sábado, 30 de julho de 2016

Armored Dawn - Power Of Warrior (2016) Brasil


"Power of Warrior" é o título do segundo álbum dos brasileiros ARMORED DAWN. O sucessor de "Viking Soul" (2015) é um material poderoso e épico, que contém entre suas faixas, uma chamada "William Fly", que inclui convidados argentinos como Mario Ian (ex Rata Blanca), Guillermo Sanchez (Rata Blanca) Gustavo Fiocchi (Utopians), Luis Simoni (Mala Medicina), Juan Manuel Colonna e Juan Ignacio Agüero (Detonantes) e Axel Sthaler (Arman).
Mas vamos fazer um pouco de história para aqueles que ainda não conhecem. Armored Dawn nasceu em São Paulo, Brasil, em 2011, através da iniciativa e do fanatismo de Eduardo Parras (vocalista). Junto com a primeira formação eles conseguiram gravar o primeiro álbum de estúdio, o já mencionado "Viking Soul" no Jailhouse Studios (Holanda), sob o comando de Tommy Hansen.
O álbum revive as cenas de combate, histórias de guerreiros orgulhosos e letras em inglês criam atmosferas de contos medievais.
A banda, anteriormente chamada de Mad Old Lady, fazia parte da Motörboat, o evento realizado pelos Motorhead em 28 de outubro do ano passado, partilhando o palco com Lemmy, além de outros monstros como Slayer, Anthrax e Suicidal Tendencies. Agora eles estão se preparando para uma turné latino-americana entre setembro e outubro.

POST DA SEMANA

Zodiac - Grain of Soul (2016) Alemanha



Grain of Soul é o álbum número quatro dos alemães Zodiac.
Nos quatro anos desde que lançaram o seu disco de estreia "A Bit Of Devil" eles lançaram dois outros álbuns de estúdio, um ao vivo, percorreram o mundo e agora eles estão prontos para o quarto álbum.
Este álbum "Grain Of Soul" é enorme. Enorme em muitos níveis. Em primeiro lugar, soa muito bem, destinado a grande arena com abundantes hooks, mas também por causa do que este quarteto consegue alcançar.
Porque, aqui está o cerne da questão. Onde os Zodiac têm sido um bem poderoso, meio infundido nos blues, influenciados por Bad Company, agora parece não ser o suficiente.
"Rebirth By Fire" a faixa principal é boa, nova e brilhante e o cantor Nick Van Delft dá o seu melhor ao estilo Chris Cornell em algumas partes, só para se divertir. Se tu pensaste que era divertido, então confia em nós, vai apenas enlouquecer com "Animals", que possui um hook tão grande que poderias pendurar a tua casa nele e "Follow You", que acrescenta uma batida em boa medida.
Francamente, não há dúvida ou reserva sobre qualquer coisa em "Grain of Soul" até mesmo os temas mais lentos como "Down" e "Get Out" não podem ver o que é bom a ser subestimado já feito para qualquer pessoa e "Faithless" balança como uma bola demolidora numa vila modelo.
"Crow" como um par deles (nomeadamente o já mencionado "Down”) adiciona o elemento southern rock, e não soa diferente de como Shinedown faz a sua música, mas por puro rock clássico glorioso, então nada está prestes a vencer os três minutos e meio de diversão e prazer que está contido no “Ain’t Coming Back” o trabalho de guitarra de Van Delft e Steven Gall não é muito diferente do que podes ter encontrado em álbuns recentes de Slash.
"Like The Sun" bate e só está faltando Myles Kennedy, "Sinner" é feliz no perigo que ela cria, enquanto a faixa título, que termina o álbum é cheia, musculada e alimentado a testosterona.
Os Zodiac estão apenas dirigindo de uma maneira. Eles caminhando para ser uma das maiores bandas de rock do planeta, ou eles estão tentando se divertir.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

JAC DALTON – ICARUS (2010) AUSTRÁLIA

 
E dos antipodas chega-nos um disco muito bom; bom mesmo. Algo que mesmo vindo da terra das cabeças para baixo é demasiado bom para se passar ao lado. Jac Dalton é um músico experiente e com 30 anos de vivência no ramo. Editou em 2007 o seu 1º disco a solo, "From Both Sides" e em 2010 colocou-nos à disposição o seu 2º disco, este "Icarus". A escola é hard aor britânica, mas há sempre lugar para outras influências como na faixa 4, "Armed and Dangerous" que é Dave Lee Roth autêntico e com direito a clone das guitarras de Steve Vai. Na verdade a banda de suporte de Jac, apesar de ser desconhecida para muitos de vós não é principiante ou desprovida de qualidade, Graham Greene é considerado o Steve Vai australiano; Annemieke, esta holandesa é pioneira feminina das guitarradas pelas terras das cabeças para baixo; Donna Greene é uma vocalista conceituada não só no seu país de origem mas também no sul da Asia, e Troy Brazier é um requisitado baterista que toca desde pop ao heavy metal, o rapaz sabe fazer trovoada. Se este disco tivesse uma produção mais fechada era sem dúvida um disco de heavy metal melódico o que seria um desperdicio porque estes temas têm muito de AOR Contemporâneo. Basta dizer que nos comandos esteve o engenheiro de som John Hampton, e os produtores Gregg Bown e Darren Mullan que são todos "grammy winners". A voz de Jac anda por um Ian Gillan na sua melhor época; se ouvirem a faixa 5 sem muita atenção, levam com essa comparação instantanêa tal é o groove vocal de Jac; e entre um Diamond Dave mas sem o show extravagante deste, o que dá um resultado bem agradável de se ouvir. Tem bastantes temas com bom andamento, não dá para ficar quieto a ver a tempo correr com o encarte do cd na mão, só paramos quando o disco pára. Até dá para uma versão com banjo do clássico "Back in Black" dos manos AC-DC, algo quase redneck e divertido. Durante todo o disco aparecem imagens de outros artistas, o que é natural, afinal foi algo que eles já fizeram ou andaram lá perto como Lita Ford ou UFO, MSG ou Bon Jovi. Mas isso não tira qualquer mérito a Jac e a este disco, antes pelo contrário, é um disco bem acima da média e vai de certeza ficar entre os melhores que infelizmente não será deste ano porque o disco já foi editado em 2010 mas andava escondido e isso é inconcebivel sendo uma autêntica obra prima. Graças ao Kissmar e aos nossos amigos Grace e Alexhard chegou agora até nós, e quem sabe não chegará o 1º àlbum?
McLeod Falou!

quinta-feira, 28 de julho de 2016

Snake Head Ritual - Ceremonial Thunder (2016) USA


Snake Head Ritual são uma banda de blues com base no rock de Perrysburg, Ohio, é onde o clássico rock encontra a direção dos blues que os torna numa poderosa força musical a ter conta. 'Cerimonial Thunder' é o segundo lançamento da banda, é tão bom, se não melhor, do que a sua poderosa estreia. Tudo na produção deste cd é excelente. Riffs pesados e vocais que ficam na tua cabeça. Este novo álbum vai mostrar-te o poder da sua música! Se tu és um grande fã de Blues com base no rock este álbum vai-te iluminar! Para aqueles que não conhecem a banda, eu descreveria a sua vibração como uma mistura de Mountain com uma versão mais pesada de Cactus. A banda é composta por, Kevin Chez-vocais, Bill McCullough solos e guitarra ritmo, Matt Vogel- guitarra ritmo, Chris Graham- guitarra baixo e Tim Swartz-bateria. A banda realmente cresceu e amadureceu como compositores depois do seu álbum de estreia, bem como tem um trabalho de produção absolutamente sólido que adiciona séria influência num álbum já de si impressionante. As músicas são de rock e com alguns refrões cativantes que permitem a banda atrair uma maior audiência, mas o cativante nunca entra no reino do pop-rock o que afastaria os seus fãs de longa data.
Os meus temas favoritos do álbum são "Mama", "These Blues", "Gone When I Get Home" e "Sweet Molina / She's So Reckless", mas a maior percentagem do álbum simplesmente é rock. Se tu gostas dos anos 70 inspirados em blues-rock ou hard rock, em geral, então deves ouvir este disco. Parece difícil para mim imaginar qualquer fã de hard rock não gostando desta banda, e é definitivamente possível que eles vão chegar a um público totalmente novo com este monstruoso álbum.

quarta-feira, 27 de julho de 2016

Motorgun - Motorgun (2016) Brasil


O power trio rock do Brasil conhecido como Motorgun é uma banda certamente ressuscitada dos anos 70, embora sejam muito mais alto e muito mais pesado. Composto por, Bebeto Daroz nos vocais e guitarra, Edinho no baixo e Leo Mello na bateria.
A auto intitulada estreia do explosivo trio vai dar aos teus sentidos uma poderosa viagem de proporções épicas para a terra do riff todo-poderoso. É pesado como o pecado! O álbum contém canções que são extremamente audíveis porque a mistura é boa. Basta ouvir ... bem, qualquer música. Quase todas as músicas são extremamente pesadas, com guitarras penetrantes, sem dúvida afinados e infinitos níveis de distorção. Os destaques incluem; "Heading For Tomorrow", "Deliverance", "Hellhounds" e "Whiskey, Woman & A Whole Lotta Blues". Não há duas canções com o mesmo som, mas ao mesmo tempo, todo o álbum apenas rola pelo som heavy blues com base no hard rock.
Motorgun é uma imersão de verdadeiro rock, talentoso, que tem guitarras fazendo um intenso psych / blues em torno da sua alma rock ‘n’ roll. A linha base na estreia de Motorgun é intensa como o inferno .... eu garanto que tu não te vais dececionar depois de ouvires este álbum, mas vais ficar é bastante impressionado pela força deste álbum e é capacidade de te fazer mexer.

terça-feira, 26 de julho de 2016

Cranston - Cranston (2016) USA


Cranston é um novo projeto melodic hard rock que é composto pelo lendário Paul Sabu com o vocalista Phil Vincent. Estas peças estão agora no lugar para uma experiência verdadeiramente especial. Produzido e misturado por Sabu, estas 10 fatias de melódico rock moderno vão mexer contigo. Ganchos enormes colocados sobre as linhas de baixo pulsantes, com gritantes licks de guitarra e poderosa bateria, todos juntos produzindo uma utopia sónica.

