor e gravar músicas num momento em que o mundo estava parado. Foi uma forma de lidar com essa situação anormal, e o que começou como "Lockdown Tapes" se tornou um álbum completo.
O álbum começa balançando quando “Resurrection” combina o senso de melodia e o som de balanço, ambos ainda mais presentes em “Last Man Standing”, que de certa forma reflete o sentimento da época.
“Courageous” começa com o som do piano e a voz imponente de Ballard à medida que a música se desenvolve e ganha força. Uma certa vibração blues contribui para a dinâmica de “Journey Man”, mas também há bastante espaço no álbum para momentos mais suaves. “Charlatan” é um deles. É uma música sombria com muita melancolia em cada nota, antes de “Soul Music” refletir a contraparte emocional. “Soul Music” é o raio de sol na escuridão e um deleite para os ouvidos.
“The Family Way” é outra música que você não deve perder se aprecia um bom rock. O começo até me lembra de “Dad's Gonna Kill Me”, de Richard Thompson, antes de “The Family Way” tomar outro rumo.
O novo trabalho de Russ Ballard traz novas músicas que representam o rock bem feito, enquanto o segundo disco deste lançamento leva você de volta ao auge do rock e do hard rock. Cada uma dessas músicas demonstra talento, experiência e uma paixão pela música que vem do coração.
amazon Songs Warehouse Hits Rewired - Russ Ballard
Rokets - Bad Choices (2025) Finlândia
Ouvir "Bad Choices" é, na verdade, uma boa escolha, e fãs de bandas como The Hellacopters e DAD deveriam ter esse grupo finlandês no radar. O nome dessa banda é Rokets.
Rokets começou em 2017 e rapidamente ganhou atenção nos países nórdicos e bálticos. O primeiro EP se chamava "Speed & Sound", o que descreve muito bem o som do quinteto. Rokets entrega um rock pesado e energético inspirado no já mencionado The Hellacopters, mas o Motörhead também é uma banda que influenciou a música finlandesa.
“Bad Choices” é o título do último lançamento de Rokets, que proporciona uma explosão de rock and roll de 30 minutos. Ouvir essas músicas de rock de alta voltagem é como sentir uma descarga de adrenalina que começa com a faixa-título. A faixa de abertura é um começo poderoso para o álbum, com guitarras em chamas e uma seção rítmica contundente. Não há muita abordagem em camadas nessas músicas. É o poder bruto do rock que ressoa em cada uma das nove músicas.
“Overdrive”, com seu baixo grooveado, e a seguinte “Louisa”, mostram as raízes pesadas da banda e são energizantes como cafeína. Essas músicas inalam a essência do hard rock e o fato de haver uma música mais moderada no álbum, “White Raven”, apenas completa a impressão positiva de “Bad Choices”.
"Bad Choices" não é um disco excessivamente longo, e 30 minutos não é o padrão atualmente. No entanto, cada uma das nove músicas do álbum é uma joia bruta, incluindo a acelerada "Wheels to Kill", bem como a contundente "Diamonds and Dust".
“Bad Choices” é um ótimo álbum de hard rock. Essas nove músicas vão injetar pura adrenalina no seu corpo e, se você teve um dia mau ou está com dificuldade para sair da cama, essas nove músicas são o que você precisa para se divertir. Tudo o que você precisa fazer é acender o fogo de artifício apertando o botão Start. “Bad Choice” – uma escolha realmente ótima.
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terça-feira, 20 de maio de 2025
Absolva - Justice (2025) UK
Absolva é de Manchester, Reino Unido, e está na ativa há treze anos, tendo lançado seis álbuns anteriormente. Agora, apresentou ao mundo " Justice ", um álbum inspirado no filme Tombstone , do início dos anos 90 , embora eu só tenha sentido essa ligação com a faixa-título.
