quinta-feira, 18 de setembro de 2025

Year Of The Goat - Trivia Goddess (2025) Suécia

A banda sueca de rock oculto, Year Of The Goat, regressou aos palcos com o seu quinto álbum de estúdio, "Trivia Goddess", lançado a 15 de setembro de 2025. Após cinco anos de silêncio discográfico, a banda prova que o tempo de espera valeu a pena, entregando um trabalho que solidifica a sua posição como um dos nomes mais relevantes do rock de inspiração mística e setentista.

"Trivia Goddess" é uma experiência sonora imersiva. O álbum é uma mistura perfeita de metal pesado e rock psicadélico, com fortes influências de bandas como Black Sabbath e Blue Öyster Cult. A sonoridade é construída sobre uma base de riffs de guitarra pesados e grooves hipnóticos, mas o verdadeiro destaque são os teclados e o órgão, que criam uma atmosfera de ritual pagão, quase cinemática.

O vocalista Thomas Eriksson é o xamã que guia a audiência por esta jornada. A sua voz única, ao mesmo tempo sombria e melódica, confere a cada canção um peso e um sentimento que se adequam na perfeição às letras que exploram temas ocultos, mitologia e o lado mais sombrio da natureza humana.

O álbum é uma obra que se desenrola de forma consistente, com faixas que se conectam e fluem umas para as outras. Canções como a faixa-título "Trivia Goddess" e a misteriosa "Sublime" destacam o lado mais melódico e acessível da banda, enquanto outras, como "Votive Offering", mostram a sua capacidade de mergulhar em arranjos mais complexos e atmosféricos. A produção é calorosa e orgânica, o que reforça o som vintage do álbum, sem que pareça um simples retrocesso.

Em suma, "Trivia Goddess" é um álbum maduro e confiante. A Year Of The Goat não tenta reinventar a roda, mas aperfeiçoa o seu som caraterístico, criando um trabalho que é um deleite para os fãs de rock pesado e oculto. É, sem dúvida, um dos álbuns mais importantes do género em 2025.

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Stargazer - Stone Cold Creature (2025) Noruega

Após nove anos de silêncio, os veteranos do Hard Rock e Melodic Metal norueguês, Stargazer, regressaram triunfantemente com o seu quarto álbum de estúdio, "Stone Cold Creature". Lançado a 5 de setembro de 2025, este trabalho não é apenas um regresso, mas uma reafirmação da posição da banda como uma força a ter em conta no género, misturando a complexidade do melodic metal com a alma do hard rock clássico.

Desde a primeira nota, fica claro que "Stone Cold Creature" é um álbum com uma visão clara. A banda, liderada pelo vocalista e baixista Tore Pedersen, cria uma sonoridade que é ao mesmo tempo intrincada e acessível. A grande diferença da Stargazer em relação a muitas outras bandas de melodic metal é a sua forte base de hard rock, que se manifesta em riffs poderosos, melodias cativantes e um foco na canção em si, e não apenas na demonstração de virtuosismos.

Os vocais de Tore Pedersen são um dos maiores destaques do álbum. A sua voz limpa, potente e emotiva é o centro de cada faixa, navegando com facilidade entre passagens calmas e explosões de puro poder vocal. É um estilo que remete para as grandes vozes do hard rock dos anos 70, mas que soa incrivelmente moderno.

O álbum é uma jornada sonora. Músicas como a faixa-título "Stone Cold Creature" demonstram a capacidade da banda em construir arranjos complexos e dinâmicos, com mudanças de ritmo inesperadas e harmonias de guitarra duplas que são uma delícia para os fãs de metal. Já a faixa "Crimson Sunset" mostra o lado mais melódico e épico da banda, com uma atmosfera mais sombria e introspectiva. A produção é cristalina, permitindo que cada instrumento, desde a bateria precisa até ao baixo proeminente e as guitarras fluidas, brilhe sem ofuscar os outros.

Em suma, "Stone Cold Creature" é um álbum que a Stargazer lança como uma declaração de intenções. É um disco que demonstra a maturidade de uma banda que sabe exatamente o que quer, misturando a técnica com uma paixão inegável. Não é apenas para os fãs de metal progressivo; é para qualquer pessoa que aprecie boa música, bem tocada e com uma alma genuína. É, sem dúvida, um dos álbuns obrigatórios de 2025 no seu género.

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quarta-feira, 17 de setembro de 2025

Wings Of Steel - Winds Of Time (2025) USA


No início de 2025, a banda de heavy/power metal Wings of Steel, oriunda dos Estados Unidos, finalmente entregou o seu muito aguardado álbum de estreia, "Winds of Time". Depois de terem impressionado com singles e EPs anteriores, a banda provou que a espera valeu a pena, consolidando-se como uma das novas e mais promissoras vozes no power metal tradicional.

O álbum é uma carta de amor descarada ao power metal dos anos 80, evocando instantaneamente o espírito de bandas como Queensrÿche (The Warning/Rage for Order), Crimson Glory e até mesmo Iron Maiden na sua abordagem melódica e estrutural. A produção é limpa e poderosa, capturando a energia de uma banda a tocar em conjunto, sem comprometer a nitidez de cada instrumento.

Um dos maiores trunfos de "Winds of Time" é, sem dúvida, o vocalista Leo Unnermark. A sua voz é simplesmente espetacular, combinando um registo alto e potente, típico do power metal, com uma intensidade emocional e um controlo que poucos cantores conseguem igualar. É uma performance que ecoa as lendas do género, mas com uma identidade própria. As suas linhas vocais são o coração de cada canção, elevando o material a um nível épico.

As guitarras são outro destaque. Os riffs são nítidos e memoráveis, e os solos duplos de guitarra são uma celebração do que o heavy metal tem de melhor. Canções como a faixa-título "Winds of Time" e "Glory of the Warrior" demonstram uma excelente escrita de canções, com estruturas dinâmicas que levam o ouvinte numa jornada musical completa. O álbum flui com uma energia consistente, misturando faixas mais rápidas e agressivas com hinos de ritmo médio que são perfeitos para serem cantados.