Change Of Hear - Last Tiger (2016) UK


Change Of Heart de Inglaterra apresenta um AOR melódico rock promissor formado pelo vocalista, guitarrista e principal compositor Alan Clark que está de volta dez anos depois com Last Tiger, lançado pela Escape Music, o rótulo que deu o pontapé inicial da carreira da banda.
Se tu te lembras do material anterior da banda então sabes que Clark escreve melódico hard rock com bom gosto embrulhado em AOR. As músicas facilmente misturam a harmonia, melodia, e groove até ao rock cativante com a acessibilidade ás estações de radio. No entanto, além da composição metódica de Clark, eu acho que o álbum tem dois pontos fortes significativos. O primeiro é a sua voz e os arranjos vocais harmoniosos. É algo notável quando os créditos mostram que todos os músicos estão envolvidos nos vocais. Clark tem voz forte e uma presença natural de rock limpo. A segunda força é a presença da guitarra. Bons riffs harmoniosos são encorajados por alguns solos muito fortes de Nick Catterick. Colocando todos esses elementos juntos, Change Of Heart oferece um álbum muito forte.
As melhores canções são um saco misto, no melhor sentido. Algumas são rock direto com Last Tiger, Rise to the Challenge, ou Only Tomorrow. Algumas coisas são mais fortes, um pouco mais pesado e marchando quase como o metal e são March Of Souls e Stone Cold. Algumas com os sabores AOR como nos hinos Roads Of My Life e Touch Your Soul. Mais uma vez, Last Tiger é simplesmente um grande disco de clássico AOR melódico hard rock. Afinal, em dez anos de trabalho, Clark teve tempo suficiente para polir essas músicas.

Snakebite - Snakebite (2016) Polónia


A banda foi formada em 2012, em Poznan. A maior inspiração para o seu trabalho vem de bandas Alice In Chains, Whitesnake, Skid Row, Metallica. Formação tem a seu crédito a gravação do EP "Try to Fly", no qual eles trabalharam com Stephen Marcussen (o homem responsável pelo som de bandas como os Rolling Stones, Aerosmith, 30 Seconds To Mars, Nirvana e muitos outros). A banda também ficou em primeiro lugar nas paradas de rádio Mercury. "Try to Fly" também possui um segundo lugar na votação do CD do ano de Poznan, sendo assim o único álbum de rock no pódio. Em 2015 a banda gravou seu álbum de estreia em Los Angeles, em colaboração com o produtor Warren Huart.

segunda-feira, 25 de julho de 2016

Blindside Blues Band - Journey To The Stars (2016) USA


'Journey To The Stars' é mais um grande álbum de Blindside Blues Band, com algumas das melhores músicas que a banda já escreveu até à data. Mike Onesko nos vocais e guitarra, Martin J. Andersen (Blindstone) na guitarra, Steve Evans no baixo e Jeff Martin na bateria. Este potente álbum abre com a faixa-título alimentada pelo trabalho de guitarra de Onesko e Andersen que imediatamente prende o ouvinte.
Os destaques incluem "Rock N 'Roll Is My Life", "Calling My Name", o rocker, "Freight Train", "Fly On High" e "Rolling Down The Highway". Todas as onze canções oferecidas aqui são absolutamente matadoras e a banda toca cada música com uma vibração que não se ouve com muita frequência na música de hoje. A guitarra de Onesko e Andersen é música feita no céu. Ambos são músicos incríveis. Cada um traz a sua habilidade individual na guitarra definida como a audição de uma experiência infernal. Uma coisa é certa eles não voltaram para trás no som de guitarra. Estes músicos são monstruosos! Não pode ser ofuscado o ritmo apertado do baixista Steve Evans e do baterista, Jeff Martin (X- Badlands / Racer X). Sobre 'Journey To The Stars' e os Blindside Blues Band, em geral, ele traz de volta o que era verdadeiramente grande na condução Blues e rock antes de ele ter tocado em bandas hair dos anos 80. Isto é rock and roll que é uma reminiscência do passado, mas nunca uma imitação ou revivalista.

domingo, 24 de julho de 2016

POST DA SEMANA

Fury - Lost In Space (2016) UK



Uma coisa que podes contar desta banda é que tocam verdadeiro heavy metal, eles adoram temas de ficção científica, fantasia, mitologia e espadas e feitiçaria. Fury da Inglaterra é uma daquelas bandas que pegam nas mesmas coisas e elevam os níveis no seu segundo disco, Lost In Space. E desenterram a espetacular arte da ficção científica de Andy Pilkington da Very Metal Art.
Além desses temas, não há disfarce no som dos Fury. Partindo deles é elementar e clássico "keep it true" heavy metal, que nasce da New Wave of British Heavy Metal. Eles têm a presença da guitarra dupla para a harmonia, melodia e solos ambiciosos. A linha de baixo limpa é ouvida em toda parte da bateria profunda para uma sólida seção ritmo. Vocais de Julian Jenkins são limpos e melódicos, e os arranjos vocais de coro harmonioso para cantos de metal. Mais uma vez, os Fury trabalham através os fundamentos. E eles querem fazê-lo sem levar em conta as restrições de tempo. Lost In Space é um álbum longo, mais do que 74 minutos. Não há nenhuma canção com menos de cinco minutos, com a média de mais do que sete minutos. Isto essencialmente dá espaço a banda para esticar: mais repetições de refrões, mais solos, caindo em alguns efeitos corais agradáveis.
Agora, para mencionar algumas canções de interesse. Uma delas é Dragon's Song, praticamente uma música rápida com fortes linhas de guitarra, mas mesmo no fim da queda num desses singulares momentos corais. Outra é Star Trippin', novamente com muita agitação no trabalho de guitarra. Além disso, não parece injetado por uma voz feminina. Ou isso ou Jenkins vestido de drag e cantando falsete. No início de Sons of War há uma boa introdução de guitarra com um pouco de sentimento a Oriente Médio. A canção e também o ritmo e a sensação da música marshall ajustando o título da canção. Valhalla é a canção mais curta. Essencialmente, uma balada nórdica com vocais e guitarras no início, antes de se transformar em power após o meio com a guitarra em fúria. A canção épica A Tale Of Silver é o final com cerca de 14 minutos a oferece uma variedade estimulante e alguma variedade na guitarra. Portanto, há uma amostra das músicas. No geral, Fury e Lost In Space são o verdadeiro som, clássico e verdadeiro melódico heavy metal. Grande, épico, e muito divertido.