Ouvi o single principal, " Find My Identity ", e sabia que tinha que conferir, baseado apenas no fato de conter os vocais de Ronnie Romero , que eleva tudo o que canta. Embora eu soubesse que este seria um projeto com vocalistas convidados, fiquei decepcionado ao descobrir que ele canta apenas uma música neste lançamento. Dito isso, a música é fantástica. O guitarrista Luke Appleton está por todo o braço da guitarra, dedilhando de todas as maneiras certas para construir uma melodia que nunca se torna rotina e me manteve sorrindo o tempo todo. Gostaria de ter mais de Ronnie no álbum, mas os outros vocalistas convidados (na maioria) fazem um ótimo trabalho.
A faixa de abertura dispara como um tiro, com o metálico " Freedom and Glory ". Velocidade combinada com mudanças dinâmicas de andamento, e sua abordagem de batalha sem prisioneiros é fabulosa, lembrando-me um pouco de Avantasia com sua ousadia e dinâmica. Dito isso, é um pouco diferente e eu esperava ouvir mais faixas como esta.
Isso não quer dizer que fiquei decepcionado. Pelo contrário, há algumas músicas maravilhosas neste lançamento. " The Thrill of the Chase ", da faixa 2, tem minha melodia e riff favoritos. Tem uma pegada old school de Ratt/LA Guns, o que o torna um estilo que combina perfeitamente comigo.
Adoro as pequenas surpresas que se encontram ao longo da música, em particular os solos de guitarra fantásticos. " The City is Burning ", com sua pegada old school de Dokken, tem um solo soberbo que soa tradicional, mas a banda para de tocar de repente num ponto e deixa Luke bater os dedos com um turbilhão impressionante que me fez voltar a música só para ouvir o solo novamente. " Against the Odds of Time " é multifacetada e lança uma referência nada sutil à "Immigrant Song", do Led Zeppelin, na seção de solos.
Não consigo deixar de me perguntar por que este álbum tem tantos vocalistas convidados. Talvez seja uma jogada de marketing, já que o cantor Christopher Appleton faz um trabalho admirável na metade do álbum em que aparece como vocalista principal. Ele canaliza uma vibe de Andi Deris em " The Streetfighters of Blackford Bridge " tão forte que você seria perdoado se pensasse que se tratava de uma faixa inédita do Helloween . Embora esteja longe de ser um clone de Andi Deris , ele carrega traços vocais semelhantes.
Eu poderia ter dispensado um vocalista convidado. Blaze Bayley nunca será minha praia e mancha qualquer música da qual participa. Com " Atlas (War Between the Gods)" , o que poderia ter sido um grito de guerra forte e de andamento médio é uma oportunidade perdida, com sua voz irritando meus tímpanos.
Pegue Avantasia e Helloween, misture-os e você terá uma banda como Absolva . Talvez isso seja resultado de ter analisado ambas as bandas recentemente, mas foi essa a sensação que tive depois de várias execuções. Se você gosta de alguma dessas bandas, ou apenas de faixas de metal bem construídas com uma variedade de mudanças de andamento interessantes, então você com certeza vai curtir essa banda.
amazon Justice - Absolva
Soul Seller - Fight Against Time (2025) Itália
Fundada em 1999, e após várias mudanças de músicos, um cantor solo, gravações de demos, EPs autolançados, shows e o lançamento de «Back to Life» (2011) e «Matter of Faith» (2016), a banda italiana SOUL SELLER está agora pronta para lançar seu terceiro álbum “FIGHT AGAINST TIME” em meados de maio. Vale destacar que todos os membros da banda fazem backing vocals: o fundador e guitarrista base Dave Zublena (Kastadian), o guitarrista Dale Sanders , o tecladista Alessandro «Wallino» Rimoldi, a baixista Stefania Sarre, o baterista Italo Graziana e o vocalista Eric Concas .