Embora "Winds of Time" se mantenha fiel às suas influências, não é simplesmente uma imitação. A banda injecta a sua própria paixão e talento no material, resultando num álbum que soa fresco e vital. É um trabalho que não só presta homenagem ao passado, mas também mostra o caminho para o futuro do power metal tradicional nos EUA.

Em suma, "Winds of Time" é um debut fenomenal que se destaca como um dos melhores álbuns de power metal de 2025. É uma audição obrigatória para qualquer fã do género, e um sinal promissor de que os Wings of Steel estão aqui para ficar.

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sábado, 6 de setembro de 2025

Glenn Hughes - Chosen (2025) UK

Após nove anos de silêncio na sua carreira a solo, o "Voice of Rock", Glenn Hughes, regressa em grande forma com o aclamado álbum "Chosen". Lançado no dia 5 de setembro de 2025, este trabalho não é apenas o seu primeiro álbum a solo desde Resonate (2016), mas é também um triunfo que solidifica a sua lenda como um dos vocalistas e baixistas mais importantes da história do rock.

Produzido pelo seu parceiro de longa data, o guitarrista Søren Andersen, o álbum é uma poderosa mistura do hard rock de assinatura de Hughes, com a sua profunda sensibilidade soul e funk. "Chosen" mostra uma banda coesa e com uma química perfeita, com Hughes a ser acompanhado por Andersen na guitarra, Ash Sheehan na bateria e Bob Fridzema nos teclados.

O álbum abre com a faixa "Voice In My Head", que nos leva a uma viagem rock enérgica e melódica. O baixo de Hughes é imediatamente reconhecível, com as suas linhas vibrantes e ritmos fortes que servem de base para a sua performance vocal, que, aos 74 anos, continua a ser nada menos que inacreditável.

A faixa título, "Chosen", é uma canção que se constrói lentamente, com uma atmosfera misteriosa, antes de explodir num refrão cativante e poderoso. "Heal" é outro destaque, uma faixa de hard rock que demonstra a capacidade de Hughes em compor hinos de estádio. Para os fãs de um som mais pesado, "In The Golden" e "The Lost Parade" oferecem riffs mais fortes e uma abordagem mais sombria, remetendo para a fase mais pesada da carreira de Hughes.

O álbum também tem espaço para momentos de pura emoção e alma, como a balada de inspiração psicadélica "Come And Go" e a soul funky "Hot Damn Thing". "Chosen" é um álbum que reflete a jornada pessoal de Hughes, com letras que abordam a condição humana, a esperança e a aceitação. A produção é moderna e cristalina, mas mantém um toque orgânico e intemporal, que não ofusca a paixão e o talento dos músicos.

Embora alguns críticos notem que o álbum se mantém fiel à fórmula de Hughes sem grandes surpresas, a grande maioria considera que este é um dos seus trabalhos mais fortes e consistentes em anos. É um álbum que prova, uma vez mais, que Glenn Hughes não tem de abrandar e que a sua "Voz do Rock" está tão poderosa como sempre.

"Chosen" não é apenas um álbum para os fãs de longa data de Glenn Hughes ou Deep Purple, é um trabalho para qualquer um que aprecie rock & roll com alma, coração e uma performance vocal lendária.

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sexta-feira, 5 de setembro de 2025

Primal Fear - Domination (2025) Alemanha

Em 2025, os veteranos do power metal alemão Primal Fear regressam em grande estilo com o seu novo álbum, "Domination". O lançamento é notável, não só por marcar uma nova era para a banda após mudanças na formação (com a adição da guitarrista Thalia Bellazecca e do baterista André Hilgers), mas também por ser um testemunho da sua resiliência face a tempos difíceis.

O álbum de 13 faixas é uma demonstração de metal puro e sem concessões, misturando o power metal característico da banda com riffs mais pesados e agressivos. Desde a primeira audição, é evidente que a nova formação está a funcionar perfeitamente. A química entre os guitarristas Magnus Karlsson e a recém-chegada Thalia Bellazecca é um dos pontos altos do álbum, resultando em solos fluidos e riffs poderosos.

O álbum abre com o single "The Hunter", um hino bombástico que define o tom para o que se segue: ritmos implacáveis, guitarras trovejantes e os vocais poderosos e inconfundíveis de Ralf Scheepers. O facto de Scheepers, com 60 anos, ainda ser capaz de atingir notas tão altas e demonstrar uma performance vocal tão impressionante é um feito notável. Músicas como "Destroyer" e "Crossfire" mantêm o ritmo acelerado, proporcionando a energia que os fãs de Primal Fear esperam.

No entanto, "Domination" não se limita a faixas rápidas. O álbum também apresenta músicas mais melódicas como "Far Away" e hinos de ritmo médio como "I Am The Primal Fear", que já estão a ser considerados favoritos dos fãs. Um dos momentos mais notáveis e inesperados é a faixa instrumental "Hallucinations", que oferece um espaço para os guitarristas brilharem, e a épica "Eden", que supostamente conta com a participação de Melissa Bonny da banda Ad Infinitum.

A produção de Mat Sinner, Ralf Scheepers e Magnus Karlsson, com a mistura e masterização de Jacob Hansen, garante que o álbum soe clássico e, ao mesmo tempo, moderno. A bateria de André Hilgers e o baixo de Mat Sinner fornecem uma base rítmica sólida e poderosa. O álbum termina com "A Tune I Won't Forget", que é descrita como uma partida estilística, mostrando a disposição da banda em explorar novos caminhos.