sábado, 23 de julho de 2016

Vendetta - Anthology-All Your Setting Suns (2CD) (2016) UK



Vindo de Newcastle Upon Tyne, no nordeste industrial da Inglaterra, Vendetta foi formada no final de 2005. o guitarrista Edward Box já havia lançado dois álbuns solo (Plectrumhead e Moonfudge), mas cansou se do género e por isso queria experimentar algum material vocal inspirado que tinha escrito. Chamando os seus velhos amigos, o guitarrista Pete Thompson e o baixista Gary Foalle, o plano inicial era apenas experimentar as canções de Ed e ver como eles soavam num ambiente totalmente empolgado. Apenas depois de um ensaio uma coisa ficou clara; para fazer justiça ás canções, formar uma banda completa e operacional era a única opção. Estes músicos tiveram por muito tempo longe da música que gostavam e era hora de voltar para o básico e criar sua própria marca de tradicional metal. Baterista Mick Robson foi destacado dos colegas rockers “300ft Gorilla” para ajudar e o trabalho de aprender as composições de Box começou a sério. No verão de 2006 a banda estava pronta para gravar e doze faixas foram concluídas ao longo de um agosto quente. O primeiro porto de Ed da escala era Lion Music, com quem havia lançado seus dois álbuns solo, e um acordo foi rapidamente ligado. “Tyranny of Minority” cai nas prateleiras em setembro de 2007 e foi indiscutivelmente evidente que a banda sabia seu género. Do hino “Generation Kill” ao espectacular “I Executioner”, o álbum foi um cartão de chamada cuidadosamente trabalhada que recebeu uma série de boas criticas.
Depois desta vez a banda procurou os serviços de um baterista permanente e Lee Lamb foi rapidamente recrutado para as fileiras. Com a sua condução hard e nenhum estilo absurdo, Lee começou de imediato, então a banda recorreu a esta nova energia encontrada e não perdeu tempo na reserva de uma série de shows. Estes culminaram numa aparição especial no Stormin do Castle Festival e como cabeça de cartaz no seu local 02 Academy no coração de Newcastle. E entre o trabalho ao vivo a banda também começou a escrever o álbum número dois. O tempo passado nos shows realmente fê-los ficar juntos como uma unidade e as contribuições e ideias chegaram em força e rápidas de todos os membros. Lançado em novembro de 2009, “Heretic Nation” foi recebido de braços abertos pela comunidade do metal e fez parte de várias listas de críticos no fim de ano. Consistente e focado, ele apresentava uma série de músicas de classe mundial e a banda produziu vídeos para as faixas “My Revelation”, “New Horizon” e “Killing Time”. Destaca-se a seção rítmica melhorada e vocais. Se Vendetta tivesse atendido a algumas das críticas cobradas na sua estreia e tinha respondido adequadamente.
Depois de mais trabalho ao vivo a banda se prepara para criação de um novo disco. No entanto, este coincidiu com uma série de contratempos pessoais para diversos membros e assim tornou-se claro que o álbum número três teriam um período de gestação difícil. Transformando a adversidade num grito de guerra a banda chamado a cada um o seu profissionalismo para entregar o que eles esperam que seja o seu melhor trabalho. 2012 vê o lançamento de “World Under Fire” e Vendetta está pronto para levá-lo ao máximo, mais uma vez. Apresentando dez faixas escaldantes, o álbum tem todas as características de seus antepassados; solos penetrantes, bateria explosiva, baixo firme e vocais apaixonados. Soma-se a essa mistura uma sensibilidade melódica refinada e novos elementos sonoros também trazendo uma profundidade aumentada para o som da banda. Desde a sua abertura vibrante das corridas de “Halo in Black” para o épico “All Your Setting Suns”, claro que é Vendetta, uma vez mais tudo a postos e entregou um álbum que qualquer auto respeitando fã de metal vai se orgulhar de possuir.
Album:
Vendetta dupla antologia é constituído por novas versões, novas misturas e faixas ao vivo. Um álbum que todos os fãs de heavy metal britânico devem ter é do mais alto calibre.

Fantasy Opus - Beyond Eternity (2008) Portugal


Por agora os Portugueses "Fantasy Opus" tem um álbum de estreia intitulado "Beyond Eternity" que foi editado durante o ano 2008,com o seu power metal progressivo, com influências notórias de Stratovarius. O álbum está muito bem conseguido, muito profissional e com uma produção excelente. O trabalho das guitarras são bastante destacadas neste álbum, tendo lugar a grandes e excelentes solos. Pedro arroja tem uma magnifica participação neste álbum, mostrando ser um dos melhores vocalistas de Power Metal em Portugal, já não se fazem vozes assim. Os Fantasy Opus fizeram um grande álbum dentro do seu estilo, podendo-se comparar com as bandas internacionais de Power Metal. A banda está de parabéns pelo seu trabalho e por ter conseguido com a sua qualidade um contrato com uma editora norte americana.

sexta-feira, 22 de julho de 2016

DARK NIGHTMARE - Beneath The Veils Of Winter (2012) Grécia


Algumas vezes eu fico com expectativas só de olhar para a capa. Não sabendo nada sobre essa banda grega eu esperava grandes coisas só de olhar para a obra de arte. Isso me fez pensar nos suecos Heavy Load e seus álbuns dos anos 80. Se Dark Nightmare for próximo a esses álbuns em qualquer lugar, então isso vai ser um inferno de um álbum. O álbum começou calmo, com a introdução para a primeira canção, foi então que ele se transformou num álbum de heavy metal sinfónico, nem perto das minhas expectativas de um Heavy Load-overdose. Este acabou por ser bom de uma forma totalmente diferente. Se você gosta de vocais agudos então você tem aqui uma jóia de um álbum de metal sinfónico, mas eles não soa nada como Heavy Load o que ainda trouxe um sorriso ao meu rosto. E isso é tão bom quanto qualquer outra coisa.

Collateral Damage - The Carnival (2013) Itália


Formada em 2004 na Itália, Collateral Damage é uma banda de heavy metal com influências de hard rock de bandas dos anos 80, como Def Leppard, Motley Crue e Wasp.
Em 2009, a banda lançou seu primeiro álbum de estúdio, Collateral Damage, que tem vindo a receber alguns bons comentários, e ajudou a dar à banda algum sucesso. Agora Collateral Damage está de volta para lançar seu álbum seguinte, The Carnival.
A capa The Carnival descreve um palhaço de circo mal-encarado segurando algum tipo de poção ou talvez veneno. A figura do mal tem unhas muito escuras e olhos brilhantes. A capa diz ao ouvinte que o carnaval não é um carnaval comum, mas um carnaval escuro. Collateral Damage mostra mais influência de hard rock anos 80 em The Carnival do que o seu álbum anterior. No entanto, a banda ainda tem muito som heavy metal para ajudar a rockar toda a noite.

quinta-feira, 21 de julho de 2016

CUSTARD – INFESTED BY ANGER (2012) ALEMANHA


Saídos da febre do euro thrash metal, Custard militam nas divisões do Metal desde 1987. Só em 1999 é que conseguem gravar o 1º àlbum, e desde então têm vindo a refinar o seu som para algo mais Heavy-Metal, ou se preferirem mais Speed\Power Metal. Hoje, com um som mais assente no regionalismo germânico, misturando-se com bandas como Gravestone, Stormwitch; Tyrant, e uma cucharada de NWOBHM; os Custard são daquelas bandas que sobrevivem mas sem passar privações de culto ou popularidade devido ao seu sentimento muito directo de estar com as legiões do metal. Melódicos e talvez um pouco sinfónicos e épicos, deixam este novo disco no 5º lugar da sua era cronológica, que apesar de longa, poderia ter sido bem mais produtiva, mas como eles próprios afirmam, "isto começou como um projecto para a galhofa,... e evoluiu!" Metal teutónico bem clássico e muito bom de se ouvir, vai de certeza agradar àqueles mais ferverosos fans da época dourada. Na verdade, vai agradar a muitos mais, porque sem dúvida que este disco é daqueles que saí da velha escola do metal e que por isso agrada a todos.
McLeod Falou!

quarta-feira, 20 de julho de 2016

Cry Havoc - Caught in A Lie (2010) Escócia


Não confunda Cry Havoc da Escócia com Cryhavoc da Finlândia. Esta banda é hard rock com uma vibração dos anos 80. Vindos de Glasgow, Escócia com rock melódico CRY HAVOC originalmente gravada a sua estréia em meados dos anos noventa para Now And Then Records.
A banda, elaborada pelo TRADEMARK, FURY e o guitarrista Graham McLeod dos THE UNLAWFUL, FEAR e WHITE LIGHTNING e pelo baixista Paul Logue em agosto de 1994, tornou-se um quarteto com a adição do vocalista dos GROUND ZERO Stevie Durrand e o baterista Davey Harkness.
CAUGHT IN A LIE é a banda no seu melhor, com canções bonitas, forte trabalho de guitarra e boas letras. é um álbum que qualquer fã de Melodic rock deve ter.

Cry Havoc - Refuel - Live At The Cathouse '97(2005) Escócia



Cry Havoc é uma banda de hard rock vinda da Escócia e teve a estreia discográfica em 2002 com o álbum Fuel That Feeds The Fire. Cry Havoc foi formada em agosto de 1994 por Graham McLeod e Paul Logue. E ingressou de seguida Stevie CoIviIIe Durrand (ex-Ground Zero) e o baterista Colin Chapman (ex-The Promise).
Depois de várias mudanças na formação e algum tempo de inactividade.
Reeditado em 2005 Refuel e um segundo CD Live At The Cathouse '97 com 6 temas bónus gravados ao vivo.