“One wasted paradise” Começa com uma sequência espetacular de bateria solo, uma exibição dominante ao longo da faixa. Eles se sentem ligados aos álbuns clássicos dos anos 80 de Rush, Kansas, GTR, UFO ou Deep Purple, e uma conduta vocal determinada impulsiona um Hard Rock repleto de ímpetos clássicos como Kingdom Come, Nightwing, Europe, Prophet ou Shotgun Symphony. A melodia italiana consolidada do Rock atual tem a marca da grande referência Del Vecchio nos refrões (ele foi produtor em seus lançamentos anteriores). O timbre vocal faminto lembra Lenny Wolf, Mervyn Spence (O'Ryan) ou Lawrence Gowan em “The sound of the last survivor”, eles têm um conteúdo harmonioso na instrumentação variada com traços de Nazareth, Zeppelin e Whitesnake, o Hammond é poderoso, o solo de guitarra é acadêmico e o som é oitentista, como o eterno Uriah Heep in a Rock, com pilares bons e rígidos. Eles combinam os teclados maravilhosamente com todo o maquinário instrumental em “Fight against time”, Criando músicas bem estruturadas com aquele efeito anasalado e agudo nos vocais que lembra Geddy Lee, Carl Sentance ou o adorado John Lawton. Eles são muito bons no que fazem; essa qualidade os faz soar sérios com o rock vintage e frescos com a melodia nova e pura. “Autumn call” é assim, carinhoso e sentimental, extraindo belos licks e guitarras rítmicas do pop rock ao estilo do Def Leppard. O vocalista Eric Concas exala uma vibe natural, com uma entonação seca e autêntica e um som desidratado e melódico.
Eles se esforçam ao máximo no lado prático do single “City of dragons” e experimentam sequências de dança New Wave, no estilo Magnum, com riffs sérios de Hard Rock europeu de última geração e uma seção rítmica consistentemente de alta qualidade. Seu estilo dramático de cantar, com sua expressividade peculiar e afiada e um certo sotaque germânico, no estilo de Klaus Meine, Claus Lessmann ou Michael Voss, penetra em meus ouvidos no outro single, “I can’t stand this heartbeat anymore”. Eles adicionam pausas quebradas com paixão rítmica progressiva, como os verdadeiros latinos que são, com o baixo conduzindo o fio musical entrelaçado por teclados e guitarras até que você seja costurado à sua música extravagante. Eles ousam executar um excelente rock melódico que ziguezagueia com um sutil funk no seu estilo favorito “Angel of desire”. É fabuloso quando, sem saber bem por quê, uma música te agarra, você sai do seu próprio corpo e fica mais feliz do que o próprio compositor da música.
“Fallen kingdom” É impecável no tradicional, é conservador. Que belas cordas tocadas com delicadeza, as teclas impecáveis, o solo esfarela e a inocência de uma voz madura dá corpo e alma a essa canção de ouro. SOUL SELLER é uma banda de Melodic Hard Rock, e você pode transmiti-la em “Silent war” com reflexos de OVNIs e um alto nível de energia contida, assim como o Kingdom Come fez em seus melhores álbuns. Início monumental para outra maravilha do Melodic Rock na linha de Giant e Rainbow intitulado “Feel alive again”, todas as harmonias clássicas lendárias e todos os solos profundos de guitarra e teclado são conhecidos. Se as guitarras são fiéis e leais a Michael Schenker, Gary Moore ou Dave Meniketti não é por acaso, soam em “Falling stars” calma, bonita, mas com técnica e tensão acumulada. Ótimas linhas vocais ao longo do álbum por Eric Concas, como ele reproduz nas últimas faixas; “Alice”,com um ritmo percussivo e de teclado como Survivor, familiar e animado; e “The black raven”, com uma base baseada no melhor do New British Hard Rock perpetrado por bandas contemporâneas em 2025. Partes solo estratosféricos de guitarra e teclado em um ambiente jurássico de rock pesado, plúmbeo e ultracondensado.
A duração de 61 minutos deste set de 13 músicas é uma boa opção para curtir música sem desperdiçar energia nem tempo, lutando contra as novas tendências e a passagem inexorável do tempo. Aproveitando a redundância temporária, devemos continuar apoiando estilos musicais primorosos que existem há muito tempo, que estão se fortalecendo cada vez mais e que mantêm intacta sua aura de distinção e exclusividade. O HARD ROCK e o MELODIC ROCK de antigamente estão resistindo à passagem dos novos tempos com dignidade, e um grande renascimento seria um sonho... espere para ver.
Grandes álbuns continuam surgindo, conseguindo superar os momentos difíceis, moldando e dando forma ao ROCK com qualidade musical e músicas muito boas e com substância. “FIGHT AGAINST TIME” é uma delas.