Em suma, "Domination" é um regresso triunfante e um dos álbuns mais fortes do Primal Fear em anos recentes. É uma prova da vitalidade da banda, do talento dos novos membros e do poder duradouro do heavy metal. É um álbum que não pode faltar na coleção de qualquer fã do género.

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segunda-feira, 1 de setembro de 2025

Black Jack - XXI (2025) Índia

Os Black Jack, a banda de rock indiana, lançam o seu álbum "XXI" em 2025, um trabalho que demonstra a sua evolução musical e a sua capacidade de fundir as raízes do hard rock com uma sonoridade moderna e uma identidade única. O álbum é uma prova da resiliência e paixão da banda em continuar a sua jornada musical.

Desde o primeiro acorde, "XXI" estabelece uma atmosfera de rock musculado, mas com uma sensibilidade melódica que o distingue. A produção é polida e profissional, com um som que é ao mesmo tempo limpo e potente. As guitarras são o coração do álbum, com riffs que são simultaneamente pesados e cativantes, e solos que são cheios de feeling e técnica. Há uma clareza na mistura que permite que cada instrumento, da bateria que marca um ritmo sólido à guitarra que solta riffs e solos, brilhe.

A voz é um dos grandes trunfos de "XXI". O vocalista entrega uma performance cheia de paixão e emoção, com um timbre que se encaixa perfeitamente nas melodias. As melodias vocais são a alma do álbum, com refrões que são instantaneamente memoráveis e prontos para serem cantados. As letras, que exploram temas de esperança, resiliência e a busca por significado, ressoam com uma profundidade que complementa a musicalidade.

"XXI" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia e melodia constantemente elevado. Embora os Black Jack operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do hard rock melódico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de bandas como Skid Row, Guns N' Roses e outros gigantes do hard rock, "XXI" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que honra a tradição do género, mas com uma abordagem fresca e uma paixão que o tornam relevante para o público atual.

Em resumo, "XXI" é um triunfo para os Black Jack. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de hard rock puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável. Prepare-se para ser varrido pela sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "XXI" dos Black Jack? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste novo trabalho?

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Vicious Rumors - The Devil’s Asylum (2025) USA

Os Vicious Rumors, a lendária banda americana de heavy e power metal, regressam em 2025 com "The Devil’s Asylum", um álbum que é uma declaração de força e uma celebração da sua atitude intransigente. Para os fãs de riffs técnicos, vocais poderosos e uma energia implacável, este trabalho é uma audição obrigatória que prova que a banda continua a ser uma força a ser reconhecida no mundo do metal.

Desde os primeiros acordes, "The Devil’s Asylum" atinge o ouvinte com a ferocidade de um soco. A produção é robusta e cristalina, com um som que é grande, mas sem nunca sacrificar a energia crua da banda. As guitarras, a cargo de Geoff Thorpe, são o coração pulsante do álbum, com riffs pesados e intrincados que se fundem perfeitamente com solos cheios de shredding e feeling. O trabalho de guitarra é um dos pontos altos do álbum, demonstrando a mestria técnica e a paixão que definem a banda.

O vocalista, Ronny Munroe (Trans-Siberian Orchestra, ex-Metal Church), é uma força central, com um timbre que se encaixa perfeitamente na agressividade e grandiosidade do álbum. A sua voz é poderosa e cheia de atitude, entregando letras que exploram temas sombrios, internos e de ficção científica. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar momentos épicos e memoráveis.

"The Devil’s Asylum" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Vicious Rumors operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do heavy e power metal tradicional, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de bandas como Judas Priest, Iced Earth, e outros gigantes do heavy e power metal, "The Devil’s Asylum" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que celebra a essência do género: riffs poderosos, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "The Devil’s Asylum" é um triunfo para os Vicious Rumors. É um álbum que confirma o seu estatuto como uma das bandas de metal mais importantes da atualidade, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável. Prepare-se para ser varrido pela sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "The Devil’s Asylum"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho dos Vicious Rumors?

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sábado, 30 de agosto de 2025

Sweet Freedom - Blind Leading The Blind (2025) Suécia

Os Sweet Freedom, a banda sueca que opera no território do hard rock melódico e do AOR, regressam em 2025 com "Blind Leading The Blind". Este álbum é uma viagem musical que se aprofunda na essência do rock melódico, com uma produção de alta qualidade, melodias cativantes e uma atitude que remete à era dourada do género. Para os fãs de guitarras harmoniosas e vozes poderosas, este é um disco que promete uma experiência auditiva rica e gratificante.

Desde as primeiras notas, "Blind Leading The Blind" estabelece uma atmosfera de grandiosidade e melodia. A produção é impecável e cristalina, com um som que é grande e limpo, permitindo que as camadas melódicas se destaquem. As guitarras são o coração do álbum, com riffs que são simultaneamente pesados e cativantes, e solos cheios de feeling e técnica que remetem aos grandes mestres do género.

O vocalista é uma força central, com um timbre que tem tanto poder quanto emoção. Ele lidera as canções com uma confiança e um carisma inigualáveis. As melodias vocais são a alma do álbum, com refrões que são instantaneamente memoráveis e prontos para serem cantados. As letras, que exploram temas de esperança, resiliência e a busca por significado, ressoam com uma profundidade que complementa a musicalidade.

"Blind Leading The Blind" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia e melodia constantemente elevado. Embora os Sweet Freedom operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do hard rock melódico e AOR, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de bandas como Journey, Foreigner, e outros grandes nomes do rock melódico, "Blind Leading The Blind" é uma audição obrigatória. É um álbum que honra a tradição do género, mas com uma abordagem fresca e uma paixão que o tornam relevante para o público atual.

Em resumo, "Blind Leading The Blind" é um triunfo para os Sweet Freedom. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de hard rock melódico puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável.

Já teve a oportunidade de ouvir "Blind Leading The Blind"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste novo trabalho dos Sweet Freedom?