Circle Of Light - Rebirth (2012) USA


O original, pré-gravação dos anos 80 de Lillian Axe, com Steve Blaze (guitarra), Danny King (bateria), Vines Johnny (vocal) e Michael Maxx (baixo) juntaram-se para lançar um CD apropriadamente intitulado "Rebirth" como a banda CIRCLE OF LIGHT.
Circle Of Light apresenta os membros originais da Lillian Axe e seu álbum é composto de 11 faixas de primeiros dias da banda antes de ter assinado pela MCA Records, um negócio dependente do facto de o líder Steve Blaze ter substituindo vários membros que se tornaria a formação de Lillian Axe dos primeiros álbuns.
Steve Blaze disse: "Por mais clichê que possa parecer, é agora o momento de experimentar o passado no tempo presente. Canções originais clássicas que nunca foram oficialmente divulgados até agora..
Lembram-se daquelas primeiras músicas que usamos para tocar ao vivo no início e nunca gravaram? Bem, eles hoje soam tão bem se não melhor ".
"Rebirth" inclui verdadeiramente enraizados hard rockers dos anos 80 e canções melodiosas originalmente escritas para a estréia de Lillian Axe, que nunca gravou em qualquer de seus álbuns.
Encontramos orgulho nos meados dos anos oitenta com canções de Hard Rock americanas (algumas delas bastante heavy) como " Sail Into The Heavens ", " Modern Day Vampire ", o groovy "Circus Comes To Town" e da curta, porém com impacto, " Every Dog Has Its Day ", com um solo matador de guitarra.
Parece nestes anos de composição de Blaze foi muito influenciado por Dokken, como ouvido em "Rest In Peace", "Circle Of Light" e o riff carregado de "Try To Stop Me Now", onde um ouço o Impelliteri mais comercial também.
E, claro, temos típicas primeiras canções Lillian Axe (como em sua estreia) apresentando altas doses de melodia, como o muito bom midtempo da faixa título "Rebirth", as fortes melódicas roqueiras " On A Clear Night " e " King Of The Beasts ", e a consistente balada" Silent Night ".
Tomadas por Blaze Steve como um projeto paralelo Lillian Axe, Circle Of Light, na minha opinião, soa muito mais vital e honesto do que o ultimo álbum dos Lillian Axe editado alguns meses atrás.
" Rebirth " recaptura para a maior parte do verdadeiro início dos Lillian Axe som e estilo, especialmente na composição e a forma como as canções são executadas, algo que os verdadeiros fãs da banda e anos 80 gerais amantes do hard rock têm saudades deles.
Circle Of Light rock apertado e quente, não parecendo metalizado em tudo, assim como puro American Hard Rock anos 80 costumava ser: agudo e melódico.

terça-feira, 19 de julho de 2016

CHARADE – I (1998) Alemanha



O mundo conforme o conhece-mos é uma charada e está a entrar em entropia. Coisa tão dispares como Riots na Turquia e no Brasil; o povo, agora mais instruido começa a ganhar consciência e a exigir direitos; queimadas na indonésia que estão a cobrir de fumo os países vizinhos e a provocar um grande mau-estar nessa região, cheias no centro da europa e na india, fome em paises que se queriam do 1º mundo e que correm o risco de fechar portas durante muitos e penosos anos enquanto os grandes centros financeiros jogam o monopólio com todos esses factores e se sentam em pilhas de dinheiro cada vez maiores, estão agora também eles a correr o risco de se tornarem vitimas da sua própria ganância devido ao empobrecimento do planeta e de ficarem sentados em cima de papel sem valor, isto só para ver quem tem o monte maior e quem tem mais poder. É pena, deviamos de estar a pensar em expansão espacial porque o nosso planeta não vai aguentar tanto abuso e um belo dia, tal como um cão que acaba de saír da àgua vai sacudir o corpo exausto e lá vamos nós fazer petróleo.
E qual a finalidade deste introdução?
O poder financeiro e as regras que impõe tem muitas variantes de ação e uma delas é prova de que a única coisa que temos de nossa são as nossas experiências de vida por esta breve passagem terrena. Assim sendo, atentem no que se segue.
Hans Ziller decidiu um dia formar uma banda. Corria o ano de 72 e o então jovenzito alemão, junto com os seus irmãos deram forma aos Cacumen. Entre muitas e enriquecedoras experiências, durante 14 anos fizeram um pouco pela vida, mas chegados a 86 foi tempo de dar o salto. Mudança de nome para Bonfire e estoirou o 1º disco, "Don't Touch The Light", que lhes valeu a entrada no mundo das rockstars, neste caso a nivel caseiro, alemanha. No ano seguinte editam o seu maior êxito comercial, "fireworks", que os levou a todos os cantos do mundo em eufóricas tours, com uma enorme promoção da sua musica e imagem; duvido que sejam assim tantos aqueles que não conheçam esse disco. A partir daí, alguns foram vencidos pelo cansaço e pelo factor familia. (Existe o caso de muitos musicos que se refugiam nas drogas e no alcoól, dão em malucos e suicidam-se ou são internados, vocês sabem como é). Mas no caso de Ziller, mais consciente, quis dar um tempo e aliviar mais a carga stressante imposta pela editora que queria a todo o custo continuar a explorar a galinha dos ovos de ouro até à gema, sem se preocupar com a parte mais importante, os musicos, e recusou prentóriamente as intenções de Ziller. A resiliência de Ziller só resistiu até 89, e então,... foi despedido! Despojado da sua criação! Sim, é essa uma das vantagens de ter dinheiro e consequentemente ditar a lei. Tiram-nos a pele e tudo mais! As coisas não foram pacíficas, os membros originais da banda, Ziller e Claus Lessmann, foram surpreendidos pela distribuição do poder de decisão atribuido aos outros membros da banda que manipulados pelo management, e na ganância de ganhar dinheiro e fama, se viraram contra a mão que lhes deu de comer, neste caso o veículo que os levou ao sucesso maior.
Ziller formou outro projecto, os Ez Livin' e pediu a Lessmann, seu amigo, que vocaliza-se os temas e ajudá-se na composição, mas a editora não permitiu e Ziller seguiu em frente enquanto Lessmann em rota de colisão com a editora e a banda, decide passado algum tempo; em 92; saír daquele barco maldito. Destino? EX, o novo projecto de Ziller e Lessmann, que iria concorrer directamente com a sua "jóia roubada", os Bonfire.
Agora e aqui, vou alertar-vos para o perigo da parcialidade, Ziller ficou sem a banda porque a editora lhe pagou bom dinheiro pelos direitos da mesma prometendo-lhe fidelidade e gestão; um erro que lhe saíu caro, mas que o tempo veio a resolver. Com a dissolução dos Bonfire, porque a galinha deixou de dar ovos, Ziller e Lessmann arquitectaram uma maneira de reaver os direitos da banda, e com o pagamento desses direitos aos ex-companheiros que os detinham, e porque estes também sabiam que daquela galinha nunca mais iriam comer omeletes, o processo foi resolvido com relativa facilidade, e Bonfire voltou de novo para as mãos de quem de direito.
Chegamos agora ao ponto fulcral que me fez escrever tudo isto. Quando Lessmann saíu, o posto de vocalista foi entregue a Michael Bormann, (Jaded Heart, Letter X, J.R. Blackmore), e durante algum tempo os Bonfire continuaram. Conseguiram compor material novo que, a editora se recusou a editar. Já não era Bonfire, era outra coisa que não iria resultar do mesmo modo e assim tudo terminou em 94.
Mas essa outra coisa,...; não era uma coisa qualquer. Angel Schleifer, guitarrista; proveniente dos Pretty Maids em 88, e M. Bormann, tinham composto algo que eles acharam que merecia a pena ver a luz do dia, e com muita insistência, conseguiram em 98 editar aquele que poderia ter sido, e no fundo era-o; o 5º àlbum dos Bonfire. Só que, quis a boa lucidez, que os dois musicos encontrassem uma forma de tornar o disco só seu; e nessa confusão, nessa incógnita, nesse mistério, nesse problema, nesse quebra- cabeças; em que todas essas preocupações juntas têm um sinónimo, esse, surgiu como a solução, e assim nasceu o projecto Charade.
Realmente, para Bonfire, não estava na linha do que se poderia esperar, mas com aquele flop do "Knock Out" quem sabe este não seria melhor?
Era aqui onde eu queria chegar. A este disco e a este projecto que teve continuidade em 2004. Talvez não saibam, mas este disco foi, e é, muito procurado pelos fans de Bonfire, que assim se tornou na jóia perdida da banda. Tudo isto é uma charada, não acham? Eheheheh!
Hard & Heavy melódico muito americanizado, deu um passo mais à frente com uma maior abertura vocal de Bormann; sem comparar Lessmann com Bormann, ambos excelentes vocalistas, mas Lessmann é mais limitado devido ao seu timbre de voz muito peculiar que é reconhecido de imediato em qualquer tema que ele vocalize. O disco foi composto em 93 por Schleifer, Deisinger e Bormann, com participações de Marc Ribler (Helix), Steve Plunkett (Autograph) e Robin MacAuley (MSG), e só por aqui já estão a ver onde vai a diferença. Devido à guerra de direitos de autor, Jorg Deisinger (baixo) e Edgar Patrik (bateria), tocaram no disco mas decidiram declinar qualquer referência no mesmo para não criar mais problemas. Todos se afastaram deste projecto como se tivesse sarna, mas a verdade, e na minha opinião, só o "fireworks" é que pode lutar qualitativamente com este disco, os restantes estão um pouco abaixo. Desde a editora aos membros da banda, todos se recusaram ou declinaram por bons ou maus motivos, a apoiar este disco, mas por todas essas razões e mais algumas, este, passou a ser a jóia perdida para os fans da banda. Foi uma pena que tudo se tenha passado deste modo, mas os filhos bastardos também podem ser reis.
Como podem constactar, tudo o que se passou em redor deste disco, sejam os predecedentes ou os consequentes, deixaram o caminho aberto para dois clássicos do hard & heavy melódico que são os discos Charade - I (gravado em 94 mas editado em 98); que é na realidade o 5º àlbum de Bonfire; e Charade - II (2004), este já liberto de qualquer impedimento ou ligação ao que quer que seja.
Num determinado sitio, a versão mais procurada do disco, que é a de duplo CD com os dois àlbums do projecto, é aquela que alguém vos vai presentear nesta noite de Sº João, patrocinada pelos desejos de boas sardinhadas e folia.
Dedicado ao An.TÓ.nio, amigo e familiar, grande fã de Bonfire que vai ficar a conhecer agora, o lado B do "Knockout".
McLeod Falou!