SOUL SELLER atravessa décadas, assimila e interpreta a magia dos anos 70 e 80 sendo filhos deste século...eles são uma banda do seu tempo.
“One wasted paradise” Começa com uma sequência espetacular de bateria solo, uma exibição dominante ao longo da faixa. Eles se sentem ligados aos álbuns clássicos dos anos 80 de Rush, Kansas, GTR, UFO ou Deep Purple, e uma conduta vocal determinada impulsiona um Hard Rock repleto de ímpetos clássicos como Kingdom Come, Nightwing, Europe, Prophet ou Shotgun Symphony. A melodia italiana consolidada do Rock atual tem a marca da grande referência Del Vecchio nos refrões (ele foi produtor em seus lançamentos anteriores). O timbre vocal faminto lembra Lenny Wolf, Mervyn Spence (O'Ryan) ou Lawrence Gowan em “The sound of the last survivor”, eles têm um conteúdo harmonioso na instrumentação variada com traços de Nazareth, Zeppelin e Whitesnake, o Hammond é poderoso, o solo de guitarra é acadêmico e o som é oitentista, como o eterno Uriah Heep in a Rock, com pilares bons e rígidos. Eles combinam os teclados maravilhosamente com todo o maquinário instrumental em “Fight against time”, Criando músicas bem estruturadas com aquele efeito anasalado e agudo nos vocais que lembra Geddy Lee, Carl Sentance ou o adorado John Lawton. Eles são muito bons no que fazem; essa qualidade os faz soar sérios com o rock vintage e frescos com a melodia nova e pura. “Autumn call” é assim, carinhoso e sentimental, extraindo belos licks e guitarras rítmicas do pop rock ao estilo do Def Leppard. O vocalista Eric Concas exala uma vibe natural, com uma entonação seca e autêntica e um som desidratado e melódico.
Eles se esforçam ao máximo no lado prático do single “City of dragons” e experimentam sequências de dança New Wave, no estilo Magnum, com riffs sérios de Hard Rock europeu de última geração e uma seção rítmica consistentemente de alta qualidade. Seu estilo dramático de cantar, com sua expressividade peculiar e afiada e um certo sotaque germânico, no estilo de Klaus Meine, Claus Lessmann ou Michael Voss, penetra em meus ouvidos no outro single, “I can’t stand this heartbeat anymore”. Eles adicionam pausas quebradas com paixão rítmica progressiva, como os verdadeiros latinos que são, com o baixo conduzindo o fio musical entrelaçado por teclados e guitarras até que você seja costurado à sua música extravagante. Eles ousam executar um excelente rock melódico que ziguezagueia com um sutil funk no seu estilo favorito “Angel of desire”. É fabuloso quando, sem saber bem por quê, uma música te agarra, você sai do seu próprio corpo e fica mais feliz do que o próprio compositor da música.
“Fallen kingdom” É impecável no tradicional, é conservador. Que belas cordas tocadas com delicadeza, as teclas impecáveis, o solo esfarela e a inocência de uma voz madura dá corpo e alma a essa canção de ouro. SOUL SELLER é uma banda de Melodic Hard Rock, e você pode transmiti-la em “Silent war” com reflexos de OVNIs e um alto nível de energia contida, assim como o Kingdom Come fez em seus melhores álbuns. Início monumental para outra maravilha do Melodic Rock na linha de Giant e Rainbow intitulado “Feel alive again”, todas as harmonias clássicas lendárias e todos os solos profundos de guitarra e teclado são conhecidos. Se as guitarras são fiéis e leais a Michael Schenker, Gary Moore ou Dave Meniketti não é por acaso, soam em “Falling stars” calma, bonita, mas com técnica e tensão acumulada. Ótimas linhas vocais ao longo do álbum por Eric Concas, como ele reproduz nas últimas faixas; “Alice”,com um ritmo percussivo e de teclado como Survivor, familiar e animado; e “The black raven”, com uma base baseada no melhor do New British Hard Rock perpetrado por bandas contemporâneas em 2025. Partes solo estratosféricos de guitarra e teclado em um ambiente jurássico de rock pesado, plúmbeo e ultracondensado.