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Bryan Adams - Roll With The Punches (2025) Canadá


Bryan Adams, o icónico roqueiro canadiano com uma carreira que se estende por décadas, regressa em 2025 com "Roll With The Punches". Este álbum é mais do que uma coleção de novas canções; é uma viagem ao coração do rock and roll, com uma atitude que mistura a alma do blues, a energia do rock clássico e a familiaridade que se espera de um dos maiores compositores do nosso tempo.

Desde o primeiro acorde, "Roll With The Punches" estabelece um tom de autenticidade e paixão. A produção é calorosa e orgânica, com um som que é cru e honesto, capturando a energia de uma banda a tocar em conjunto. As guitarras, a cargo do próprio Bryan Adams, são o motor do álbum, com riffs que são simultaneamente pesados e cheios de feeling. Há um equilíbrio notável entre o rock puro e o blues, uma fusão que Bryan Adams domina com mestria.

A voz de Bryan Adams é o ponto focal. Com o seu timbre inconfundível, que transita entre um rosnado rouco e uma melodia viciante, ele lidera as canções com uma confiança e um carisma inigualáveis. As letras, que exploram temas de resiliência, luta, amor e a vida na estrada, ressoam com uma profundidade que complementa a musicalidade. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões.

"Roll With The Punches" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. O álbum equilibra rockers de ritmo acelerado com baladas mais introspectivas e emotivas, mostrando a versatilidade de Bryan Adams em navegar por diferentes matizes musicais. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de Bryan Adams, "Roll With The Punches" é uma audição obrigatória que demonstra que a sua paixão pelo rock and roll continua a arder forte. Para quem procura um rock honesto, com uma boa dose de blues e uma voz lendária à frente, este álbum é uma excelente escolha.

Em resumo, "Roll With The Punches" é um triunfo na discografia de Bryan Adams. É um álbum que confirma o seu estatuto como um dos maiores nomes do rock, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável. Prepare-se para ser varrido pela sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "Roll With The Punches"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho?

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quinta-feira, 28 de agosto de 2025

Helloween - Giants & Monsters (2025) Alemanha

Os Helloween, os pais do power metal europeu, regressam em 2025 com "Giants & Monsters", um álbum que é uma celebração da sua lenda e uma nova incursão na sua jornada musical. Com a formação expandida que se mostrou tão bem-sucedida no seu último álbum autointitulado, a banda entrega um trabalho que é simultaneamente nostálgico e fresco, recheado de energia, melodias e a grandiosidade que os define.

Desde o primeiro acorde, "Giants & Monsters" atinge o ouvinte com a força de um soco. A produção é impecável e potente, com um som que é enorme, mas sem nunca sacrificar a clareza e a individualidade de cada instrumento. As guitarras, a cargo de Michael Weikath e Sascha Gerstner, são o coração do álbum, com riffs que variam de pesados e contundentes a linhas melódicas e intrincadas. Os solos são virtuosísticos e incendiários, mas sempre a serviço da canção.

A grande força de "Giants & Monsters" reside na interação vocal. Com Michael Kiske, Andi Deris e Kai Hansen a partilhar as responsabilidades vocais, o álbum é uma tapeçaria rica em timbres e estilos. A voz mais límpida de Kiske, o timbre mais rouco e poderoso de Deris e a atitude punk de Hansen complementam-se na perfeição, criando uma dinâmica vocal que é a marca registada da nova era dos Helloween. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões.

Musicalmente, o álbum equilibra a sua sonoridade. Há a velocidade vertiginosa e as melodias épicas do power metal ("Giants"), bem como a diversão e a atitude mais roqueira ("Monsters"). As composições são bem construídas, com pontes e pré-refrões que constroem a tensão na perfeição antes das explosões melódicas dos refrões. A secção rítmica é uma força imparável, mantendo o groove e a pulsação em todas as faixas.

Para os fãs de Helloween, "Giants & Monsters" é uma audição obrigatória que demonstra que a banda continua a evoluir e a aperfeiçoar a sua fórmula. É um álbum que honra a sua herança, ao mesmo tempo que injeta uma frescura e uma energia que o tornam relevante para o público atual.

Em resumo, "Giants & Monsters" é mais um triunfo na discografia dos Helloween. É um álbum que confirma o seu estatuto como uma das bandas de metal mais importantes da atualidade, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável. Prepare-se para ser varrido pela sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "Giants & Monsters"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho dos Helloween?

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terça-feira, 26 de agosto de 2025

John Fogerty - Legacy: The Creedence Clearwater Revival Years (John's Version) (2025) USA

John Fogerty, uma das vozes mais icónicas e inconfundíveis da história do rock, regressa com "Legacy: The Creedence Clearwater Revival Years (John's Version)". Este álbum não é apenas uma compilação de êxitos; é uma declaração de intenções, um renascimento e uma reivindicação pessoal de um legado musical que, durante muito tempo, esteve enredado em disputas. É uma oportunidade para os fãs ouvirem as canções que moldaram uma geração, cantadas pelo seu criador, com a sabedoria e a paixão de décadas de experiência.

Desde os primeiros acordes, a familiaridade das canções de Creedence Clearwater Revival é instantânea. No entanto, o que torna este álbum especial é a energia e a emoção palpáveis em cada nova gravação. A produção é calorosa e orgânica, permitindo que a essência do rock americano puro e simples brilhe. A guitarra de Fogerty é, como sempre, o coração das canções, entregando os seus riffs icónicos e solos cheios de feeling que são tão essenciais para estas músicas quanto as próprias letras.

A voz de John Fogerty é o ponto focal. Embora os anos tenham adicionado uma rouquidão e uma profundidade, a sua paixão e o seu timbre inconfundível permanecem intactos. Ele canta estas canções não apenas com a memória, mas com a experiência de uma vida inteira. Os hinos como "Fortunate Son", "Bad Moon Rising" e "Proud Mary" ganham uma nova vida, soando mais urgentes e pessoais do que nunca. Há um sentimento de libertação e de triunfo que permeia o álbum, como se finalmente ele pudesse reivindicar as suas criações e apresentá-las ao mundo da sua perspetiva.