Charade II (2004) Alemanha



BLUE OYSTER CULT – IMAGINOS (1988) USA


Blue Oyster Cult! Banda de culto em todo o mundo, sobre a qual seria impensável falar deles e não referir "Don't Fear The Reaper"; o famoso clássico que todo o rockeiro que assim se intitula devia conhecer, alíás, havia de existir uma disciplina na escola sobre rock, quem falha-se coisas como smoke on the water, dont fear the reaper, paranoid, tie your mother down, kashmir, entre outros, era logo reprovado;... de ano!!! Sobre BOC havia milhentas palavras para escrever, mas o que pretendo aqui é desmistificar um pouco "Imaginos", o disco de 88, o meu disco preferido da mais ou menos extensa discografia deles. É talvez aquele que muitos apelidam de comercial, fora do contexto Oyster, e outras tretas que quanto a mim, me apetece pregar-lhes duas hóstias e mandá-los de fronha para a parede e com chapéu de burro. "Del Rio's Song"; "Astronomy", "I Am The One You Warned Me Of", "The Siege And Investiture Of Baron Von Frankenstein's Castle At Weisseria" são cultura! Cultura porquê? Porque isto é um filme áudio, em muitos momentos operático, histórico e acima de tudo com um grau de composição para lá do impressionável. Este disco foi idealizado e iniciado no seu formato compositivo em 1967, aínda BOC não existia. Sandy Pearlman, então critico fonográfico, produtor e manager, tinha idealizado uma história fantástica. Mas foi pela mão dos BOC que a sua escrita ganhou forma de música. Albert Bouchard, baterista e um dos membros originais do grupo começou a trabalhar na música para a história criada por Sandy em 1972, a partir da edição do 1º disco de BOC, que Sandy tinha apadrinhado e idealizado como a resposta americana aos Black Sabbath. Mas "Imaginos" foi sendo sistematicamente adiado até ao dia em Albert deixou os BOC em 1982.
No entanto, conforme iam sendo compostas, algumas das músicas acabaram por ser utilizadas nos discos dos BOC. "Astronomy" e "Subhuman", esta reintitulada de "Blue Oyster Cult" para o disco "Imaginos", foram editadas em 1974 no álbum "Secret Treaties". Durante os anos seguintes os restantes temas foram compostos, até 1982, quando finalmente, Albert decidiu trabalhar naquele que era o projecto que explicava o nome de Blue Oyster Cult. O álbum foi originalmente idealizado para ser um disco duplo ou até triplo, mas a editora não o permitiu e assim várias músicas foram excluídas da prensagem final de "Imaginos". Entretanto, outros problemas surgiram, e o disco continuava a ser adiado, acabando por ver a luz do dia pela mão dos BOC e sem o envolvimento directo de Albert, junto com Sandy, os dois principais compositores. "Imaginos" é a personagem central da narrativa, jovem com poderes sobrenaturais, que era capaz de ver o futuro muito para além de "nós". A viagem de Imaginos é misteriosa, mas acima de tudo acaba esclarecedora por entre poderes e seres sobrenaturais, pirâmides Mayas e influências politicas. Devido ao corte no nª. de faixas que compunham a sequência narrativa, Sandy decidiu saltear a ordem das músicas, colocando-as num eixo que só ele compreendia, ficando de tal modo confuso quanto misterioso, mas acabando por provocar descrença e repulsa nos preguiçosos mentais. Eu fui um daqueles que ficou fascinado com o disco, a qualidade musical é devastadora e a premissa que o acompanhava fez com que o ouvisse várias vezes de forma aleatória na esperança de encontrar o fio condutor da narrativa, inclusive dei-me ao trabalho de gravar várias k7s com a ordem das músicas completamente diferentes, mas como na altura, o meu inglês ainda era insuficiente, bom, mas pelos vistos insuficiente, resignei-me e lá esperei mais alguns anos até ler numa qualquer revista um artigo de Samuel "Sandy" Pearlman a explicar o disco. E então quais são os motivos para se gostar tanto deste disco? Melodias cativantes e que ficam na nossa cabeça mesmo durante o sono de tão simples e fantásticas que são, não é assim "Del Rio's song"? Joe Cerisano, vocalista convidado, interpreta magistralmente "The Siege..."; que é um corte sublime, talvez o melhor do disco; conhecido como "possivelmente o vocalista anónimo mais famoso da américa", Joe é sem dúvida uma voz de referência no hard rock, conhecido por ser um dos principais vocalistas do projecto Trans-Siberian Orchestra no disco "The Christmas Attic" e de muitos outros encontros com a sua voz em coisas tão distintas como jingles e promoções de grandes marcas como a Coca-Cola, daí se percebe o seu apelido. A "guitar orchestra" em Imaginos contempla Aldo Nova, Robbie Krieger e Joe Satriani, entre outros. Estas músicas são de tal modo cativantes que só nos damos conta disso, depois de as termos ouvido várias vezes seguidas. Compreendo que o culto gerado à volta dos BOC e do seu hardrock psicadélico tenha ficado abalado pela transformação comercial quase pop neste disco, mas quantos de vós sabe que a maior parte das letras dos BOC foram escritas primeiro por Sandy e posteriormente pelo escritor e poeta Richard Meltzer? Saibam todos que a verdadeira e impressionante função dos membros da banda foi compor musica para os textos vindos de fora da banda, isso sim foi notável, tentar dar vida ao que vai na alma de outros não está ao alcance de todos. E agora para que fique claro, a explicação é esta: como a editora se recusava a editar Imaginos como uma obra a solo de Albert, Sandy não ia deixar que a sua obra magnum opus finalmente terminada, ficasse mais uma vez na gaveta depois de ter levado 20 anos a compor. Como manager dos BOC, entregou-lhes o projecto, convidou uma série de amigos e artistas conceituados e gravou o disco com a sua supervisão e direcção. Foi obrigado a encurtá-lo, e como tal encurtou também muito nas letras e trocou-lhes as voltas, mas sem perder a identidade, pelo menos na sua mente; aumentando assim o mistério à sua volta. Se conhecerem alguns discos de BOC como "Agents of Fortune" sabem que este disco tráz muito de "Don´t Fear The Reaper" e "The Revenge Of Vera Gemini". Existe alguém que agora seja capaz de dizer que este disco não é BOC autêntico? Não se esqueçam que Albert foi um dos principais compositores da banda, por isso dizer que este disco não tem nada deles também é um erro. É moderno? Sem dúvida! Traz novos elementos? Não é suposto ser assim?! Tem gente a mais de fora da banda? O que dizer de Alice Cooper, Meat Loaf e Savatage! Assim perde identidade? Como referi acima, só a musica propriamente dita é que é deles em quase toda a sua discografia, não deixaram por isso de ser BOC, porque iria acontecer isso agora?! Meus amigos, isto é música, é cultura e merece a atenção de qualquer um, apesar de a editora nunca ter achado desta forma e nunca ter apoiado este disco, ele elevou-se por mérito próprio, o que por si é uma bofetada nos estúpidos e imbecis que só querem fazer dinheiro com gagas e rabinhos williams, não que não aprecie alguns dos seus trabalhos mas daí a merecer tanta exposição? Bem sei que se pudessem enfiavam-nos com eles pela garganta abaixo mas somos a escumalha da terra não é? Rockers são raça maldita, mas até usarem o fatinho muitos deles viviam a sua independência como tal. O Rock é o oxigénio da juventude, e só deixa de ser jovem quem perde o encanto. Apesar de tudo, o disco até que se deu razoavelmente bem, entrou na bilboard americana e em todo o mundo vendeu alguns milhões. O nome de Blue Oyster Cult é desmistificado neste disco, se forem capazes de descobrir o seu contexto vão desvendar um mistério que para milhões tem cerca de 40 anos, será uma aventura como o é esta história. Uma dedicatória ao nosso amigo DEV, quem me emprestou este disco já no longinquo ano de 88, ou foi o Herr Olli.veira? De qualquer modo um abraço aos dois. Já agora uma curiosidade, a foto da capa deste disco, refere-se ao CliffHouse Hotel & Restaurant que ardeu por completo em 1907 e se situava em São Francisco, California, USA. Sinistra e misteriosa foto, não é? Tal e qual como Imaginos! Gostava de pedir a Sandy e a Albert para editarem novamente este disco mas completo, tal e qual o idealizaram; penso que os cerca de 2 milhões de discos vendidos justificam isso, não acham? É algo que se pudesse fazia um filme, a qualidade da história é demasiadamente boa para se continuar a desperdiçar!
McLeod Falou!
NR: (Como não quero que se cansem a pensar, decidi fazer uma tradução rápida da entrevista de Sandy à revista Kerrang! explicando um pouco a ideia e história deste Imaginos, que decidi anexar ao ficheiro que existe na web. Vão finalmente saber a origem do nome Blue Oyster Cult!)