A duração de 61 minutos deste set de 13 músicas é uma boa opção para curtir música sem desperdiçar energia nem tempo, lutando contra as novas tendências e a passagem inexorável do tempo. Aproveitando a redundância temporária, devemos continuar apoiando estilos musicais primorosos que existem há muito tempo, que estão se fortalecendo cada vez mais e que mantêm intacta sua aura de distinção e exclusividade. O HARD ROCK e o MELODIC ROCK de antigamente estão resistindo à passagem dos novos tempos com dignidade, e um grande renascimento seria um sonho... espere para ver.
Grandes álbuns continuam surgindo, conseguindo superar os momentos difíceis, moldando e dando forma ao ROCK com qualidade musical e músicas muito boas e com substância. “FIGHT AGAINST TIME” é uma delas.
SOUL SELLER atravessa décadas, assimila e interpreta a magia dos anos 70 e 80 sendo filhos deste século...eles são uma banda do seu tempo.
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Giant - Stand And Deliver (2025) USA
Não é surpresa que a capacidade de atenção das pessoas hoje em dia não seja muito boa. Com isso em mente, fez sentido para a banda americana de hard rock melódico Giant não hesitar em lançar uma continuação de seu álbum de estúdio anterior, Shifting Time (2022). O novo álbum se chama Stand and Deliver (2025) e foi lançado em 16 de maio pela Frontiers Music Srl. Um intervalo de apenas três anos, o que é bastante bom considerando que houve um intervalo de 12 anos entre Shifting Time e Promise Land (2010). Como um presente para os fãs hardcore, o ex-guitarrista e vocalista Dann Huff coescreveu algumas músicas do novo álbum: "Time to Call It Love", "Holdin' on for Dear Life" e "Paradise Found". Embora Dann não esteja mais no Giant, seu espírito continua vivo na formação atual da banda, composta por Kent Hilli nos vocais, Jimmy Westerlund nas guitarras, o membro original Mike Brignardello no baixo e o cofundador David Huff na bateria.
“A Night to Remember” é tão melódica e cativante. Aliás, se os ouvintes fechassem os olhos, pensariam que se trata de uma joia perdida dos anos 80. “Hold the Night” é animada e divertida, complementada ainda mais pelas guitarras de bom gosto de Westerlund. “Beggars Can't Be Choosers” é um hino ousado e cheio de punhos no ar, perfeito para arrasar na estrada. A letra incentiva os ouvintes a mostrarem coragem e encararem o mundo com confiança e dignidade. A faixa-título é ousada e cheia de atitude; lembra os modernos Europe. A banda com Joey Tempest, não o continente.
Semelhante a "A Night to Remember", "Time to Call It Love" soa como um clássico dos anos 80. Possui todos os elementos necessários para uma joia do hair metal, como teclados potentes, um refrão memorável, ganchos irresistíveis e vocais apaixonados, cortesia de Hilli. "Holdin' on for Dear Life" soa como se fosse muito divertido de tocar ao vivo, porque tem aquela pegada rock 'n' roll old school e um groove forte. A música que encerra o álbum, "Pleasure Dome", tem um refrão forte, contagiante e cantável que é impossível negar. Esse também lembra os modernos Europe.
Voltando ao Hilli, seus vocais estão absolutamente deslumbrantes no disco. Se não fosse por ele, quem sabe se o Giant teria tido motivação para gravar outro disco tão rápido? A produção do álbum combina perfeitamente com a banda. É uma produção bem atual, no estilo dos anos 80. A banda inteira soa fantástica, especialmente Westerlund, que substitui John Roth nas guitarras devido a conflitos de agenda.
No geral, Stand and Deliver é uma excelente adição ao catálogo do Giant. As pessoas podem dizer o quanto quiserem que as bandas não devem continuar sem certos membros, mas contanto que a banda esteja feliz com o que faz e continue a fazer novas músicas (em vez de depender de sucessos antigos), quem se importa! Além disso, há muitos fatores que contribuem para a saída de membros da banda, mas não vale a pena entrar nesse drama agora. Para quem quer rock melódico divertido e de bom gosto, dê uma chance ao Stand and Deliver do Giant !