O álbum é uma celebração da mestria de composição de John Fogerty. A simplicidade e a força das melodias, a profundidade das letras e a energia crua do rock and roll estão em plena exibição. É uma audição gratificante tanto para os fãs de longa data, que se emocionam ao ouvir estas canções com uma nova roupagem, como para os novos ouvintes, que podem descobrir o génio de Fogerty na sua forma mais pura e intencional.

Em resumo, "Legacy: The Creedence Clearwater Revival Years (John's Version)" não é apenas um álbum; é um momento histórico na carreira de um dos maiores nomes do rock. É um trabalho que celebra um legado, ao mesmo tempo que o torna completamente novo. É um triunfo pessoal e musical que merece ser ouvido e apreciado.

Já teve a oportunidade de ouvir "Legacy"? Qual a sua faixa favorita e o que achou da nova roupagem destas canções clássicas?

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Burning Witches - Inquisition (2025) Suíça

As Burning Witches, a poderosa banda suíça de heavy metal, regressam com "Inquisition", um álbum que é uma declaração de força e uma celebração do metal tradicional na sua forma mais pura. Lançado em 2025, este trabalho é uma prova de que a banda continua a incendiar a cena do metal com a sua atitude e energia inabaláveis.

Desde o primeiro riff, "Inquisition" atinge o ouvinte com a força de um martelo. A produção é robusta e cristalina, com um som que é grande e limpo, mas sem nunca sacrificar a energia crua da banda. As guitarras, a cargo de Romana Kalkuhl e Larissa Ernst, são o coração pulsante do álbum, com riffs pesados e cativantes que remetem a gigantes como Judas Priest e Accept. Os solos são incendiários, cheios de shredding e feeling, e são perfeitamente integrados na estrutura das canções.

A vocalista, Laura Guldemond, é uma força central, com um timbre que se encaixa perfeitamente na grandiosidade do álbum. A sua voz é poderosa e cheia de atitude, entregando letras que celebram a força, a rebeldia e a luta pela liberdade. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar momentos épicos e memoráveis.

"Inquisition" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora as Burning Witches operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do heavy metal clássico, elas conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de bandas como Judas Priest, Accept, Helloween e outros gigantes do heavy metal tradicional e power metal, "Inquisition" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que celebra a essência do género: riffs poderosos, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "Inquisition" é um triunfo para as Burning Witches. É um álbum que confirma o seu estatuto como uma das bandas de metal mais importantes da atualidade, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável.

Já teve a oportunidade de ouvir "Inquisition" das Burning Witches? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho?

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domingo, 24 de agosto de 2025

Barnabas Sky - Over The Horizon (2025) Alemanha

Barnabas Sky, o projeto solo do multi-instrumentista alemão Markus Pfeffer (Lazarus Dream), regressa em 2025 com "Over The Horizon". Este álbum é uma viagem musical que se aprofunda no mundo do hard rock melódico e do AOR, com uma impressionante lista de convidados vocais que eleva cada canção. "Over The Horizon" é um trabalho que promete cativar os fãs de melodias ricas e vocais de primeira linha.

Desde as primeiras notas, o álbum estabelece uma atmosfera de grandiosidade e melodia. A produção é impecável e cristalina, com um som que é grande e limpo, permitindo que as camadas melódicas se destaquem. As guitarras, a cargo do próprio Markus Pfeffer, são o coração do álbum, com riffs que são simultaneamente pesados e cativantes, e solos cheios de feeling e técnica que remetem aos grandes mestres do género.

A principal força de Barnabas Sky reside nas colaborações vocais. Em "Over The Horizon", Pfeffer reúne um elenco impressionante de talentos de renome, cada um trazendo a sua própria identidade para as faixas. Esta diversidade vocal impede que o álbum se torne monótono e adiciona uma dimensão extra a cada canção. Há vozes que são sinónimo de hard rock melódico, outras que evocam o AOR clássico, e esta mistura cria uma tapeçaria vocal rica e variada. Cada vocalista eleva a sua respetiva faixa, transformando-as em pequenos hinos.

Musicalmente, o álbum é uma coleção de composições bem-estruturadas que demonstram a perícia de Pfeffer em criar hooks memoráveis. As canções fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia e melodia constantemente elevado. Embora a fórmula seja familiar para os fãs do hard rock melódico, o talento dos músicos envolvidos e a qualidade das composições mantêm o interesse do ouvinte.

Para os fãs de bandas como Avantasia (pela sua abordagem de convidados), e outros gigantes do rock melódico e AOR, "Over The Horizon" é uma audição obrigatória. É um álbum que honra a tradição do género, mas com uma abordagem fresca e uma paixão que o tornam relevante para o público atual.

Em resumo, "Over The Horizon" é um triunfo para Barnabas Sky. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de hard rock melódico puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável.

Já teve a oportunidade de ouvir "Over The Horizon"? Qual a sua colaboração vocal favorita neste álbum?

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Crowne - Wonderland (2025) Suécia

Os Crowne, o supergrupo sueco de hard rock melódico e heavy metal que reúne talentos como Jona Tee (H.E.A.T), Alexander Strandell (Art Nation), John Levén (Europe) e Christian "Kicken" Lundqvist (The Poodles), regressam em 2025 com "Wonderland". Este álbum é uma demonstração de força, melodia e uma proficiência que só se espera de músicos deste calibre.