Big Ball - Hotter Than Hell (2010) Alemanha


Big Ball uma banda da Alemanha que cheira a Austrália. Se não gosta de AC/DC então não vai gostar de Big Ball. Esta banda não traz nada de novo, são um clone dos AC/DC, mas mesmo assim vale a pena ouvir. O vocalista Thomas Gurrath (ex-Debauchery) assemelha-se a Udo Dirkschneider dos Accept e, muitas vezes soa como uma campainha inoperante para Brian Johnson, apenas mais agressivo e irritado - versão que é uma coisa boa.

segunda-feira, 18 de julho de 2016

David Reece - Compromise (2013) USA


Eu não deveria introduzir David Reece , mas para aqueles que ainda não ouviram esse nome antes , eu duvido isso, ele é um dos cantores mais talentosos do hard rock. Ele tem sido mais reconhecido graças ao seu trabalho com ACCEPT no seu álbum dos anos 80, " Eat the Heat ", e com BANGALORE CHOIR apresentando no seu álbum " On Target " . Ao longo dos anos, David apareceu em várias bandas , tais como: GYPSY ROSE, SIRCLE OF SILENCE, STREAM, TANGO DOWN... Recentemente, ele se apresentou com sua banda REECE, que lançou seu primeiro álbum em 2009 , " Universal Language" .
Com a mistura de Joey Vera e Martin Kronlund , Reece lançou seu segundo álbum , " Comprimise" com os músicos altamente classificados incluindo: Jack Frost , Paul Morris e Ronnie Parkes . Reece proporciona a verdadeira sensação de Hard Rock com a sua voz bluesy , embora o passar dos anos tenha afetado a sua voz , ainda é maravilhoso ouvir o seu canto . A primeira faixa "Disaster " é um Heavy Metal de fogo direto ao coração , muito sólido, com muita energia , atitude e um refrão matador. "End Of It All" mantém a mesma fórmula que o anterior , um tema rocking com forte riff de guitarra colocada pelo Sr. Frost. " Someone Beautiful" é uma boa balada , mostrando o lado mais suave do hard de Reece , ele se encaixa como uma luva na voz bluesy e alcance. No entanto, ele não se aproximar da música" Hold On To You " por BANGALORE CHOIR.
" Along For The Ride" tem um riff principal vencedor, canção energicamente impulsionada que vai ser fácil ficar conectado, seguindo a veia de Hard Rock dos anos 80. " Coast To Coast " mantém o padrão de Heavy Metal observado nas primeiras faixas , ele tem uma atmosfera um pouco dark fornecida pelos teclados , o gosto certo de um clima assustador. " All Roads Leads To War" continua na mesma linha do " Coast To Coast " . Uma faixa Heavy Metal, mas os solos de guitarra não estava penetrando o suficiente, não tem que torcer , muito mau para a música que é poderosa com uma guitarra de ritmo assassino. " Evil Never Dies " me lembrou um pouco de uma música do Black Sabbath , ele compartilha uma atmosfera mais dark com riffs que podem sugerir uma forte influência de Tony Iommi. A música de encerramento é a minha música favorita do álbum. "Treasure Hunter" ficou na minha cabeça e desde o início eu notei a mudança de ritmo entre a guitarra e a bateria , ao invés de um pouco progressivo. O refrão é forte, a voz de Reece soa melhor com a sua aspereza que lembrou o seu período nos anos 80 .
O álbum é muito bom. O material é bastante sólido , atrativo aqui e ali, com alguns materiais de enchimento . Acredito que Reece já produziu material melhor no passado, em comparação com este, mas eu não iria deixar isto passar-me ao lado tão facilmente.

Arrayan Path - Ira Imperium (2011) Chipre



E mais uma vez, o blog mais internacional deste planeta, na via láctea plantado, vos trás mais uma obra musical saída de um país onde este tipo de musica, pelo menos para a maioria de nós, não é muito conhecida. Desta vez foi o Chipre, famosa ilha mediterrânica, disputada durante séculos por Turcos, Gregos e Fenícios; declararam o seu grito de guerra e independência ao mundo do Heavy Metal com estes Arrayan Path e o seu Epic-Sympho PowerMetal do seu mais recente disco"Ira Imperium".
Excelente vocalista, bom instrumental que joga muito bem com os sons típicos do médio oriente criando ambientes de mil e uma noites ou misteriosas e sepulcras buscas de túmulos milenares de Faraós. Boa produção, boas músicas e instrumentistas; que, diga-se em abono da verdade, o núcleo duro deste grupo, fez a sua escola nos Estados Unidos, tendo por isso um apurado sentido do que é a qualidade. Referência ao seu anterior álbum, "Terra Incógnita", que foi nomeado para vários prémios internacionais e recomendado por nada mais nada menos que Bruce Dickinson! Sim, o senhor "Iron Maiden" no seu programa "Friday Rock Show BBC".
Este disco chega por vezes a arranhar o progressivo, mas é típico dos elementos arábicos, por isso, os apreciadores de boa musica têm aqui mais uma obra a ter em consideração não só agora e por esta obra mas também no futuro, porque com um disco destes, e já é o terceiro, duvido que os próximos trabalhos sejam de qualidade inferior. Uma palavra para a participação especial de Tony Martin, Ex-Black Sabbath. Treze temas cheios de magia para ouvir e ouvir e ouvir ....
McLeod Falou!

domingo, 17 de julho de 2016

POST DA SEMANA

Dare - Sacred Ground (2016) UK



Dare hardrockers do Reino Unido é uma dessas bandas que regularmente voltam para trás com excelentes lançamentos apreciados por uma multidão sólida de fãs.
Como Magnum, Vega e outros, Dare é em hardrock. No caso dos Dare as coisas são ainda mais melódicas e os rapazes estão mais próximos do AOR. Dare concentram-se em melodias ricas que se aproximem de sons doces, sem serem demasiado pegajosos. Suavidade e uma vibração relaxada são as principais características para o seu som que se sente no ar, ouvindo "Sacred Ground".
Ele não leva muito tempo para entrar nas músicas que estão eternizados em "Sacred Ground". No total de onze hinos do rock encontraram um local neste álbum, que continua ondeos Dare terminaram com "Calm Before the Storm 2".
"Sacred Ground" faz jus às expectativas que significam que Darren Wharton e a banda não mudaram a direção musical. Se gostas do som dos rapazes de Oldham, Inglaterra pois podes comprar este álbum que não te vai dececionar.
Alguns poderiam dizer que as músicas são muito mainstream e talvez eles estejam certos. Mas os Dare encontraram uma fórmula que faz as suas canções ainda interessantes. Nem todas as coisas doces são más e nem tudo tem de ser ciência do foguete. Música bem trabalhada que convida a uma imediata a cantar é muito bom também, algo que se começa com "Sacred Ground".

sábado, 16 de julho de 2016

Julian Angel's Beautiful Beast - Adult Oriented Candy (2011) Alemanha


Para voltar a 1989, não é preciso retroceder o relógio basta ouvir este CD.
Beautiful Beast tem a sonoridade do final dos anos 80, com influencias de Skid Row, Danger Danger, Blue Murder, Alice Cooper, Bon Jovi entre outros.
Melodias cativantes, coros enormes, riffs de guitarra, solos virtuosos e bateria poderosa. Dispõe de Hair Metal, AOR, Glam e Sleaze com um denominador comum. Os sons que se sentem como em 1989!
Pois é isso que este álbum faz lembrar quando fazíamos uma selecção de musica de várias bandas e gravávamos em cassetes e passávamos o dia a ouvir até acabar as pilhas.