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quinta-feira, 15 de maio de 2025
Harem Scarem - Chasing Euphoria (2025) Canadá
Ao longo de seus quase 40 anos de carreira, a icônica banda canadiana Harem Scarem vendeu mais de um milhão de discos em 43 países e lançou 12 hits no Top 40 ao redor do mundo. Recentemente, em 2023, eles celebraram o 30º aniversário do álbum mais popular, Mood Swings, com uma edição especial limitada em vinil roxo. Agora, o quarteto regressa com seu 16º álbum de estúdio, Chasing Euphoria, com uma turnê europeia em andamento.
A gravadora Frontiers Music comentou: " Chasing Euphoria traz de volta o som clássico da banda e mostra que ela está no auge da sua carreira. Uma unidade coesa, ainda capaz de entregar um rock poderoso, riffs arrojados e ganchos de tirar o fôlego. Harry Hess e Pete Lesperance, sem dúvida, mostram ao mundo que sua parceria ainda funciona. "
Para fãs do género, os Harem Scarem dispensam apresentações ou explicações: eles tocam melódico hard rock clássico, acessível ao AOR e fácil de tocar no rádio. Suas músicas são envoltas em riffs e harmonia vocal, melodias elegantes, refrões memoráveis e solos de guitarra habilidosos. Como ouvinte de longa data, sempre achei a harmonia vocal proeminente e tão contagiante quanto os refrões ou solos de guitarra. Quanto às músicas, todas são fantásticas. Há algumas músicas mais pesadas como A Falling Knife, Better The Devil You Know e Wasted Years. Alternativamente, o groove AOR surge em Chasing Euphoria, Gotta Keep Your Head Up e In A Bad Way. Uma balada chega com World On Fire.
No geral, para um clássico melódico hard rock AOR, não há nada melhor do que os canadianos Harem Scarem. Chasing Euphoria traz dez faixas de rock clássico cativantes e divertidas, prontas para arenas e para rádios.
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The Flower Kings - Love (2025) Suécia
Três décadas depois, e ainda firme e forte, a icônica banda de rock progressivo The Flower Kings, fundada pelo veterano multi-instrumentista e compositor Roine Stolt, se apresenta. Desde 1994, a banda é conhecida como uma referência contemporânea do rock progressivo melódico clássico, que ganhou destaque nas décadas de 1960 e 1970 com bandas como Yes, Genesis, Gentle Giant e muitas outras.
O quinteto chega com seu 17º álbum de estúdio, Love , que conta com a chegada do novo teclista Lalle Larsson, do Karmakanic. Como já disse sobre qualquer álbum dos Flower Kings, sou um grande fã de Roine Stolt, da banda e do rock progressivo melódico clássico como género. Portanto, não espere objetividade ou opiniões imparciais aqui. Love é um clássico do Flower Kings e uma ótima audição.
Ou seja, você pode esperar criatividade, intriga e acessibilidade nos arranjos, que são então tornados vivos e vibrantes por uma musicalidade soberba e hábil. Você também encontrará a tradicional marca registrada do TFK, o entrelaçamento em dupla entre guitarra e teclado, em quase todas as músicas. Há também os excelentes solos de guitarra de Stolt, que agradarão a todos os fãs de guitarra solo. Tudo isso envolto em melodia e harmonia descomplicadas, ritmo e groove de rock precisos, porém lúdicos, e uma harmonia vocal encantadora.
Love apresenta várias faixas mais longas, típicas do prog clássico: Considerations, The Elder, We Claim The Moon e Burning Both Edges (vídeos das duas últimas abaixo). Mas também algumas faixas compactas mais curtas, com menos de cinco minutos: The Rubble, The Promise e How Can You Leave (vídeo acima). Em comum com a maioria dos álbuns do TFK, há instrumentais como World Spinning e Kaiser Razor.
Resumindo, Love é o clássico e icônico Flower Kings: entregando um progressivo melódico igualmente clássico, criativo e incrível para o nosso universo musical contemporâneo. Se você gosta da banda e do género, com certeza vai curtir.
amazon LOVE - Flower Kings
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