Desde as primeiras notas, "Wonderland" estabelece uma atmosfera de grandiosidade. A produção é impecável e cristalina, com um som que é grande e limpo, mas sem nunca sacrificar a energia crua do rock. As guitarras são o coração do álbum, com riffs pesados e crocantes que se fundem perfeitamente com solos cheios de feeling e harmonias de guitarra duplas que remetem a lendas do género.

A voz de Alexander Strandell é, como sempre, o ponto focal e a força motriz do álbum. Com o seu timbre poderoso e o seu alcance impressionante, ele lidera as canções com uma confiança e um carisma inigualáveis. A sua performance vocal é cheia de paixão e emoção, transitando sem esforço entre gritos de rock e momentos de ternura. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões. A sua colaboração com Jona Tee na composição e nos teclados é uma combinação perfeita que eleva o material a outro nível.

"Wonderland" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. O álbum equilibra hard rock de ritmo acelerado com baladas poderosas e passagens mais melódicas, mostrando a versatilidade da banda. Embora os Crowne operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do hard rock melódico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida.

Para os fãs de bandas como H.E.A.T, Europe, The Poodles, e outros gigantes do rock melódico sueco, "Wonderland" é uma audição obrigatória. É um álbum que honra a tradição do género, mas com uma abordagem fresca e uma paixão que o tornam relevante para o público atual.

Em resumo, "Wonderland" é um triunfo para os Crowne. É um álbum que confirma o seu estatuto como uma das bandas mais importantes do hard rock melódico, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável. Prepare-se para ser varrido pela sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "Wonderland" dos Crowne? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho?

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sábado, 23 de agosto de 2025

Rust N’ Rage - Songs For Yesterday (2025) Finlândia

Os Rust N’ Rage, a banda finlandesa que se inspira na era dourada do glam metal e do hard rock melódico, regressam com "Songs For Yesterday". Este álbum é uma viagem nostálgica de volta aos anos 80, repleta de atitude, riffs cativantes e refrões grandiosos. Para os fãs de cabelos longos, calças de ganga rasgadas e melodias viciantes, este disco é um verdadeiro deleite.

Desde o primeiro acorde, "Songs For Yesterday" estabelece um tom de festa e diversão. A produção é polida e potente, com um som que é ao mesmo tempo moderno e fiel à sonoridade clássica. As guitarras são o coração do álbum, com riffs energéticos e solos que são técnicos, mas cheios de feeling. A banda demonstra uma compreensão profunda de como construir canções que são instantaneamente apelativas e com uma energia contagiante.

O vocalista, Georgios “George” Liourdis, é uma força central, com um timbre que se encaixa perfeitamente na estética da banda. A sua voz é poderosa e cheia de atitude, e ele lidera as canções com uma confiança inabalável. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar momentos épicos e memoráveis. As letras, que celebram a rebeldia, a juventude e a paixão pelo rock and roll, complementam na perfeição a sonoridade do álbum.

"Songs For Yesterday" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Rust N’ Rage operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do glam metal, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de bandas como Skid Row, Mötley Crüe, Bon Jovi e outros gigantes do hard rock e glam metal dos anos 80, "Songs For Yesterday" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que honra a tradição do género, mas com uma abordagem fresca e uma paixão que o tornam relevante para o público atual.

Em resumo, "Songs For Yesterday" é um triunfo para os Rust N’ Rage. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de hard rock e glam metal puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável. Prepare-se para ser levado de volta no tempo.

Já teve a oportunidade de ouvir "Songs For Yesterday"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste novo trabalho dos Rust N' Rage? 

Mob Rules - Rise Of The Ruler (2025) Alemanha

Os Mob Rules, a banda alemã veterana no cenário do power metal, regressam com "Rise Of The Ruler", um álbum que é, ao mesmo tempo, uma reafirmação da sua identidade e uma demonstração de evolução. Para os fãs de metal melódico com uma abordagem progressiva e refrões épicos, este trabalho é uma audição obrigatória.

Desde as primeiras notas, "Rise Of The Ruler" estabelece uma atmosfera de grandiosidade e complexidade. A produção é impecável e potente, com um som que é grande e limpo, permitindo que cada camada instrumental e vocal se destaque. As guitarras são o coração do álbum, com riffs que variam de pesados e contundentes a linhas mais melódicas e intrincadas. Os solos são virtuosos, mas sempre a serviço da canção, adicionando momentos de virtuosismo sem desviar o foco da emoção.

O vocalista, Klaus Dirks, é uma força central. Com um timbre distintivo e uma paixão inegável, ele lidera as canções com uma confiança e um carisma que se tornaram a sua marca registada. A sua performance vocal é cheia de emoção, e os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões. As letras, que frequentemente exploram temas de fantasia, mitologia e o triunfo da vontade, complementam na perfeição a sonoridade épica do álbum.

"Rise Of The Ruler" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. O álbum equilibra power metal de ritmo acelerado com baladas poderosas e passagens progressivas que mostram a versatilidade da banda. Os Mob Rules demonstram uma maturidade composicional que só anos de estrada podem trazer, criando uma experiência auditiva que é ao mesmo tempo familiar e emocionante.

Para os fãs de bandas como Gamma Ray, Helloween e outros gigantes do power metal, "Rise Of The Ruler" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que honra a tradição do género, mas com uma abordagem fresca e uma paixão que o tornam relevante para o público atual.

Em resumo, "Rise Of The Ruler" é um triunfo para os Mob Rules. É um álbum que confirma o seu estatuto como uma das bandas mais importantes do power metal, com uma dose generosa de riffs memoráveis, melodias inesquecíveis e uma execução impecável. Prepare-se para ser varrido pela sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "Rise Of The Ruler"? Qual a sua faixa favorita e o que mais o impressionou neste novo trabalho dos Mob Rules?