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Ancesttral - Web of Lies (2016) Brasil



Diz no facebook: Ancesttral
Helleluiah... O "ilustre desconhecido" se tornou uma das principais bandas de Thrash/Heavy Metal do Brasil!
Comparações com grandes nomes da música pesada, agenda de shows repleta e críticas favoráveis no Brasil e no exterior fizeram com que o trabalho elevasse o nome Ancesttral na cena brasileira. Tal fato foi comprovado com a conquista de diversos prêmios na eleição dos melhores de 2007, com o álbum “The Famous Unknown”, e em 2012, com o EP “Bloodshed and Violence”.
Musicalmente, as referências vêm de nomes como Metallica e White Zombie, mas, em virtude do background de seus músicos, também segue a escola do Thrash Metal praticado no fim dos anos 1980 e início dos 1990, como Fight, Testament, Megadeth e Slayer. Entretanto, o grupo vem adicionando novos elementos ao som, tanto de bandas de Heavy Metal Tradicional, como as mais contemporâneas, na linha do Godsmack e Disturbed.
Formado por Alexandre Grunheidt (vocal e guitarra), Leonardo Brito (guitarra), Renato Canonico (baixo) e Denis Grunheidt (bateria), o ANCESTTRAL prepara o seu aguardado segundo álbum, a ser lançado no segundo semestre de 2013.

Discografia:
Helleluiah EP (2005)
The Famous Unknown (2007)
Bloodshed and Violence EP (2012)

Steven Tyler - We're All Somebody From Somewhere (2016) USA


Steven Tyler, "We're All Somebody from Somewhere" (Dot / Big Machine)
A estrofe de abertura de Steven Tyler move-se entre a música country incluindo referências a Jesus, mama, balas e uísque. No papel, esses clichês alimentam aqueles que veem o veterano dos Aerosmith em Nashville a abraços com uma tentativa desesperada para ficar relevante por encontrar um gênero musical que vai aceitá-lo.
Esses opositores estão errados. "We're All Somebody from Somewhere" - primeiro álbum solo de Tyler - toca os seus pontos fortes: melodias inventivas, harmonias angelicais, uma justaposição de arrogância e sensibilidade, e espaço para que a voz acrobática possa subir e escorar.
Tyler envolve seus lenços em torno de alguma alegoria em Nashville: banjos, violinos, bandolins e steel guitars preenchem várias músicas, incluindo "It Ain't Easy", uma balada inteligente sobre lutas da vida, e a filosófica "I Make My Own Sunshine" caberia num álbum de Kacey Musgraves.
Algumas faixas mostram pouca influência de Nashville: "Hold On (Will not Let Go)" Tyler retorna a uma influência antiga, o Jeff Beck Group, mas isso não vai incomodar os antigos ou jovens fãs country rockers. Apenas em "Red, White & You" faz Tyler se inclinar para banalidades de bro-country fora de moda.
"We're All Somebody from Somewhere" pode não fazer Tyler voltar ao topo das paradas, mas sugere que ele ainda tem alguns truques enfiados nas mangas.

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Dorothy - Rockisdead (2016) USA



Dorothy banda rock de Los Angeles lançou o seu primeiro álbum de estúdio, ROCKISDEAD, através da Roc Nation Records. Os membros da banda incluem a vocalista Dorothy Martin, guitarrista DJ Black, baixista Gregg Cash e o baterista Zac Morris. O álbum foi produzido por Mark Jackson e pelo guitarrista do Anthrax Ian Scott.
Com 11 músicas que abrangem 35 minutos, ROCKISDEAD é um álbum de estreia impressionante com músicas rock de garagem que rosnam com atitude graças aos riffs de guitarra ameaçadores do guitarrista DJ Black e vocais espirituosos de Dorothy Martin. As minhas canções favoritas são “Dark Nights,” “Wicked Ones,” “Kiss It,” “Gun In My Hand,” “Medicine Man,” e “Shelter”.
Dorothy é uma banda emocionante, com muito talento e futuro brilhante. Ao longo do álbum, eles fazem um grande trabalho, pegam em elementos de rock energético e blues com alma para criar um som corajoso que é muito próprio. Momentos mais suaves em canções como “Medicine Man”, e “Shelter” misturam com intensidade e provam que Dorothy pode agitar as coisas.
Se houver uma música fraca neste álbum, é que algumas músicas podem se sentir repetitivas. Eles fecham num bom groove, mas não há nenhuma mudança para o próximo nível. Egoisticamente, nós gostaríamos de ver a banda tomar uma página dos grandes nomes e entrar em composições mais épicas com mudanças dramáticas e momentos de impacto na mente - que certamente são capazes de fazer.
O que tens em ROCKISDEAD é músicas de ritmo rock com uma produção impecável e vocais impressionantes.

quarta-feira, 13 de julho de 2016

DUST - Soulburst (2016) Suécia



Os suecos blues hard rockers, Dust estão de volta com seu segundo tão aguardado álbum, 'Soulburst'. Composto por, Roger Solander nos vocais, Johan Niskanen nas guitarras e vocais, Bernt Ek no baixo e vocais e Örjan Dr Rocha Englin na bateria. Estes senhores servem clássico rock influenciado nos anos 70, hard rock com alguns acordes de guitarra cativantes e ritmos poderosos. Todas as músicas são bem escritas e a música é inspiradora e são algumas das músicas rock mais firmes que eu ouvi. Roger Solander oferece um trabalho infernal nos vocais. Podes ouvir quase uma espécie de exame de consciência em temas como "Soul Stealer" e "Waiting For You". A guitarra de Johan Niskanen é poderosa e tem muita arrogância e atitude. Bernt Ek é um senhor baixista e realmente eu gosto de bateria de Örjan Dr Rock Englin. Não há um tema fraco, os destaques incluem " Sun Rising", "King Is Coming", "Come On!" "Bad Boy", "Keltic Wheel" (faixas re-gravada tiradas da estreia da banda, Tequila Shivers) e "Blind". Na linha abaixo está, 'Soulburst' que não dececiona! Eles tocam blues incríveis baseados em hard rock que derretem o seu cérebro! É bom ouvir do começo ao fim! Carregado com poderosos riffs de guitarra e incríveis vocais, apenas do jeito de que eu gosto. Se gostas de blues com base no hard rock, a qualquer maneira, tu vais querer ter em suas mãos, 'Soulburst'.

Divine Intervention - Traveler (2016) USA


Banda formada no verão de 2015, em San Pedro, Califórnia, vem a bater forte, música de alta energia dos Divine Intervention. Com vocais melódicos, riffs pesados e robustos, mas cativantes, Divine Intervention traz uma energia totalmente nova ao metal!

Circa - Valley of the Windmill (2016) USA


Circa, é a invenção e colaboração entre Billy Sherwood e Tony Kaye original teclista dos Yes, continua com o lançamento do seu quinto álbum, Valley Of The Windmill. Eles estão unidos por duas novas adições, Ricky Tierney no baixo e Scott Connor na bateria.
Circa e Valley Of The Windmill é prog. Com mais elaboração, este é rock progressivo melódico na tradição clássica, inclinando-se para o som mais de sintetizador. Além disso, o som dos Circa se move na direção a mais leve, mais suave, lado do prog. Não há nada particularmente "Heavy" neste álbum. A música é mais suave, arejada, mesmo etéreo às vezes, e cantar junto alegremente. Alternativamente, Our Place Under The Sun move se com um groove profundo, mas nada no sentido de metal progressivo. É também a uma canção onde as linhas de guitarra de Billy Sherwood parecem mais proeminentes.
Geralmente, com a maioria dos álbuns prog há algo para todos os ouvintes, e talvez isso seja verdade para Valley Of The Windmill. Mas a maior parte do álbum fez-me lembrar uma mistura aquecida ao longo dos Yes, Genesis e Marillion. Além disso, para todo o talento e criatividade, eu não encontrou aqui nada que seja memorável. Nada realmente me fisgou e me manteve interessado. Valley Of The Windmill é um álbum que poderia ser tocado no fundo de uma festa de vinho e queijo e ninguém iria notar. Não porque é chato, mas porque é benigno e prudente. No entanto, enquanto eu desci do lado de ambivalência, os fãs dos Circa provavelmente vão encontrar em Valley Of The Windmill outra adição agradável ao seu catálogo.

Heart - Beautiful Broken (2016) USA



Beautiful Broken é o sexto álbum de estúdio da banda rock Americana Heart, lançado em 08 de julho de 2016 através de Concord Music Group . É uma mistura de músicas novas e reinterpretações de músicas de seus álbuns anteriores.

terça-feira, 12 de julho de 2016

E.Z. Riders - Wishing Well (2016) Itália


Biografia:
Em 2007, três músicos de grande experiência, Alessandro Alessandrini, Luigi Ridolfi e Rodolfo Ridolfi, criaram uma banda que surpreende. Um trio que está enraizado nos blues e é alimentada pela grande história do rock americano e Inglês. E a partir de blues-rock a música dos E.Z.RIDERS expande-se explorando as "Southern harmonies", o "worship" do jam, cultivando influências Country e Folk. Um conjunto absolutamente original, o que reflete o legado da idade de ouro do rock e blues jam de bandas dos anos setenta para entregar uma nova linguagem musical forte e livre. Alessandro Alessandrini começou a escrever música e a tocar em clubes no início da década de noventa com o trio POISON WHISKEY. Em 1998 entrou para os "OLD TENNIS SHOES", uma banda bem conhecida no local, que propôs um poderoso rock-blues britânico. Depois de seis anos com OLD TENNIS SHOES - durante o qual a banda dividiu o palco com artistas importantes da cena blues-rock, como NINE BELOW ZERO e TOLO MARTON e gravou um CD de canções originais - em 2003 Alessandro Alessandrini formou "TONY & THE SOUTHERN ROCKERS, banda de southern rock apreciados a nível regional e nacional, em 2005, ele se junta aos "BLUES DOGS", a banda cover italiana dos ALLMAN BROTHERS BAND; com BLUES DOGS toca na edição de 2007 do "AMENO BLUES FESTIVAL"; eles tiveram um grande sucesso, esta participação é revisada em Buscadero, uma importante revista de música italiana. Luigi Ridolfi é um grande músico de blues-rock. Desde o final dos anos setenta / início dos anos oitenta seu estilo como um baixista e vocalista de fundo é absolutamente único e inconfundível. Na década de oitenta, é bem conhecido com o " ROCK MAGAZINE BAND ", junto com seu irmão Rodolfo Ridolfi na bateria. Na segunda metade dos anos oitenta une os OLD TENNIS SHOES e contribui significativamente para o sucesso e reputação da banda local. Em 1999, Luigi Ridolfi conhece Alessandro Alessandrini nos OLD TENNIS SHOES. Entre os dois nasceu uma amizade profunda e uma importante parceria artística. Em 2007, Luigi Ridolfi e Alessandro Alessandrini formaram os E.Z. RIDERS, com Rodolfo Ridolfi voltando a tocar com seu irmão quase 20 anos depois de "ROCK MAGAZINE BAND". Eles escrevem um álbum com 12 músicas originais. A banda imediatamente despertou o interesse pela originalidade de sua música. O primeiro álbum é promovido no Reino Unido por "Two Side Moon Promotion" e está ganhando críticas positivas e feedback de muitas revistas europeias e dos Estados Unidos assim como nas estações de rádio em todo o mundo. Segundo álbum 'EZRiders está fora agora. Nove novas canções do álbum testemunham o crescimento da banda em termos de tocar junto e escrever música. Cultivando uma ampla gama de diferentes influências, é esperado "Long Way From Home" para ser um capítulo mais intenso e mais forte na história musical dos E.Z. Riders. Com uma crescente base de fãs, os E.Z. Riders agora estão pronto para chegar a um novo nível de popularidade e merecem consideração em todo o mundo.
Fonte: http://www.ezriders.it/Biography.aspx

Q5 - New World Order (2016) USA



Mais uma banda lendária está de volta com um novo disco. Desta vez é Q5, que contra-ataca com um novo álbum que é intitulado "New World Order". "Steel The Light" foi a estreia dos Q5 que viu a luz do dia em 1984 e alcançou criticas positivas que ajudou a banda a seguir turnês com bandas como Twisted Sister e Lita Ford.
Após o sucesso da estreia dos Q5, eles fizeram um bom contrato com a editora Polygram para seu próximo álbum, "When The Mirror Cracks" em 1985, mas devido a diferenças pessoais a banda se separou. Em 1991, Jonathan K e Rick Pierce lançaram um novo projeto chamado "NIGHTSHADE" com o seu primeiro álbum intitulado "Dead of Night" (Music For Nations), com o baterista Jeffrey McCormack e o baixista Anthony Magnelli . Este álbum foi parcialmente composto de material que era para ser o terceiro disco dos Q5, e que também recebeu aclamação mundial da crítica.
Em 2014, Q5 foi convidado para se apresentar no Sweden Rock, um desempenho que a banda tinha concordado seria um "one off" show, mas na conclusão do desempenho, era óbvio que este não era um fim, mas apenas um começo.
Então, aqui estamos nós com "New World Order" em nossas mãos e uma coisa é clara; Q5 está de volta para acabar o que começou naquela época. "New World Order" é em geral um disco sólido e direto de melódico hard rock/metal que vai agradar a todos os fãs da banda e, sem dúvida, a todos os fãs do som do heavy rock dos meados da década de 80. Os vocais são bons e cheira a AC / DC a Km de distância, as guitarras são penetrantes e a seção rítmica é forte como uma rocha!!! Suas influências AC / DC (ouve "The Right Way" e obtens uma imagem), juntamente com o seu som mais hard rock "dirty" faz com que o resultado final seja extremamente interessante. "One Night In Hellas" é pura felicidade melódico metal com a sua atitude, as guitarras heavy, as performances incríveis e uma vibração ao som clássico dos anos 80!! "Tear Up The Night" rock do bom enquanto "Halfway To Hell" é mais um tema matador e uma joia de clássico melódico metal que apresenta algumas guitarras realmente de bom gosto e uma cativante linha de coro. Em "Just One Kiss", a banda oferece uma música de hard rock mais comercial e, é claro, um verdadeiro destaque do novo álbum.

sábado, 9 de julho de 2016

POST DA SEMANA

Kissin' Dynamite - Generation Goodbye (2016) Alemanha (Limited Edition)



"Money, Sex and Power" há alguns anos foi um pouco abaixo das suas possibilidades, felizmente, as coisas melhoraram novamente com o sucessor "Megalomania". Agora os jovens do metal da Suábia Kissin' Dynamite precisam de provar que esta tendência é sustentável.
"Generation Goodbye" é o álbum que deve fazer esse trabalho, e faz. Na verdade, devo dizer que os rapazes estão dando mais um passo para trás no sentido de suas raízes. Kissin' Dynamite estão de volta ao melódico metal e todos os extras adicionados pertence ao passado.
A faixa-título e o primeiro single "hashtag Your Life" dão uma direção clara para "Generation Goodbye". Eu realmente não posso dizer que a banda está de volta com a sua antiga força. Estas duas músicas incluem tudo o que se pode esperar do quinteto, metal melódico que tem a sua base no final dos anos 80, temperada com um som moderno que torna o álbum fresco e dinâmico.
A minha preferência vai mais para as faixas mais rápidas e mais pesados em "Generation Goodbye". "She Came, She Saw", "Highlight Zone" e "Under Friendly Fire" são apenas alguns desses hinos que convidam imediatamente para cantar junto. E mesmo que as melodias sejam bastante cativantes, as coisas nunca ficam muito vulgares. Guitarras e uma seção rítmica forte estão constantemente impulsionando o som.
Há alguns momentos mais moderados neste álbum. "If Clocks Were Running Backwards" é uma delas. Mas está longe de uma balada a música começa mais silenciosa antes que se transforme numa faixa de poderoso metal.
Há uma balada poderosa chamada "Masterpiece", também no álbum. Hannes Braun divide os vocais com Jennifer Haben dos Beyond The Black, algo que acrescenta uma nova expressão ao som dos Kissin' Dynamite. No final, é apenas "Utopia", que fica um pouco atrás das outras dez canções.
Na minha opinião "Geração Goodbye" é o melhor álbum desde que publicou "Addicted to Metal".

Trick Or Treat - Rabbits' Hill Pt. 2 (2016) Itália



Trick Or Treat da Itália surgiu como uma banda cover dos Helloween em 2002 e transformaram-se com sucesso numa verdadeira banda de melódico power metal Europeia com suas próprias ideias e música original. Quatro anos atrás, com Rabbits' Hill começaram a desenvolver uma ópera de power metal com base em Watership Down , o aclamado romance de Richards Adams. O conto de viagens e agruras do coelho para estabelecer uma nova criação de coelhos e chegar a uma conclusão este ano com Rabbits' Hill Part 2.
Eles são uma banda de metal excepcional e divertida. Eles misturam da melhor maneira melodia e harmonia, velocidade e peso no seu power metal. Essas coisas são reforçadas e impulsionadas pela harmonia da dupla guitarra e grandes solos, cativantes refrões mesmo inesquecíveis e fortes arranjos vocais. Sendo da Itália, de facto a casa do épico power metal, ToT acrescenta significativo orquestração e coros.
Além disso, a banda é adepta de traduzir a história para a música. Por exemplo, no início você tem Inle, que é basicamente o Rabbit Grim Reaper. Sua recebe a voz de um pequeno toque de vocais death. Mais tarde, Tim "Ripper" Owens dos Judas Priest se lançou para o mal General Woundwort, que dirige um estado policial coelho, ofende se com Hazel resgatando alguns faz planos para matar os coelhos Watership Down. Owens facilmente dá a Woundwort um timbre ameaçador e maléfico com a música They Must Die. A música em si tem um tom sombrio e pensativo, mas urgente, adequada ao tema.
Mas, então, também há aqui simplesmente algumas coisas bastante cativantes. Uma delas é a balada de metal Never Say Goodbye que apresenta Sara Squadrani dos Ancient Bards, dando-lhe um tom doce. No entanto, a canção matadora aqui é Cloudrider que reina desde a sua melodia e groove, e que tem um espectacular refrão cativante, perfeita harmonia vocal.
Há poucas dúvidas. Rabbits' Hill Part 2 é uma conquista significativa para Trick Or Treat, definitivamente emocionante e divertido melódico power metal.