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terça-feira, 19 de agosto de 2025

Crystal Viper - The Live Quest (2025) Polónia

Contexto e lançamento

Crystal Viper, liderada pela poderosa vocalista e multi-instrumentista Marta Gabriel, lançou The Live Quest em 27 de junho de 2025 via Listenable Records, disponível em CD, vinil e formatos digitais. Este é o primeiro álbum ao vivo completo da banda, diferenciado de lançamentos anteriores mais curtos. A arte de capa, pintada por Mario Lopez (responsável pelas artes dos álbuns The Cult e The Silver Key), reforça a identidade visual consistente dos lançamentos recentes.

Registro e mixagem

Embora aberto a interpretações, segundo a líder Marta Gabriel, o álbum foi gravado inteiramente no festival Keep It True Rising, na Alemanha — uma noite memorável cuja energia justificou o registro único. A mixagem é amplamente elogiada, conseguindo conter a crueza sonora da apresentação sem sacrificar clareza — um feito admirável em álbuns ao vivo de heavy/power.

Conteúdo musical e dinâmica

Com apenas nove faixas (duração aproximada de 40 minutos), o repertório inclui músicas de destaque como “The Silver Key,” “The Cult,” “Metal Nation,” e a épica “The Last Axeman”. Esta seleção funciona mais como uma coletânea de performances do que como um show completo transmitido em sequência — uma experiência poderosa, mas talvez limitada em termos de cobertura completa do setlist ao vivo da banda. Ainda assim, a energia das composições é inegável.

Crítica e recepção

Destaca-se a excelente mixagem e qualidade sonora, além da variedade estilística que transita entre heavy speed no estilo Accept, power metal clássico e elementos da NWOBHM — sem perder identidade entre as faixas. A nota geral é boa, com altas pontuações em composição, execução, memorabilidade e produção.
Elogio o registro cru e vibrante, ainda que observe um pequeno incômodo técnico na separação sonora entre a introdução “Return to Providence” e “Fever of the Gods” — um corte que interrompe o momento de imersão na performance. Mesmo assim, classifico o álbum como uma adição valiosa à coleção dos fãs de metal ao vivo.
Destaco a energia visceral capturada e a performance impressionante ao vivo em faixas como “The Silver Key”, “The Witch Is Back” e “The Last Axeman”, destacando a presença firme de Marta Gabriel e a coesão do grupo.

Pontos fortes

 Atmosfera viva e crua: o álbum transmite a energia do palco com autenticidade.
 Execução técnica de alto nível, incluindo mixagem poderosa e precisão sonora.
 Performance marcante de Marta Gabriel, cuja presença de palco e interpretação vocal elevam o registro.
 Repertório sólido: faixas bem escolhidas com riffs memoráveis e identidade diversificada.

Pontos a considerar

 Duração relativamente curta para um álbum ao vivo (apenas nove faixas).
 Sensação de “compilação” mais do que um registro contínuo de show inteiro – pode frustrar quem esperava um álbum com setlist integral.
 Corte técnico perceptível entre abertura e primeira faixa completa que pode quebrar a imersão para alguns ouvintes.

Conclusão

The Live Quest é um álbum ao vivo que cumpre — e até supera — expectativas para um debut desse formato. Ele representa a força e maturidade de uma banda consolidada no heavy/power metal moderno, liderada por uma artista de presença única como Marta Gabriel. Se você procura um lançamento capaz de capturar a adrenalina do palco com qualidade e energia, este é um registro indispensável. Para fãs de heavy metal tradicional, esse álbum soa como um poderoso chamado para sentir o calor do metal ao vivo.

Resumo Crítico
Aspecto Avaliação

Atmosfera ao vivo Vibrante, crua, convincente
Qualidade sonora Mixagem potente e clara
Performance Marta Gabriel e banda em forma total
Repertório Poderoso, porém limitado em volume
Nota geral recomendável Muito boa — essencial para fãs do gênero

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Hammer King - Make Metal Royal Again (2025) Alemanha


Os Hammer King, a banda alemã que opera no reino do power metal e do heavy metal tradicional, regressam com "Make Metal Royal Again", um álbum que é uma declaração de intenções e um hino de fidelidade ao metal clássico. Lançado em 2025, este trabalho é uma prova de que a banda continua a reinar com uma sonoridade que é simultaneamente poderosa, melódica e cheia de atitude.

Desde o primeiro riff, "Make Metal Royal Again" atinge o ouvinte com a força de um soco. A produção é robusta e cristalina, com um som que é grande e limpo, mas sem nunca sacrificar a energia crua da banda. As guitarras são o coração pulsante do álbum, com riffs pesados e cativantes que remetem a gigantes do heavy metal tradicional. Os solos são incendiários, cheios de shredding e feeling, e são perfeitamente integrados na estrutura das canções.

O vocalista, Titan, é uma força central, com um timbre que se encaixa perfeitamente na grandiosidade do álbum. A sua voz é poderosa e cheia de atitude, entregando letras que celebram o metal, a honra e a vitória. Os refrões são hinos prontos para a arena, viciantes e feitos para serem cantados em plenos pulmões, mostrando a capacidade da banda em criar momentos épicos e memoráveis.

"Make Metal Royal Again" é um álbum que brilha pela sua consistência e coesão. As músicas fluem bem umas para as outras, mantendo um nível de energia constantemente elevado. Embora os Hammer King operem dentro de uma linguagem familiar para os amantes do heavy metal clássico, eles conseguem imprimir a sua própria marca, com composições que são ao mesmo tempo clássicas e cheias de vida. A banda não tenta reinventar a roda, mas sim roda-a com grande entusiasmo e competência.

Para os fãs de bandas como Manowar, Sabaton, Powerwolf e outros gigantes do heavy metal tradicional e power metal, "Make Metal Royal Again" será uma audição extremamente gratificante. É um álbum que celebra a essência do género: riffs poderosos, uma atitude desafiadora e uma paixão inegável.

Em resumo, "Make Metal Royal Again" é um triunfo para os Hammer King. É um álbum que entrega o que promete: uma dose generosa de metal puro e sem concessões, feito com paixão e uma execução impecável. Prepare-se para ser coroado com a sua energia.

Já teve a oportunidade de ouvir "Make Metal Royal Again" dos Hammer King? Qual a sua faixa favorita e o que mais o atraiu neste álbum?

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Ellefson-Soto - Unbreakable (2025) USA

Contexto e Produção

O segundo álbum da parceria entre o lendário baixista David Ellefson (ex-Megadeth) e o vocalista aclamado Jeff Scott Soto, vem acompanhado dos músicos italianos Andy Martongelli (guitarra) e Paolo Caridi (bateria), apresenta 11 faixas, incluindo a versão bônus “Death on Two Legs” (cover de Queen).
Gravado nos Rogue Studios em Wembley (Reino Unido) e produzido por Chris Collier (com passagens por Mick Mars, Korn, Flat Black), o álbum busca mesclar raízes clássicas do metal com a intensidade do rock moderno .

Energia, Temas e Convidados

O disco carrega riffs cativantes, vocais melódicos e letras pensativas — visionado como uma “assalto sônico” que reforça um tom pessoal, mais pesado e emocional, moldado pelas experiências de vida dos músicos .
Convidados especiais destacam-se como Laura Guldemond (Burning Witches) em “Poison Tears” e Tim “Ripper” Owens (KK’s Priest, ex-Judas Priest) em “Vengeance”, elevando o peso e a dramaticidade das faixas .

Análise Crítica

É elogiando particularmente o vigor e propósito que contrasta com o debut anterior, embora ressalte que nem todas as faixas atingem o alvo .
Destaques positivos incluem “Vengeance” pela combinação de peso e vocal potente, e “Poison Tears” pela melodia eficaz que lembra Lacuna Coil e Evanescence .
Por outro lado, críticas foram feitas a “The Day We Built Rome” — por soar como um rap-rock clichê semelhante àquele de bandas como Saliva — e “It’s Over When I Say It’s Over”, considerada bem composta, porém formulística e sem inovação.

Pontos Fortes

Autenticidade e química notável entre Ellefson e Soto, com uma atmosfera de camaradagem e criação coletiva.
Produção sólida e moderna que mescla influências clássicas e contemporâneas, mantendo uma consistência sonora com liberdade criativa.
Momentos de real impacto, especialmente nas colaborações com Guldemond e Owens, que acrescentam camadas de intensidade e emoção.

Pontos a Melhorar

Algumas faixas sofrem de excesso de familiaridade ou previsibilidade, não se destacando num álbum com clima tão pessoal e enérgico.
A fórmula tradicional pode afastar quem busca originalidade além de riffs poderosos e vocais marcantes.

Conclusão

Unbreakable é um álbum honesto — uma evolução autêntica que reafirma a visão criativa de Ellefson e Soto, não apenas como músicos de renome, mas como colaboradores sinceros e cheios de energia. Quando acertam — como nas faixas com convidados de peso ou nas construções realmente inspiradas — o resultado é excepcional. Contudo, os momentos mais formulaicos ressaltam que ainda há espaço para ousadia e inovação.

Notas rápidas:

Aspecto Destaque

Produção Forte, moderna e bem executada
Performance vocal Impecável por Jeff Scott Soto
Composições marcantes “Vengeance”, “Poison Tears”
Faixas menos memoráveis Algumas soam genéricas ou previsíveis

Recomendo para:

Fãs de metal clássico com toque moderno, admiradores do trabalho solo de Ellefson e de voz poderosa como a de Soto. Embora não impecável, Unbreakable é um passo corajoso e vibrante em direção a territórios emocionais mais profundos.

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segunda-feira, 11 de agosto de 2025

Warchild - This World Ends In Chaos (2025) Alemanha

Contexto e informações gerais

  • O álbum é o mais recente lançamento da banda alemã Warchild, em formato digital, lançado em 5 de agosto de Classificado geralmente como Melodic Heavy Metal ou Power Metal, composto por 12 faixas com cerca de 50 minutos de duração total.

Estilo e sonoridade

  • A abertura instrumental “Excitation” cria um clima ambiente que conduz a “The Fear”, ostentando a voz áspera do vocalista Markus e refrões cativantes — uma entrada clássica no estilo power metal tradicional.
  • A faixa-título traz o equilíbrio ideal entre melodia e peso, destacando-se como o ponto central do álbum.
  • “Alive Alone” oferece um toque mais suave com teclados atmosféricos, enquanto “Of Love and Pain” e “Nothing Is Forever” se destacam como poderosas power ballads no coração do disco.
  • O encerramento com “Die Alone” reforça o clima sombrio e mantém a coerência temática até o fim.

Destaques

  • O que chama atenção é o equilíbrio entre momentos melódicos refinados e trechos mais densos e tradicionais, evidenciando uma habilidade composicional segura.
  • Faixas como a sequência introdutória até a faixa principal e os interlúdios emocionais, como “Of Love and Pain”, oferecem variedade textural no repertório.

Críticas e pontos de melhoria

  • Embora algumas faixas sejam bem construídas e cativantes, o álbum como um todo não inova drasticamente — muitos momentos ainda soam genéricos dentro do cenário do metal, demandando múltiplas audições para realmente “pegar”.
  • A divulgação reduzida pode limitar o alcance do álbum, prejudicando sua visibilidade num mercado competitivo.

Conclusão — Vale a pena ouvir?

This World Ends in Chaos é um álbum bem estruturado dentro dos moldes do power/melodic metal alemão, ideal para fãs que apreciam equilíbrio entre melodias emotivas e riffs tradicionais. Embora não reinvente o gênero, oferece faixas agradáveis e momentos de destaque (como o título, “Alive Alone”, e as power ballads). A dedicação da banda ao manter o estilo desde os anos 90 também merece respeito.

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